Amor e Revolução lembra a década de 60 no Brasil
A novela Amor e Revolução nem bem estreou e já começa a incomodar certos setores da sociedade brasileira, na história, que tem como pano de fundo a época da
ditadura militar no país. A produção é alvo de um abaixo-assinado promovido justamente por militares, que exigem a derrubada da atração. A justificativa é um suposto acordo entre o Governo Federal e o apresentador Silvio Santos. De acordo com o documento, “se trata de um acordo firmado com o empresário Silvio Santos, visando o saneamento do ‘Banco Panamericano’ do próprio empresário”.
Ditadura militar
“O efetivo da Forças Armadas, tanto da ativa como inativos e pensionistas, vem respeitosamente através desse abaixo assinado, como um instrumento democrático, solicitar do digno Ministério Público Federal (…) providências em defesa da normalidade constitucional”, diz o documento.
O texto, criado no dia 1º de abril – data de instauração da ditadura militar
no país –, é de iniciativa de José Luiz Dalla Vecchia, membro da diretoria da Associação Beneficente dos Militares Inativos da Aeronáutica (ABMIGAer), e já conta com quase 300 assinaturas. Ao lançar a novela, na semana passada, o autor Tiago Santiago comemorava o tom “revolucionário” do tema.
– Vamos mostrar o lado terrível da ditadura e o lado lindo e romântico dos anos 60 – disse a jornalistas.
Segundo ele, “o projeto de repassar a história do Brasil daqueles anos é muito ambicioso e rico em acontecimentos importantes de 1964 a 1972″. Entram no contexto do folhetim prisões, perseguições, torturas, revolução na moda e comportamento, movimento hippie e pacifista e festivais em plena ditadura militar.
(CdB - Por Redação, com agências de notícias - de São Paulo)
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Clique no endereço e conheça o abaixo-assinado:
http://www.militar.com.br/modules.php?name=Abaixo_Assinado&file=assinar&asid=19
Conheçam também a http://abmigaer.org.br/
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