sexta-feira, 30 de abril de 2010

Pré-candidato ao governo do RJ tem dificuldade para conseguir um vice. Ajude-o.

Um pré-candidato ao governo do Estado amarga uma das grandes frustrações de sua carreira política: A dificuldade em conseguir um VICE. Observem que grafei com todas as letras em caixa alta.
No Rio nestes últimos dias, pude ouvir em várias rodas de políticos essa afirmativa. É lógico que algumas vezes provoquei o assunto. Muitas brincadeiras em torno da situação solitária do já velho senhor. Uns apostam que até o ex-secretário Álvaro Lins recusou a empreitada. Silveirinha nem se fala. Havia uma esperança do Roberto Jefferson aceitar o convite, mas foi tudo por água abaixo. Ele teria dito: "não quero me misturar e macular o meu nome..."
Afinal, quem seria o vice ideal para esse bangalafumenga?

Vereadora Ilsan Viana abre canal de diálogo na blogosfera

"Como forma de me comunicar com a população e prestar contas de minhas atividades como vereadora,além de receber sugestões e debater os assuntos de interesse da população, coloquei hoje no ar o blog" http://ilsanviana.blogspot.com"

Atenciosamente,
Ilsan Viana

terça-feira, 20 de abril de 2010

O tom "plebiscitário" e adulto que os candidatos do PT e PSDB já dão na pré-campanha.

Serra está mais para biruta de aeroporto, afirma Dilma
Pré-candidata do PT defende o PAC e cita críticas e elogios do tucano.
Nesta segunda-feira (19), em Minas Gerais, Serra fez críticas ao programa.


A pré-candidata do PT, Dilma Rousseff (RS), afirmou nesta segunda-feira (19) que o pré-candidato do PSDB, José Serra (SP), parece “biruta de aeroporto” ao comentar críticas que o tucano fez nesta tarde ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Ela lembrou elogios feitos anteriormente pelo candidato tucano ao governo e destacou que o PSDB fez oposição durante todo o governo Luiz Inácio Lula da Silva.

Em viagem a Minas Gerais nesta segunda-feira (19), Serra fez críticas ao PAC, afirmando que o programa é uma lista de obras e que a maioria não foi cumprida.

Questionada sobre a declaração do adversário e se os elogios e as críticas do tucano o caracterizavam como “lobo em pele de cordeiro”, a ministra disse: “Ele está mais é para biruta de aeroporto. Cada dia de um jeito. É impossível se passar pelo que não é”. Dilma destacou que a oposição fez críticas ao programa Bolsa Família na época de seu lançamento e ao programa Minha Casa Minha Vida.

O G1 tentou contato com o pré-candidato tucano após a declaração de Dilma, mas ele já havia encerrado sua agenda pública no estado e não comentaria o assunto, informou sua assessoria.

A pré-candidata também fez uma defesa do PAC. Dilma chegou a ser chamada por Lula de “mãe” do programa quando ocupava a Casa Civil. “O PAC é um imenso esforço para fazer nosso país voltar a investir”. Ela destacou que foram aumentados prazos de financiamentos para grandes obras e enfatizou investimentos em saneamento, ferrovias e hidrelétricas.

A petista afirmou ainda que o adversário terá dificuldades se quiser acabar com este programa. “Eles falam em acabar com o PAC, que é uma lista de obras, que não ser para nada, mas vai ter que falar isso com os prefeitos”.

Ela não quis comentar os resultados das últimas pesquisas eleitorais e afirmou que a fórmula de aumentar seu eleitorado entre as mulheres é a “conversa”. “Vou conversar com elas, conversar com as mulheres. Vou utilizar todas as mídias permitidas para isso. Eu sempre digo que nós mulheres somos 52% da população e que os outros 48% são nossos filhos, então estamos em casa”.

19/04/2010 16h46 - Atualizado em 19/04/2010 17h21
Serra está mais para biruta de aeroporto, afirma Dilma
Pré-candidata do PT defende o PAC e cita críticas e elogios do tucano.
Nesta segunda-feira (19), em Minas Gerais, Serra fez críticas ao programa.
Eduardo Bresciani
Do G1, em Brasília

A pré-candidata do PT, Dilma Rousseff (RS), afirmou nesta segunda-feira (19) que o pré-candidato do PSDB, José Serra (SP), parece “biruta de aeroporto” ao comentar críticas que o tucano fez nesta tarde ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Ela lembrou elogios feitos anteriormente pelo candidato tucano ao governo e destacou que o PSDB fez oposição durante todo o governo Luiz Inácio Lula da Silva.

Em viagem a Minas Gerais nesta segunda-feira (19), Serra fez críticas ao PAC, afirmando que o programa é uma lista de obras e que a maioria não foi cumprida.

Questionada sobre a declaração do adversário e se os elogios e as críticas do tucano o caracterizavam como “lobo em pele de cordeiro”, a ministra disse: “Ele está mais é para biruta de aeroporto. Cada dia de um jeito. É impossível se passar pelo que não é”. Dilma destacou que a oposição fez críticas ao programa Bolsa Família na época de seu lançamento e ao programa Minha Casa Minha Vida.

O G1 tentou contato com o pré-candidato tucano após a declaração de Dilma, mas ele já havia encerrado sua agenda pública no estado e não comentaria o assunto, informou sua assessoria.

A pré-candidata também fez uma defesa do PAC. Dilma chegou a ser chamada por Lula de “mãe” do programa quando ocupava a Casa Civil. “O PAC é um imenso esforço para fazer nosso país voltar a investir”. Ela destacou que foram aumentados prazos de financiamentos para grandes obras e enfatizou investimentos em saneamento, ferrovias e hidrelétricas.

A petista afirmou ainda que o adversário terá dificuldades se quiser acabar com este programa. “Eles falam em acabar com o PAC, que é uma lista de obras, que não ser para nada, mas vai ter que falar isso com os prefeitos”.

Ela não quis comentar os resultados das últimas pesquisas eleitorais e afirmou que a fórmula de aumentar seu eleitorado entre as mulheres é a “conversa”. “Vou conversar com elas, conversar com as mulheres. Vou utilizar todas as mídias permitidas para isso. Eu sempre digo que nós mulheres somos 52% da população e que os outros 48% são nossos filhos, então estamos em casa”.
19/04/2010 16h46 - Atualizado em 19/04/2010 17h21
Serra está mais para biruta de aeroporto, afirma Dilma
Pré-candidata do PT defende o PAC e cita críticas e elogios do tucano.
Nesta segunda-feira (19), em Minas Gerais, Serra fez críticas ao programa.
Eduardo Bresciani
Do G1, em Brasília

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Site de ex-ministra foi lançado nesta segunda
(Foto: Reprodução/G1)A pré-candidata do PT, Dilma Rousseff (RS), afirmou nesta segunda-feira (19) que o pré-candidato do PSDB, José Serra (SP), parece “biruta de aeroporto” ao comentar críticas que o tucano fez nesta tarde ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Ela lembrou elogios feitos anteriormente pelo candidato tucano ao governo e destacou que o PSDB fez oposição durante todo o governo Luiz Inácio Lula da Silva.

Em viagem a Minas Gerais nesta segunda-feira (19), Serra fez críticas ao PAC, afirmando que o programa é uma lista de obras e que a maioria não foi cumprida.

Questionada sobre a declaração do adversário e se os elogios e as críticas do tucano o caracterizavam como “lobo em pele de cordeiro”, a ministra disse: “Ele está mais é para biruta de aeroporto. Cada dia de um jeito. É impossível se passar pelo que não é”. Dilma destacou que a oposição fez críticas ao programa Bolsa Família na época de seu lançamento e ao programa Minha Casa Minha Vida.

O G1 tentou contato com o pré-candidato tucano após a declaração de Dilma, mas ele já havia encerrado sua agenda pública no estado e não comentaria o assunto, informou sua assessoria.

A pré-candidata também fez uma defesa do PAC. Dilma chegou a ser chamada por Lula de “mãe” do programa quando ocupava a Casa Civil. “O PAC é um imenso esforço para fazer nosso país voltar a investir”. Ela destacou que foram aumentados prazos de financiamentos para grandes obras e enfatizou investimentos em saneamento, ferrovias e hidrelétricas.

A petista afirmou ainda que o adversário terá dificuldades se quiser acabar com este programa. “Eles falam em acabar com o PAC, que é uma lista de obras, que não ser para nada, mas vai ter que falar isso com os prefeitos”.

Ela não quis comentar os resultados das últimas pesquisas eleitorais e afirmou que a fórmula de aumentar seu eleitorado entre as mulheres é a “conversa”. “Vou conversar com elas, conversar com as mulheres. Vou utilizar todas as mídias permitidas para isso. Eu sempre digo que nós mulheres somos 52% da população e que os outros 48% são nossos filhos, então estamos em casa”.

Eduardo Bresciani
Do G1, em Brasília

sábado, 17 de abril de 2010

Especialistas questionam estudos e viabilidade da hidrelétrica de Belo Monte

Batalha do Xingu

Aquilo que o ministro esconde e a mídia ajuda, é uma obra que não se compara a nenhuma outra hidrelétrica jamais construída no país, com quatro grandes barragens, duas usinas com turbo-geradores, uma represa no Xingu e cinco pequenas represas em terra firme na região da Rodovia Transamazônica, dezenas de quilômetros de diques para evitar o extravasamento da água represada, mais de 50 mil hectares alagados, outro tanto destruído pelos canteiros de obras, retirada de material rochoso, escavações de largos e longos canais, estradas e outras construções. Mais de 20 mil pessoas serão expulsas de suas moradias, a maioria delas nos bairros de Altamira, cidade que se tornará uma pequena São Paulo, cercada pelo seu próprio esgoto jogado nos vários igarapés que a cruzam antes de desaguar no Xingu, e com inundações cada vez mais destrutivas e putrefatas.

A Licença Prévia (LP) foi concedida à empresa “holding” federal de eletricidade, a Eletrobrás, e os condicionantes exigidos devem ser por ela cumpridos. Só que as empresas que vão de fato construir e operar a usina ainda não são conhecidas, nem mesmo a Eletrobrás será a sócia principal de qualquer consorcio empresarial que venha a ser formado, pois o governo Lula a proibiu de ser majoritária; pode ser até que nem esteja presente na composição acionaria, e que alguma de suas grandes filiais (como Furnas ou Chesf) seja bastante minoritária. Portanto, os capitais privados internacionais ou mesmo de origem nacional que “ganharem” a licitação –pra quem nisso acredita– estão desoneradas de qualquer obrigação ambiental.

No próprio verbete de 11 linhas que informa na LP o escopo da obra licenciada, os iluminados cometeram um ato falho, reconhecendo o que sempre foi escamoteado: que, no trecho abaixo da barragem Pimental, o Xingu terá uma vazão d’água “residual”. E a reafirmação de uma mentira: de que somente dois municípios, Vitoria do Xingu e Brasil Novo, seriam atingidos pelas conseqüências diretas da obra. Negam que os municípios de Senador Porfírio e Anapu, na outra margem da Volta Grande do Xingu, sejam prejudicados.

A licença concedida engloba a) os quatro canteiros de obras das quatro barragens; b) as linhas elétricas de alta voltagem para alimentar esses canteiros; c) as Linhas de Transmissão das duas usinas até as Subestações já existentes da Eletronorte e que permitiriam ligá-las ao sistema brasileiro interligado; d) as jazidas de retirada de rochas, areia e terra para as obras e d) as rodovias de serviço pesado que ligariam os quatro canteiros de obras à Rodovia Transamazônica, que nesse trecho ainda não é hoje asfaltada.

Nas LPs é costume colocar as exigências a serem cumpridas no verso da licença. Nesse caso, o verso tem oito paginas e 40 itens, dos quais seis deles preocupados com os planos para salvar, monitorar e reproduzir as tartarugas, e nenhum deles mencionando as 20 mil pessoas a serem expulsas.

Na exigência nº 32 , o Ibama abre mão de licenciar os alojamentos de trabalhadores, os sistemas de água, esgoto, drenagem e aterros de lixo correspondentes, todas as demais estradas, inclusive as que deveriam ser remanejadas, novos portos necessários para a obra. Esse item cita no meio dessa lista das “sobras” a licenciar, genericamente, os “ressentimentos”, que não tem qualquer previsão nem planejamento no Estudo de Impacto Ambiental, nem qualquer compromisso de que os mais de vinte mil cidadãos seriam reassentados.

No item 28, exige-se que o Incra e o Instituto de Terras do Pará se manifestem sobre os “assentamentos a serem atingidos”, ou seja, sobre os colonos que anos antes batalharam e receberam seus lotes e que devem sair. Quem sabe façam com eles o mesmo que estão fazendo as empresas que constroem a usina de Estreito, na divisa do Tocantins com o Maranhão: nada! Que deixem de ser colonos e se virem!

Uma grande novidade é a democracia racial: de tanto os críticos insistirem que milhares de índios moravam na região, fora de Terras Indígenas delimitadas, ou seja, em bairros de Altamira e nas barrancas do Xingu, o Ibama acaba exigindo, no item 19, que sejam feitos programas mitigatórios e compensatórios para essas famílias, “considerando a especificidade da questão indígena, sem no entanto gerar diferenciação de tratamento no âmbito da população da Área diretamente afetada e da Área de Influencia direta”. Ou seja: não ouviram nem consultaram ninguém decentemente, não tem porque fazer com os índios. Não tem compromisso de reassentar ninguém, nem os índios. Todo mundo tem que ser desrespeitado igual e empobrecer igual. Nem o aristocrata pernambucano Gilberto Freyre imaginou tanta igualdade de direitos nessa população miscigenada e pacífica.

Outros itens mirabolantes exigem que seja mantida pela Eletrobrás a qualidade da água nas represas –coisa que raras prefeituras e governos estaduais fazem hoje nos rios, represas e litorais brasileiros- e que seja resolvida de alguma maneira a “transposição das embarcações na barragem Pimental”. Os iluminados supõem naturalmente que as voadeiras de oito a doze passageiros e os pequenos batelões de uma tonelada que ali trafegam atualmente possam ser versáteis a ponto de vencer os pedrais e a vazão “residual” em meio aos pedrais e ilhas abaixo da barragem, depois serem guinchados gratuitamente por alguma grua e depois navegarem numa grande represa com ondas e ventos fortes, chegando sãos e salvos em Altamira no mesmo dia.

Mas o que certamente algumas ONGs conservacionistas gostaram mesmo nessa LP, está nos itens 24 e 28. O item 24 prevê a criação de três novas Unidades de Conservação Ambiental: uma tipo APA (em geral totalmente fictícia em termos de proteção, pelo Brasil afora) para as tartarugas no trecho seco da Volta Grande, outra “de Preservação permanente” numa área a escolher, que tenha cavernas importantes – cuja existência sempre foi rechaçada no EIA ; e outra, “de Uso sustentável” para conservar o ambiente dos pedrais rio acima até a foz do maior afluente do Xingu, o rio Iriri -exatamente a área prevista para a próxima destruição hidrelétrica, a usina Babaquara, agora chamada “usina Altamira”, para puxar o saco dos políticos e comerciantes da cidade. O item 28 exige a instalação, pela a Eletrobrás, de duas bases de fiscalização ambiental, flutuantes e completamente equipadas. Quem sabe essas bases servirão para fazer o que fazem as lanchas e camionetes adquiridas pelas empresas que estão construindo as obras no rio Madeira, em Rondônia: policiar e intimidar os pobres moradores ribeirinhos que insistem em continuar pescando e plantando mandioca e feijão para comer.

O que o ministro e o presidente do Ibama realmente gostaram foi de anunciar o “preço” da licença, segundo eles, a modesta quantia de R$ 1,5 bilhão, isto é, mais de 10% do valor total de investimento que o governo está anunciando ou menos da metade do que os empresários e estudiosos calculam. Nesse caso, o ministro nem esperou que a Eletrobrás fizesse a conta direitinho e apresentasse o “Valor de Referência (VR) para fins de Compensação Ambiental e as informações necessárias ao cálculo do grau de Impacto (GI) conforme o Decreto 6.848, de 14.05.2009.”

Não sabemos se o Messias do Ibama pretende obter cargos eletivos e precisaria de fundos para a campanha, mas o ministro Minc certamente sim, pois vai se desincompatibilizar ainda esse mês para concorrer. Para mim e todos os que ajudaram o Belo Monte a morrer duas vezes e ainda batalhamos para que o rio Xingu e seus moradores sejam salvos da destruição e da pobreza, e para que o dinheiro publico seja salvo da maior roubalheira já inventada, esse deputado dos coletes coloridos não merece em 2010 ser eleito nem síndico de prédio na Zona Sul do Rio de Janeiro.

Oswaldo Sevá é professor no Departamento de Energia e na Pós-Graduação em Antropologia da Unicamp, estudioso de hidrelétricas há 35 anos e do projeto Belo Monte há 22 anos.


Retirado de: http://blogdaamazonia.blog.terra.com.br/2010/02/05/belo-monte-licenciar-destruir-e-meter-a-mao/

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Todo apoio ao quadro funcional, técnico e de professores da UENF pela luta que reivindica seus direitos.
Ler no UENFezado que ainda existem funcionários de uma niversidade que temem retaliações de chefes pelegos é no mínimo ridículo.
Há que se entender que a vitória ou a derrota será de todos. Assim sendo, a covardia é saber que alguém faz algo por você, enquanto você está de braços cruzados.
Básico Nobres!!!!!!!!

Concurso para o IFF oferece várias vagas em diversas atividades

Confira clicando no link abaixo:

terça-feira, 13 de abril de 2010

D. Helena Leite, sua lembrança será a sensação da Paz

Só agora (16h49), li a nota publicada pela Jane, no Estou Procurando, sobre o falecimento de D. Helena. Pessoa que aprendi a respeitar e admirar, principalmente pela linda família que, juntamente com o professor Eraldo Leite, souberam criar.
Me acomete um vazio muito grande. Vem à mente a educação, a simpatia e a devoção de toda uma vida dedicada à Paz, através de sua dedicação à Diocese de Campos. Todos os adjetivos herdados pelos filhos - que considero como irmãos.
Confesso que não tive coragem de visitá-la, como me "pediu" a querida Lelê. Mas foi por motivos fortes. De evitar, há muito, certas emoções.
Que a fé que vocês cultivam se transforme em força para superar este momento único.
A todos os netos e familiares, um sofrido abraço.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Por que a polarização ao debate?

A tentativa de polarizar a disputa à Presidência da República entre os candidatos do PT e PSDB, ignorando outras candidaturas, é a negação ao debate por um novo modelo de gestão. Quem tem dúvida do continuísmo abstrato do governo FHC nos anos Lula? A manutenção dos principais nomes da área econômica são prova disto.
O governo que se finda, como outro qualquer, adaptou programas, trocou de nome e adotou a criança. Dona Ruth Cardoso foi uma das principais colaboradoras ao criar, dentro do Comunidade Solidária, projetos que hoje são base de campanha e peso de troca.
O que criticamos localmente não é diferente do que assistimos no âmbito federal.
A polarização afasta o brasileiro de novos debates, principalmente do acesso às novas formas de se pensar e de fazer política.
Ficar com os dentes cravados no osso sem a perspectiva de novos horizontes é incoerente para pensadores e para quem acredita manter discurso de vitorioso na política, como se estivesse torcendo por um time de futebol em campeonato. E me parece bem isso.
Todos sabemos que uma Nação se constrói com uma democracia oriunda de partidos fortes nas mais diversas vertentes que uma agremiação política deve ter e ser. Mas, tal qual o futebol, a política também tem os seus cartolas. Os idealistas que chegam às cadeiras eletivas e lá passam pelo processo de mutação do poder. Tudo isto aliado a uma Legislação Eleitoral fraca e permissiva. Por que adiar a votação Ficha-Limpa? Por que permitir coligações e coalizões espúrias?
Parece que para deixar sem resposta militantes crédulos e dirigentes que não sabem explicar bem como uma eleição supera uma ideologia, baseada em programas e estatutos próprios. Aí vale tudo! Aí, a água pode se misturar ao óleo, e tudo bem!

domingo, 11 de abril de 2010

Candidatura de Marina Silva toma perfil popular com doação de brasileiros.

O Partido Verde contabiliza R$ 202,9 mil em doações feitas por meio de seu site até o final de março. Uma ferramenta disponível na página da legenda permite que o filiado ou simpatizante informe seu CPF e gere um boleto no valor que quiser, a partir da quantia mínima de R$ 20.

Antes de gerar o boleto, há um campo para que o doador autorize ou não a divulgação de seu nome. Relatório da Secretaria de Finanças do PV aponta que 64 doadores autorizaram a divulgação de seus nomes. De acordo com o tesoureiro da legenda, Reynaldo Nunes Morais, cerca de 20 pessoas não autorizaram que seus nomes fossem divulgados.

No site do PV está disponível um relatório que contabiliza R$ 2.196 em doações feitas por 53 pessoas desde o dia 1º de dezembro até o dia 20 de janeiro. Desta forma, pouco mais de 30 pessoas teriam sido responsáveis por elevar o montante para R$ 200 mil até o final de março. O novo balanço e a relação de doadores deverá ser publicada na página do partido na próxima semana, segundo o tesoureiro.

Reynaldo Morais acredita que algumas doações feitas em fevereiro e março tenham sido de valores altos, de R$ 10 mil a R$ 30 mil. "Não temos um relatório em cima das doações, dos valores. Sei que uma parte das doações eram pequenas. Então, por paralelo, sei que haveria doações por esse nível aí. É uma questão de matemática", diz.

Efeito Obama?
O tesoureiro conta que o próximo passo será o envio de cartas aos filiados pedindo doações. Talvez embalado pelo “efeito Obama”, que arrecadou US$ 500 milhões pela internet para a campanha do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a expectativa do tesoureiro é aumentar a base de colaboradores e fazer da internet a maior fonte de recursos da campanha.

"A pessoa contribui e deixa endereço, e-mail, telefone. É uma forma de manter o contato. Quando começar a campanha, além dessas doações, vamos ter um banco de dados expressivo para a gente poder ampliar mais ainda”, diz Morais.

O vereador Alfredo Sirkis, coordenador da pré-campanha da senadora Marina Silva à Presidência da República, espera alavancar a arrecadação online quando o período eleitoral começar e as doações passarem a ser feitas em nome da campanha de Marina, e não mais em nome do partido.

“A nossa grande esperança é poder nivelar [com outros candidatos] justamente na arrecadação de pessoa física, em pequenas quantias, pela internet. É claro que, em relação às doações de empresas, tanto a Dilma (pré-candidata do PT ao Planalto) quanto o Serra (pré-candidato do PSDB) levam uma vantagem muito grande”, diz.

Cartão de crédito
Com o início da campanha, o partido deverá lançar no site uma ferramenta para doações com cartão de crédito, algo inédito nas campanhas eleitorais brasileiras. Para o tesoureiro, no entanto, as contribuições por boleto são a grande aposta de arrecadação.

"Você emite o boleto e paga em qualquer caixa bancário. O mais complicado é a comunicação, as pessoas saberem onde ir e o quanto é simples. Não tenho certeza se a doação por cartão de crédito vai pegar. Acho que a questão do boleto é mais simples. O cartão ainda tem complicações", diz.

Doações de empresas não serão aceitas pela internet, nem agora, nem após o início da campanha para haver um “controle” maior, segundo o tesoureiro. Além disso, o PV determinou que seus candidatos não recebam doações de empresas produtoras de armas, tabaco, transgênicos e daquelas com problemas ambientais.

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a arrecadação por meio de boletos emitidos pela internet devem constar da prestação de contas do partido. No caso de doações feitas por filiados, a legenda não precisa emitir recibo eleitoral. Já para não filiados, e se o dinheiro for utilizado na pré-campanha ou na campanha, o partido terá que identificar a fonte dos recursos.

2- Marina hoje em São Paulo:
A senadora Marina Silva, pré-candidata do Partido Verde (PV) à Presidência da República, afirmou neste domingo (11), em referência aos outros dois pré-candidatos Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), que as campanhas deste ano não poderão apenas comparar passados.

“Estamos no começo da campanha e o que foi proposto neste começo foi comparar o passado do presidente Lula com o passado do presidente Fernando Henrique. Isso não é visão estratégica de país. Nessa campanha o eleitor vai exigir uma nova postura. Vai ser processo político, não vai ser plebiscito”, disse.

Para Marina, tanto Dilma como Serra já começaram a perceber isso. “A ministra Dilma disse em Minas sobre a importância da educação e o governador Serra falou sobre a questão ambiental. (...) Acho que agora é se unir em torno do Brasil”.
(G1)

sábado, 10 de abril de 2010

Duas secretárias não se beijam!

Dia desses uma secretária educada foi chamada ao gabinete da mandatária e PROHIBIDA de continuar com as demissões constantes que estava promovendo. Tudo por conta de um pedido da sua antecessora, uma secretária teatral, que usou como argumento a participação efetiva de seus pupilos na campanha eleitoral.
Esta decisão obriga a permanência de cabos eleitorais em cargos técnicos. Depois se pergunta o porquê de tudo estar tão caótico.
As rusgas entre os secretários, assessores e a intervenção forte do dono da terra têm sido motivo para um estresse controlado por fortes medicamentos.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Que cidade...

É óbvio, evidente que o executivo municipal se lixa para os munícipes. Põe acima de tudo interesses outros na administração, diferentemente das necessidades básicas da população.
A cada momento temos notícias de verdadeiro flagelo nas diversas e principais pastas da Prefeitura. É repugnante saber que os dirigentes do Sepe tiveram que provocar o Ministério Público Estadual acerca dos mais de 100 alunos que precisam migrar para Quissamã por falta de escola.
É incompreensível como não se honra alugueres com pessoas que dependem desta renda para viver. É repugnante saber das mazelas da saúde.
É nojento trafegar em ruas como a Dr. Mattos, que mais parece uma pista de motocross com imensas crateras.
Ver a situação precária do nosso transporte urbano, tanto na frota quanto na organização inexistente. Tudo pela simples falta de rigor por parte da concedente. Pior ainda foi a greve dos rodoviários, já que a Prefeitura repassa uma verba mirabolante para honrar a pieguice do famigerado 1 real. E ficaria todo o dia aqui escrevendo...
A prática de se manter o centro e áreas nobres um brinco deve ter sido adquirida no Governo do Estado. Pois basta se afastar desses locais para se cair na real. Por que só nivelar tampas de bueiros que ficam nas pistas de rolagem nessas áreas? Vários pontos de alagamento existem há décadas e nada é feito, mas recortar asfalto junto ao meio-fio e preencher com concreto, claro que no centro, é bom, basta saber pra quem. Isto só deveria ser feito quando todos os nossos problemas básicos estivessem resolvidos. Aí sim: fazer colher de pau e bordar o cabo!

É claro que não aceito argumentos de megaobras em distritos e bairros aqui, acolá. Todos têm a mesma importância e é clara a necessidade dessas megas operações.
Milhões com o canal Campos-Macaé... é claro. "Eles reclamam e a gente aproveita e satisfaz a grita. Mas da nossa forma. Nada de intervenções simples e práticas! Sofistiquem, pois assim..." Dizem ser esta a ordem dum "mestre".

Ora, ora a despudorização está na cara, ou no sentimento do mais leigo. Parem com a hipocrisia da luta pelos royalties - que defendo pela questão lógica de direito constitucional - enquanto não explicarem pra onde foram e pra onde estão indo.

Campos era pra ser referência em todas as áreas. No entanto, não se digna a ter um só parque sequer. Mas na verdade vivemos num grande circo, onde se pensa que ninguém pensa. Que ninguém vê.

Espero piamente que os que têm o dever deste olhar mais profundo e cortante se apresentem e deixe de pairar no ar a idéia de que todos são coniventes com tudo. O que não creio ser.
.....................................................................................

COMENTÁRIOS QUE VIERAM PRA CÁ QUANDO SUBI A POSTAGEM:

DIGNIDADE disse...
Parabéns pelo texto.
Até quando Campos será rica só na conta bancária?
Abraços.

9 de abril de 2010 18:16

Herval Junior disse...
Boaaa,Joca!
Anda faltando vergonha há muito nessa cidade.
Até dinheiro falta aqui para fazer o mínimo.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Assim vai virar uma "CORRENTE"!!!!!!!!!!!!!!!!

"Peguei a imagem "emprestada" no maravilhoso Blog "Florence, apaga a luz!!", atualmente, um dos melhores de Campos.
E faço das palavras da jornalista Cora Rónai, as minhas."(Celso Vaz/Sociedade Blog)

E eu faço palavras nossas!!!!!!!!

Novo Edital da TEC Campos (UENF)

UENF:ASCOM
Estão abertas as inscrições para o Edital Permanente 2010 da Tec Campos, que tem por objetivo a seleção de empreendimentos nas modalidades de: Programa de Pré-incubação, Programa de Incubação de Empresa e Programa de Empresa Associada. Os interessados devem acessar o Edital e as fichas de inscrição (FORM TEC n° 003/2010 e FORM TEC n° 004/2010) no site da Tec/Campos ou retirá-los na sede da incubadora (Anexo do Centro de Convenções da UENF).

O Edital tem por objetivo apoiar projetos de base tradicional da economia ou de base tecnológica voltados para o desenvolvimento regional, nas áreas de Engenharias, Agronegócio, Biotecnologia, Tecnologia da Informação e Design Gráfico.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Continua crítica a situação no Rio, na região metropolitana, baixada e serrana.

(imagem: Zero Hora)
Com mais de 30 mortes registradas, diversos pontos de alagamento e risco de deslizamentos de encostas, o Rio de Janeiro e toda a região ainda sofre com a chuva que cai desde ontem a noite.

A prefeitura da capital orienta aos moradores que não saiam de casa.

Para os que precisavam viajar à capital, o recomendável é adiar os compromissos e evitar a BR 101, que já tem trechos fechados na altura de Tanguá, bem como outras vias do estado.

O governador Ségio Cabral, neste momento (10h41) concede entrevista à Renato Machado, em vivo na TV Globo e informa que o próprio presidente Lula, que se encontra no Rio, disponibilizou todo o aparato federal necessário.

América em busca da Ellis Filho.





A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ) divulgou nesta segunda-feira as datas das semifinais do Torneio João Ellis Filho. O Mecão, terceiro colocado do Grupo B, com 14 pontos, enfrentará o Boavista no próximo sábado, às 16 horas, no Maracanã. O jogo será a preliminar de Botafogo x Fluminense, que lutam por um lugar na final da Taça Rio.

A outra semifinal do torneio também será uma preliminar. No domingo, dia 11, Bangu e Macaé se enfrentam às 13h30, em partida que antecede o clássico entre Flamengo x Vasco, que começará às 16 horas.

O vencedor do Torneio João Ellis Filho levará um prêmio de R$ 25 mil.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Uma patologia de Garoto!




Inusitatamente num bar de paladar oriental ouvi de um parceiro, embora em outra mesa, que as "certezas" não param no Lula presidente da Petrobras.

A festa para receber Dilma tem um preço. No próximo dia 10, na reunião do PR do Rio, para Garotinho declarar apoio tem um preço (caro!!!!!!!!)

Garotinho MINISTRO DAS CIDADES!

Vai Dilma!!!! Realmente tudo uma...

...NO ESPAÇO!!!!

FALA AMIGOS!!!!!!!!!

Isto tudo porque ele já avaliou a sua derrota e apoio velado (lembram que saia, ou melhor, calça arreada ele deu no Serra quando quis apoiá-lo? O Serra não queria. Ele era (é) rejeitado ao adversário de Cabral, que, com certeza será Gabeira.

Mas tem Campos....

Que cidade...

É óbvio, evidente que o executivo municipal se lixa para os munícipes. Põe acima de tudo interesses outros na administração, diferentemente das necessidades básicas da população.
A cada momento temos notícias de verdadeiro flagelo nas diversas e principais pastas da Prefeitura. É repugnante saber que os dirigentes do Sepe tiveram que provocar o Ministério Público Estadual acerca dos mais de 100 alunos que precisam migrar para Quissamã por falta de escola.
É incompreensível como não se honra alugueres com pessoas que dependem desta renda para viver. É repugnante saber das mazelas da saúde.
É nojento trafegar em ruas como a Dr. Mattos, que mais parece uma pista de motocross com imensas crateras.
Ver a situação precária do nosso transporte urbano, tanto na frota quanto na organização inexistente. Tudo pela simples falta de rigor por parte da concedente. Pior ainda foi a greve dos rodoviários, já que a Prefeitura repassa uma verba mirabolante para honrar a pieguice do famigerado 1 real. E ficaria todo o dia aqui escrevendo...
A prática de se manter o centro e áreas nobres um brinco deve ter sido adquirida no Governo do Estado. Pois basta se afastar desses locais para se cair na real. Por que só nivelar tampas de bueiros que ficam nas pistas de rolagem nessas áreas? Vários pontos de alagamento existem há décadas e nada é feito, mas recortar asfalto junto ao meio-fio e preencher com concreto, claro que no centro, é bom, basta saber pra quem. Isto só deveria ser feito quando todos os nossos problemas básicos estivessem resolvidos. Aí sim: fazer colher de pau e bordar o cabo!

É claro que não aceito argumentos de megaobras em distritos e bairros aqui, acolá. Todos têm a mesma importância e é clara a necessidade dessas megas operações.
Milhões com o canal Campos-Macaé... é claro. "Eles reclamam e a gente aproveita e satisfaz a grita. Mas da nossa forma. Nada de intervenções simples e práticas! Sofistiquem, pois assim..." Dizem ser esta a ordem dum "mestre".



Ora, ora a despudorização está na cara, ou no sentimento do mais leigo. Parem com a hipocrisia da luta pelos royalties - que defendo pela questão lógica de direito constitucional - enquanto não explicarem pra onde foram e pra onde estão indo.



Campos era pra ser referência em todas as áreas. No entanto, não se digna a ter um só parque sequer. Mas na verdade vivemos num grande circo, onde se pensa que ninguém pensa. Que ninguém vê.



Espero piamente que os que têm o dever deste olhar mais profundo e cortante se apresentem e deixe de pairar no ar a idéia de que todos são coniventes com tudo. O que não creio ser.

domingo, 4 de abril de 2010

Lula cotado para presidir Petrobrás em eventual vitória de Dilma.

foto: El País

Nesta matéria do jornalista Juan Arias, publicada no El País.com

Lula afirma que está a la mitad de su camino político
El 80% de los brasileños aprueban su gestión
(JUAN ARIAS - Río de Janeiro - 04/04/2010)

Pese a su popularidad, el presidente brasileño, Luiz Inácio Lula da Silva, eligió no modificar la Constitución de su país para disputar un tercer periodo. Tras siete años de Gobierno, Lula mantiene un 80% de aprobación entre los brasileños. Pero incluso así, se va. Aunque también se queda. El jueves, reunido con un grupo de profesores, pronunció una frase misteriosa, ideal para la interpretación de los semióticos de la política. "Todavía estoy a la mitad de mi camino", afirmó.
El futuro del presidente ex sindicalista, el único mandatario brasileño cuyo único oficio hasta entonces había sido el de un tornero, está todavía por decidirse, según coinciden sus más fieles colaboradores.

Todo depende del resultado de las próximas elecciones presidenciales de octubre de este año. Según las gane su pupila, la ex ministra de la Casa Civil, Dilma Rousseff o su adversario, el socialdemócrata José Serra, ex gobernador de São Paulo.

En el primer escenario, sobre el que Lula ha concentrado todos sus esfuerzos, es con el que él sueña. La compenetración entre Lula y Rousseff es tal que la ex ministra mencionó al presidente brasileño 67 veces en el discurso de despedida de su gabinete. Está descartado que Lula participara como ministro en el posible gabinete de Rousseff. Entonces, ¿qué podría ella ofrecerle?

Se baraja la idea de que Lula podría quedarse al frente de la multinacional Petrobras, y así controlar los ingentes yacimientos petroleros que Brasil ha encontrado y que está comenzando a explorar. Los recursos son tales que el Estado brasileño, que hasta ahora sólo gestiona el 50,01% de la petrolera, se ha planteado la idea de establecer una segunda Petrobras, controlada en su totalidad por el Gobierno. "Es un puesto de una envergadura que encajaría muy bien con la personalidad de Lula", afirma un empresario de la industria, simpatizante suyo. "Quien en el futuro tenga en sus manos las riendas de Petrobras, tendrá el corazón del gobierno", explican algunos analistas económicos.

¿Y de salir triunfante su opositor, Serra? En ese caso, dos opciones se antojan posibles para Lula: una, encabezar junto con su partido, el Partido de los Trabajadores (PT), una dura oposición al nuevo gobierno para devolver el Gobierno a la izquierda petista.

Aunque el escenario se antoja difícil si no es el propio Lula quien encabezara la oposición para volver a la presidencia brasileña en 2014. Algunos analistas coinciden en que, si Lula quisiera volver dentro de cuatro años, podría salir adelante sin establecer más alianzas, pues su enorme popularidad y la buena gestión de la economía brasileña -que ha librado los efectos de la crisis mundial- le han brindado una fuerte imagen en su país.

Lo que es claro es que nadie se imagina a Lula devuelto a una vida lejana a la política, al cuidado de su jardín y paseando a su perro. Muchos en Brasil apuestan porque el presidente también puede optar por un cargo de política en algún organismo internacional. Todo, menos jubilarse.

sábado, 3 de abril de 2010

Marina Silva afirma que uma vitória do PV não é impossível

A pré-candidata à presidência da República, Marina Silva (PV) afirmou nesta quinta-feira, em Caruaru (PE), na região do agreste, não ser muito provável, mas não ser impossível uma vitória do PV, um partido pequeno com poucos recursos, na eleição de outubro. Segundo ela, a candidatura do PV já está quebrando uma maneira de fazer política e observou que o PT e o PSDB precisam ter maturidade para restabelecer o diálogo e perceber que existem questões importantes e estratégicas para o Brasil que não podem ser negligenciadas. Neste caso, sempre cita a real possibilidade de se promover o desenvolvimento com preservação ambiental, dentro de um princípio amplo de sustentabilidade. Para a senadora, é preciso garantir uma governabilidade mínima no Congresso buscando um arco de alianças que não tenha o "viés fisiológico".

Tribuna do Norte - RN - 02/04/2010

sexta-feira, 2 de abril de 2010

PV impede candidaturas de condenados pela Justiça

PV SE ANTECIPA:

Para senadora Marina Silva, pré-candidata do PV à Presidência da República, a decisão demonstra coerência do partido.

A Executiva Nacional do PV aprovou resolução que impede a candidatura de qualquer integrante do partido com condenação judicial definitiva (transitada em julgado). A resolução, que incorpora termos do projeto Ficha Limpa em tramitação no Congresso Nacional, foi encaminhada hoje (29) para publicação no Diário Oficial da União e é válida já para as eleições de outubro.

Para senadora Marina Silva, pré-candidata do PV à Presidência da República, a decisão demonstra coerência do partido. “Como nós trabalhamos para a aprovação do projeto Ficha Limpa no Congresso e neste blog, faz sentido que nos antecipemos já na implementação.”

Pela decisão, não serão admitidos como candidatos do PV políticos condenados, os que forem condenados, [em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, desde a condenação até o transcurso do prazo de oito anos após o cumprimento da pena], por crimes contra a economia popular, a fé pública, a administração pública, por atos contra o patrimônio privado, o sistema financeiro, o meio ambiente, a saúde pública e contra a vida.

A resolução impede ainda candidaturas de políticos que tiveram suas contas relativas a funções públicas rejeitadas por irregularidade que configure ato de improbidade administrativa.

Na opinião do presidente nacional da legenda, o vereador paulistano José Luiz de França Penna, “para construir algo diferente do que está aí, precisamos de pessoas compromissadas com a ética”.

Leia a íntegra da resolução:

RESOLUÇÃO Nº 01 /2010

Considerando o disposto no artigo 7º, §1º da Lei 9.504/97;

Considerando as deliberações da Comissão Executiva Nacional constantes em ata de reunião do dia 8 de julho de 2009;

A Comissão Executiva Nacional do Partido Verde resolve:

Art. 1º - Não será admitido que candidatos do Partido Verde a qualquer cargo, majoritário ou proporcional, apóiem candidatos de outros partidos exceto nos casos de coligação entre os partidos que a integrem.

Art. 2º - Não serão admitidas dobradas de candidatos a deputado federal ou estadual com candidatos proporcionais de outros partidos exceto nos casos de coligação entre os partidos que a integrem.

Art. 3º - Qualquer filiado ao Partido Verde poderá dirigir-se a respectiva Comissão Executiva Estadual a fim de denunciar por escrito e acompanhado de provas, possíveis infrações aos artigos anteriores.

Art. 4º - Recebida a denúncia a Comissão Executiva Estadual convocará o candidato mediante telegrama ou e-mail com aviso de recebimento, para tomar ciência da denúncia e apresentar sua defesa no prazo de 48 (quarenta e oito) horas.

Parágrafo único: A Comissão Executiva Estadual poderá criar, dentre seus membros, Comissão Eleitoral para os fins constantes neste artigo composta de, no mínimo 3 (três) integrantes.

Art. 5º - Apresentada a defesa a Comissão Executiva ou Comissão Eleitoral deliberará, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas quanto a possíveis sanções a serem aplicadas ao candidato, podendo, inclusive suspender o registro da candidatura.

Art. 6º - As direções municipais vigentes, que não participarem do processo eleitoral de 2010 apresentando candidatos ou apoiando candidatos indicados pelo Partido Verde, não poderão conduzir o Partido na eleição municipal seguinte.

Art. 7º - Os candidatos do Partido Verde deverão assinar termo de compromisso na forma do artigo 10, d, do Estatuto Partidário, acrescido do disposto nesta Resolução na forma no anexo.

Art. 8º - Não serão admitidos como candidatos do Partido Verde:

a) o Governador e o Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal, o Prefeito e o Vice-Prefeito que perderem seus cargos eletivos por infringência a dispositivo da Constituição Estadual, da Lei Orgânica do Distrito Federal ou da Lei Orgânica do Município, para as eleições que se realizarem durante o período remanescente e nos oito anos subsequentes ao término do mandato para o qual tenham sido eleitos;

b) os que tenham contra sua pessoa representação julgada procedente pela Justiça Eleitoral, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão colegiado, em processo de apuração de abuso do poder econômico ou político, para a eleição na qual concorrem ou tenham sido diplomados, bem como para as que se realizarem nos oito anos seguintes;

c) os que forem condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, desde a condenação até o transcurso do prazo de oito anos após o cumprimento da pena, pelos crimes:

1. contra a economia popular, a fé pública, a administração pública e o patrimônio público;
2. contra o patrimônio privado, o sistema financeiro, o mercado de capitais e os previstos na lei que regula a falência;
3. contra o meio ambiente e a saúde pública;
4. eleitorais, para os quais a lei comine pena privativa de liberdade;
5. de abuso de autoridade;
6. de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores;
7. de tráfico de entorpecentes e drogas afins, racismo, tortura, terrorismo e hediondos;
8. de redução à condição análoga à de escravo;
9. contra a vida e a dignidade sexual; e
10. praticados por organização criminosa, quadrilha ou bando.

d) os que forem declarados indignos do oficialato, ou com ele incompatíveis, pelo prazo de oito anos;

e) os que tiverem suas contas relativas ao exercício de cargos ou funções públicas rejeitadas por irregularidade insanável que configure ato de improbidade administrativa, e por decisão irrecorrível do órgão competente, salvo se esta houver sido suspensa ou anulada pelo Poder Judiciário, para as eleições que se realizarem nos oito anos seguintes, contados a partir da data da decisão, aplicando-se o disposto no art. 71, II, da Constituição Federal, a todos os ordenadores de despesa, sem exclusão de mandatários que houverem agido nessa condição;

f) os detentores de cargo na administração pública direta, indireta ou fundacional, que beneficiarem a si ou a terceiros, pelo abuso do poder econômico ou político, condenados em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, para a eleição na qual concorrem ou tenham sido diplomados, bem como para as que se realizarem nos oito anos seguintes;


g) os que tenham sido condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão colegiado da Justiça Eleitoral, por corrupção eleitoral, captação ilícita de sufrágio, doação, captação ou gastos ilícitos de recursos de campanha ou por conduta vedada aos agentes públicos em campanhas eleitorais, pelo prazo de oito anos a contar da eleição;

h) o Presidente da República, o Governador de Estado e do Distrito Federal, o Prefeito, os membros do Congresso Nacional, das Assembleias Legislativas, da Câmara Legislativa, das Câmaras Municipais, que renunciarem a seus mandatos desde o oferecimento de representação ou petição capaz de autorizar a abertura de processo por infringência a dispositivo da Constituição Federal, da Constituição Estadual, da Lei Orgânica do Distrito Federal ou da Lei Orgânica do Município, para as eleições que se realizarem durante o período remanescente do mandato para o qual foram eleitos e nos oito anos subseqüentes ao término da legislatura;

i) os que forem condenados à suspensão dos direitos políticos, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, por ato de improbidade administrativa que importe lesão ao patrimônio público e enriquecimento ilícito, desde a condenação ou do trânsito em julgado, até o transcurso do prazo de oito anos após o cumprimento da pena;

j) os que tenham sido impedidos de exercer profissão por decisão de órgão profissional competente, pelo prazo de oito anos, salvo se o ato houver sido anulado ou suspenso pelo Poder Judiciário;

l) os que forem condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, em razão de terem desfeito ou simulado desfazer vínculo conjugal ou de união estável para evitar caracterização de inelegibilidade, pelo prazo de oito anos após a decisão que reconhecer a fraude;

m) os que tenham sido demitidos do serviço público em decorrência de processo administrativo ou judicial, pelo prazo de oito anos, contado da decisão, salvo se o ato houver sido suspenso ou anulado pelo Poder Judiciário.

Parágrafo Único - O disposto neste artigo não se aplica aos crimes culposos e àqueles definidos em lei como de menor potencial ofensivo, nem aos crimes de ação penal privada.

Art. 9 º - Transitada em julgado ou publicada a decisão proferida por órgão colegiado que declarar a inelegibilidade do candidato, ser-lhe-á negado registro, ou cancelado, se já tiver sido feito, ou declarado nulo o diploma, se já expedido.

Parágrafo único. A decisão a que se refere o caput, independentemente da apresentação de recurso, deverá ser comunicada, de imediato, ao Ministério Público Eleitoral e ao órgão da Justiça Eleitoral competente para o registro de candidatura e expedição de diploma do réu.

Art. 10 - Esta Resolução entra em vigor na data da publicação no Diário Oficial da União.

Brasília, DF, 24 de março de 2010.

Comissão Executiva Nacional do Partido Verde

Sec. Nac. de Comunicação - DF