sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Biblioteca Nacional, que completa 200 anos, sofre com excesso de livros.

O interior da Biblioteca Nacional, criada no Rio de Janeiro em 1810
MARCELO BORTOLOTI
DO RIO

A Biblioteca Nacional, que completa hoje 200 anos, tem um passado épico. Seu acervo inicial chegou ao Brasil em 300 caixotes de madeira, vindos de Portugal a bordo de três caravelas, nos anos de 1810 e 1811.

Alguns livros eram remanescentes do terremoto de Lisboa, de 1755. Dois anos antes de chegar ao Rio de Janeiro, o conjunto ficou esquecido no porto durante a fuga da Família Real.

Sua primeira sede no Brasil foi nas catacumbas de um hospital. Desde aquela época, por determinação do governo, tudo o que é publicado no país precisa ser arquivado na biblioteca. Este fato, somado à incorporação de coleções particulares brasileiras, fez de seu acervo o maior e mais importante da América Latina.

Considerada pela Unesco uma das dez maiores do mundo, a biblioteca tem uma coleção de obras raras inigualável no país, com pergaminhos do século 11, livros com marcas de censura da Inquisição, manuscritos de escritores que vão de Balzac a Machado de Assis, gravuras de pintores famosos e uma impressionante coleção de fotografias do século 19.

O tamanho é também seu ponto vulnerável. A biblioteca recebe 7.500 obras por mês. Seu acervo já ultrapassou 9 milhões de peças. E a instituição não tem nem estrutura para lidar com isso.


"O prédio principal já está lotado", diz o atual presidente, Muniz Sodré. Fotos raras foram furtadas do acervo em 2005. Livros novos e antigos estão em situação calamitosa num prédio anexo, na região portuária.

Desde 1990, quando se tornou uma fundação, a entidade vem acumulando funções relacionadas à política cultural. Uma delas é desenvolver programas de incentivo à leitura e montar bibliotecas no interior do país, o que envolve uma enorme estrutura logística para compra, estoque e distribuição.

Sodré diz que, em sua gestão, iniciada em 2005, já montou 1.856 bibliotecas.

Embora seja bom para o país, tem sido ruim para a biblioteca, que acaba dedicando esforço de menos em cuidar de seu acervo. No seu bicentenário, a instituição é mais uma máquina burocrática do que um glamouroso arquivo de raridades.

(Marcelo Bortoloti com fotos de Rafael Andrade/Folhapress)

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Antecipando o dia 7, mas...

O mercado de comunicação poderia oferecer muito mais oportunidade de trabalho aos profissionais da área, não fosse o fácil hábito de se repercurtir notícias já produzidas por outros veículos, que naturalmente custeiam seus profissionais.
Principalmente no que tange às emissoras de rádio, a presença de jornalistas e publicitários é rara.
Para quem tem o hábito de leitura que quase se confunde com o desjejum, os noticiosos radiofônicos, por serem uma mídia veloz, deveriam trazer novos fatos ou, no mínimo, suitarem, ou melhor, repercurtirem as notícias já publicadas nos jornais. O que não acontece. A maioria dos programas tem como pauta e texto, os produzidos nos impressos durante a madrugada, muitas vezes nas oficinas da concorrência.
Pensando bem, é uma apropriação equivocada do produto final do profissional que recebe de uma certa empresa e produz para outros gratuitamente. Sim, porque os programas de rádio são patrocinados e o jornalista ouve, cotidianamente, a sua produção ipsis litteris nas mais diversas emissoras de radiodifusão sem sequer citar a fonte.
O rádio perde com a leitura fácil da internet e dos jornais a sua maior característica: o dinamismo, pela capacidade de noticiar concominantemente ao fato. É uma pena!!! Não vemos mais os carros de externa cruzando nossas ruas. O ouvinte telefonava anunciando um ocorrido e rapidamente o "carro volante" ia atrás dos fatos. Mas isto é coisa do passado...
Deveria haver um controle maior acerca de quem produz os textos jornalísticos e de quem os reproduz desautorizadamente. Afinal, repito, o jornalista está ganhando de um e trabalhando para muitos.(jm)

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Para saber mais:

Durante muito tempo o Dia do Rádio, ou da Radiodifusão, e o Dia do Radialista foram comemorados juntamente, em 21 de Setembro que é também o Dia da Árvore. A celebração teve início em 1945, quando um decreto assinado pelo presidente Getúlio Vargas fixou os níveis mínimos de salário dos trabalhadores em empresas de radiodifusão.

Nos anos 80, por ocasião do IV Congresso Brasileiro de Radiodifusão, realizado na Bahia, os proprietários de Emissoras decidiram estabelecer uma data para comemorar em separado O Dia da Radiodifusão. Escolheram 25 de Setembro, pois nesse dia nasceu Roquette-Pinto. Edgard Roquette-Pinto, médico, antropólogo e professor, nascido em 1.884, fundou a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, em 21 de abril de 1.923.

Dessa forma, passamos a comemorar em 21 de Setembro o Dia do Radialista e em 25 desse mês o Dia do Rádio, ou da Radiodifusão.

Mais recentemente, em decreto assinado pelo Presidente Lula, foi instituído no calendário de efemérides nacionais o Dia do Radialista a ser comemorado em 7 de Novembro, data de nascimento do compositor, músico e radialista Ary Barroso.

Costumes não se criam por decreto e em razão disso continuo recebendo e enviando cumprimentos na data original da qual todos os radialistas gostam: 21 de Setembro.

Seja na informação precisa e imediata, seja no aviso de utilidade pública, seja no lazer proporcionado pelos programas que divertem e deleitam, seja na orientação dada, na cultura difundida, na transmissão dos eventos esportivos, seja nas mensagens de paz e amor e fraternidade, o profissional de Rádio presta um grande serviço à nação.
E não são apenas os locutores, os comentaristas, os noticiaristas, os repórteres, aqueles apresentadores que vocês ouvem, que desempenham papel importante na Radiodifusão. Há todo um exército de pessoas cujos nomes vocês nem conhecem, cuja voz vocês nunca escutam e que estão dia e noite, domingos e feriados, trabalhando para que a Emissora possa fazer suas transmissões. São os proprietários e diretores das empresas de radiodifusão, os técnicos, os operadores, o pessoal da área artística, os redatores e produtores, os integrantes do setor comercial e da administração, muita gente mais, compondo uma colmeia que não pára, que trabalha, produz e realiza, fazendo-se merecedora de admiração e respeito.

No dia 21 saudamos os radialistas. No dia 25 homenageamos os radiodifusores, os proprietários de Emissoras. É muito grande a sua luta, são enormes os investimentos necessários, não é fácil a seleção de profissionais, são preocupantes as despesas enormes que se repetem todos os meses. Com tantos compromissos, não foram poucos os que desistiram no meio da jornada.

Fonte: www.ulustosa.com / http://blogdepianco.blogspot.com/2010/09/hoje-e-dia-do-radialista.html

domingo, 24 de outubro de 2010

Luiz, esta é a imagem que quero guardar...

Apenas agora, às 18h, li na Aucilene a informação da viagem do Luiz Ribeiro.
Amigo de grandes empreitadas profissionais e papos sempre interessantes.
Aos amigos e familiares, nosso sentimento e dor.

sábado, 23 de outubro de 2010

Fernando Pessoa - Poema em Linha recta.



Poema em linha reta Fernando Pessoa (Álvaro de Campos)

Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.

E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.

Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...

Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,

Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?

Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?

Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.



quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Êta Formosa difícil!!!



Não é preciso ser técnico experiente para perceber que a meia-sola que estão fazendo na Formosa, entre a rua do Gás e Riachuelo, vai derreter em pouquíssimo tempo. Se chover pior. Na seca o próprio trânsito se encarregará de raspar as britinhas.

Sabe-se que o problema alí é de compactação. Está sob o "asfalto". Não vai ser aquele elemento agregador frágil e uma manta de asfalto que resolverá o material que foi tirado por varias vezes e jamais recolocado na mesma quantidade a cada vez que se abria um espaço de trabalho - o buraco.

Todo respeito aos meus amigos da antiga E.T.F.C. que estavam por ali supervisionando a obra.

Mas não creio no que gritou um anônimo motorista que trafegava ao meu lado:

"Se fizer direito não vai precisar fazer de novo". Quanta maldade!!!

Afinal, o que significa sustentabilidade?


Questão é tema central da Semana de Ciência e Tecnologia na UENF.

O contraponto entre um ecologista pessimista e um desenvolvimentista animado marcou o primeiro debate da VII Semana Nacional de Ciência e Tecnologia na UENF. As duas perspectivas estiveram frente a frente nas falas do professor Arthur Soffiati, militante da causa ambientalista há 30 anos, e do professor Hermano Tavares, um 'desenvolvimentista assumido' há 52 anos. Eles ministraram na noite de 18/10, no Centro de Convenções da UENF, as palestras de abertura da Semana de C&T, organizada pela UENF, UFF e Instituto Federal Fluminense (IFF).

Soffiati já começou sua fala pedindo licença para divergir do entusiasmo com o tema geral da programação - 'Ciência para o desenvolvimento sustentável'. Disse que a noção de 'desenvolvimento' é historicamente recente (cerca de 500 anos) e que a civilização ocidental é a única marcada pela inquietação com o futuro - seja em termos de buscar acumulação, seja em termos de produzir utopias quanto a um mundo melhor.

- A proposta do desenvolvimento sustentável, que surgiu com força de um grupo de pensadores críticos da década de 1970, hoje eu já não sei exatamente o que significa - disse Soffiati, lembrando que o modelo ocidental baseado na exploração ilimitada dos recursos naturais não tem viabilidade.

Já Hermano Tavares recorreu ao bom humor dizendo que até aquele momento era um desenvolvimentista assumido, mas admitindo que a palestra de seu antecessor o teria deixado em dificuldades. Ex-secretário de Educação de Campinas (SP), Hermano apresentou um conjunto de dados sobre a melhoria nos índices de desigualdade do Brasil e lamentou que a educação pública continue fora da prioridade dos políticos.

- Estou na casa de Darcy Ribeiro, e foi ele quem disse uma vez que a crise na educação brasileira não era uma crise, mas um projeto – disse Hermano, defendendo uma prioridade radical a este tema por parte dos próximos governos.

Em Campos (RJ), a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia tem atividades programadas conjuntamente pelas três instituições públicas de ensino superior presentes na cidade, UENF, UFF e IFF. Na UENF, a coordenação é da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (PROEX).

Nesta terça, foram apresentados pôsteres da Mostra de Pós-Graduação da UENF e trabalhos orais e em pôster da Mostra de Extensão IFF-UENF-UFF. Centenas de estudantes do ensino básico também visitaram diversas instalações da Universidade.

Pré-sal em debate nesta quarta
A mesa-redonda sobre a exploração de petróleo na camada pré-sal é uma das atrações da VII Semana Nacional de Ciência e Tecnologia nesta quarta, a partir das 14h, no Centro de Convenções da UENF. O debate é parte da Mostra de Pós-Graduação da UENF.

A mesa terá presença de Aluizio dos Santos Junior, deputado federal eleito; José Alberto Bucheb, gerente de parcerias da Petrobras/E&P-Pré-sal/PAR; Ricardo Defeo de Castro, gerente de Exploração da Petrobras UOBC; Luiz Felipe Muniz, advogado e membro de um grupo de trabalho sobre divulgação do pré-sal vinculado à Petrobras; e Roberto Moraes, professor do IFF e estudioso da questão dos royalties do petróleo.

Também nesta quarta, 20/10, das 14h às 18h, o professor Francisco Gregório Filho, da Secretaria de Educação de Nova Friburgo (RJ), ministra palestra sobre 'o ato de contar histórias', no anfiteatro 2 do Centro de Convenções.

As visitas guiadas de estudantes continuam nesta quarta, das 8h às 17h30, percorrendo vários locais do campus da UENF, como Espaço da Ciência, Casa Ecológica, Centrífuga Geotécnica e Hospital Veterinário. A apresentação do Coral da UENF, inicialmente prevista para o dia da abertura, ocorrerá na quinta-feira, 21/10, às 16h.

(ascom-uenf)

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Amanhã vai ser outro dia!!!...

Clique e amplie para melhor ler.

Amanhã, quarta, Música Instrumental no SESI - Campos


Dia: 20/10/2010 (Quarta - Feira)
Horário: 20 horas
Local: Teatro SESI/Campos
Capacidade Limitada: 200 espectadores
Ingressos: R$ 2,00(inteira)
R$ 1,00(Meia: estudantes – idosos e sócios)
Classificação: Livre
(INGRESSOS Á VENDA NO SETOR DE ATENDIMENTO )
(am por e-mail)

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Marina entrevistada hoje, 18, no Programa do Jô.


(foto:Roney Domingos do G1, em São Paulo)

Hoje Marina estará no programa do Jô!
abraços,
Laura (guida por e-mail)
Marina Silva não vê sentido em excluir PV da reta final de 2010

Senadora reagiu a pergunta sobre quem apoiaria para presidente.
'Por que você está eliminando meu partido no 1º turno?', perguntou.

Recém- filiada ao Partido Verde, a senadora Marina Silva disse nesta segunda-feira (31) durante entrevista coletiva após gravar participação no Programa do Jô, que não vê sentido na pergunta sobre que partido ela deve apoiar na reta final da eleição presidencial de 2010. "Por que você está eliminando o meu partido no primeiro turno? Não tem sentido essa pergunta", afirmou.

Marina reafirmou que ainda é muito cedo para tratar de uma eventual candidatura dela mesma à presidência. "Eu ainda não estou colocando como candidata. Isso vai ser uma decisão em 2010. Acho que é preciso ter compromisso com o país", afirmou. A ex-ministra reagiu com um 'Deus te ouça', ao final do programa, quando Jô Soares desejou a ela saúde para as próximas eleições.
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Ex-ministra do meio ambiente, Marina alertou sobre o risco de aumento do desmatamento no Brasil.

"O desmatamento continua caindo até hoje, com risco de crescer, agora que o país voltou a crescer, graças a Deus", afirmou. Isso pode ocorrer, de acordo com a ex-ministra, "em função de que foram repassados 67 milhões de hectares na Amazônia para particulares sem as devidas salvaguardas para separar os ilegais dos legais. Isso corre o risco de levar ao risco de crescimento do desmatamento novamente", disse Marina.

A ex-petista afirma que sente-se tão à vontade quanto antes de sair do PT para criticar a política ambiental do governo. "Me sentia livre mesmo dentro do PT. As criticas que eu fiz aqui são as mesmas que eu fiz quando foi da votação da medida provisória (que autorizou o repasse das terras)."

Amiga do presidente Luís Inácio Lula da Silva há 30 anos, Marina afirma que enquanto esteve no governo sempre soube separar a relação pessoal entre os dois dos papéis que ambos tinham de desempenhar como presidente e ministra.

"Existe uma diferenciação dos papéis. Uma coisa é o presidente Lula companheiro - a pessoa. Temos essa trajetória de 30 anos. Outra coisa é o presidente e eu como ministra. Na relação com o presidente Lula, ele arbitrou muitas coisas difíceis ao meu favor. Outras, obviamente que no governo você não faz tudo do jeito e da forma como você pensa. Quando chegou o momento em que eu percebi que já não reunia mais condições políticas para permanecer no governo fazendo políticas estruturantes que eu havia me proposto a fazer, pedi para sair", disse Marina.
(g1)

Laptops no colo podem causar 'síndrome da pele queimada', aponta estudo suíço

CHICAGO - Você costuma trabalhar com o laptop no colo, esquentando suas pernas? Se a resposta é sim, é melhor repensar esse hábito. Exagerar na dose pode levar à chamada "síndrome da perna queimada", uma mancha causada por longa exposição ao calor, de acordo com relatórios médicos. Em um caso recente, um menino de 12 anos desenvolveu uma descoloração esponjosa na coxa esquerda por jogar videogames por horas seguidas com o laptop no colo.

- Ele sentia que o laptop ficava quente no lado esquerdo, mas ainda assim não mudava de posição - dizem os pesquisadores suíços no relatório publicado nesta segunda no jornal Pediatria.

Outro caso envolveu uma estudante de direito nos EUA. que procurou tratamento para uma estranha descoloração na perna. A doutora Kimberley Salkey, que tratou a jovem, não conseguia chegar a um diagnóstico até descobrir que a moça passava cerca de seis horas por dia trabalhando com o laptop no colo. A temperatura chegava a 51º C. Esse caso, de 2007, é um dos 10 relacionados a laptops relatados em revistas médicas nos últimos seis anos.

A síndrome também pode ser causada por outras fontes de calor que não são quentes demais para causar queimaduras. Normalmente é inofensiva, mas leva a um escurecimento permanente da pele e em casos raros, pode evoluir para câncer de pele, disseram os pesquisadores Andreas Arnold e Peter Itin, do Hospital Universitário de Basel, na Suíça.

Eles não tem conhecimento de nenhum caso de câncer de pele causado pela síndrome, mas sugerem, por segurança, que seja usado algum tipo de proteção contra o calor sobre a perna. Salkey, professor de dermatologia na Escola de Medicina de Virgínia, nos EUA, disse que ao microscópio as celulas afetada lembram pele danificada por exposição excessiva ao sol.

A maioria dos grandes fabricantes, como Apple, HP e Dell, alertam em seus manuais quanto ao risco de queimaduras por deixar laptops por muito tempo em contato com a pele. Um estudo feito há alguns anos descobriu que homens que mantém laptops no colo por muito tempo tem uma elevada temperatura no saco escrotal. Se prolongado, esse tipo de calor pode levar a queda na produção de esperma e até a infertilidade. No passado, a síndrome da pele queimada ocorria em trabalhadores que precisavam ficar perto de fontes de calor, como padeiros.
(AP).

Semana de Ciência e Tecnologia põe em pauta popularização da ciência

Com a coordenação da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários, a UENF abre nesta segunda, 18/10, as atividades filiadas à VII Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. UENF, IFF e UFF estão juntos na organização de uma série de eventos voltados para a popularização da ciência no Norte Fluminense, incluindo visitação de estudantes, debates, palestras e outras ações. O tema geral é 'Ciência para o desenvolvimento sustentável'.o evento tem como parceiros a UENF, o IFF e a UFF na organização da programação regional.

sábado, 16 de outubro de 2010

Seminário na ABI sobre fim do JB impresso

(chico de aguiar - por e-mail)

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município d Rio de Janeiro participa de seminário sobre fim do JB impresso na ABI

A presidente do Sindicato, Suzana Blass, vai participar como debatedora do seminário “O JB que nós amávamos”, organizado pela Associação Brasileira de Imprensa, que será realizado nos dias 20 e 21 próximos (quarta e quinta-feira próximas). Será das 16h às 21h, no auditório do 9º andar da ABI, na Rua Araújo Porto Alegre, 71, Centro. Entrada franca.
Além dos debates, haverá exposição de fotos, exibição de programas do Observatório da Imprensa sobre o JB e a projeção de dois documentários: “Um moço de 74 anos”, de Nelson Pereira dos Santos – sobre o processo de produção do jornal nos anos 60, um notável testemunho de uma época, especialmente para quem nasceu na era da internet e nem desconfia de como era fazer jornal naquele tempo – e “Av. Brasil, 500”, do fotógrafo Rogério Reis, em que as imagens dos escombros da antiga sede do JB dialogam com outras de coberturas marcantes, como as das campanhas da Anistia e das Diretas Já.
No seminário serão abordados aspectos como a importância do jornal centenário para a história da imprensa brasileira, o convívio na Redação, as coberturas mais relevantes, as razões da decadência e as perspectivas, que ultrapassam o caso específico e exigem uma reflexão sobre o futuro do jornal impresso em geral, no contexto atual de queda de circulação e de convergência tecnológica.
“O JB que nós amávamos” apela à memória afetiva que une gerações de jornalistas – de que um exemplo é o blogue “Jotabenianos” – e leitores identificados com o que era o "seu" jornal de tempos atrás. Convida, portanto, ao reencontro de antigos colegas, mas é também uma rara oportunidade para os jovens estudantes de Jornalismo conhecerem melhor a história desse jornal, em contato direto com profissionais que o transformaram numa referência para a imprensa brasileira.
O seminário tem apoio da empresa Investiplan, cujo trabalho permitirá a participação em videoconferência dos jornalistas Caio Túlio Costa e Rosenthal Calmon Alves. Também estão confirmadas as presenças de Alberto Dines, José Silveira, Wilson Figueiredo, Ana Arruda, Romildo Guerrante, Sandra Chaves, Nilo Dante.
Será também exibido o trabalho do professor Ildo Nascimento, da UFF, sobre a famosa reforma gráfica do fim dos anos 1950, que estabeleceu um novo padrão para o jornalismo brasileiro.

Programação:
Dia 20 (quarta-feira)
• Evocações e análises
16h: Exibição do curta “Um moço de 74 anos”, de Nelson Pereira dos Santos
16h30: Exposição sobre a reforma gráfica do JB (prof. Ildo Nascimento, UFF)
17h: Um jornal que fez história
Mesa: Alberto Dines, José Silveira, Wilson Figueiredo, Ana Arruda, Cícero Sandroni
18h45: Exibição do vídeo “Av. Brasil, 500”, de Rogério Reis
19h: “Jotabenianos”: a memória afetiva e política da Redação
Mesa: Alfredo Herkenhoff, Romildo Guerrante, Sandra Chaves, Luiz Carlos David, Aguinaldo Ramos
21h: Lançamento do livro “Memórias de um secretário: pautas e fontes”, de Alfredo Herkenhoff

Dia 21 (quinta-feira)• E agora?
16h: Exibição do programa do Observatório da Imprensa sobre fim da edição impressa do JB
17h: As origens da crise
Mesa: Wilson Figueiredo, Nilo Dante, Suzana Blass, Paula Máiran
19h: A saída para o on line e o futuro do jornal impresso
Mesa: Orivaldo Perin, Rosenthal Calmon Alves, Caio Túlio Costa, Ricardo Gandour


quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Norte Fluminense engajado na Semana de Ciência e Tecnologia

UENF, IFF e UFF estão juntos no mutirão de divulgação da ciência

Campos e região terão participação ativa na VII Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que movimentará o Brasil de norte a sul de 18 a 22/10/10. O Centro de Convenções da UENF será uma das bases da série de atividades previstas para a cidade, reunindo a própria UENF, o Instituto Federal Fluminense (IFF) e a Universidade Federal Fluminense (UFF). O tema geral da programação é 'Ciência para o desenvolvimento sustentável'.

Consulte a programação completa

Centenas de estudantes de escolas da região farão visitas guiadas a várias atrações do Campus Leonel Brizola, como Espaço da Ciência, Casa Ecológica, Centrífuga Geotécnica, Hospital Veterinário, além de assistirem a filmes no cinema do Centro de Convenções e receberem informações sobre prevenção a Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis.

Paralelamente, serão realizadas a II Mostra de Extensão IFF-UENF-UFF e a X Mostra de Pós-Graduação da Uenf. No conjunto, a programação é uma realização das três instituições públicas de ensino superior, com apoio da Faperj e do governo federal.


A abertura oficial será às 18h de segunda, dia 18, e a palestra inaugural será ministrada pelos professores Arthur Soffiati (UFF) e Hermano Tavares (reitor da UFABC). O tema é 'Desenvolvimento sustentável'. Em seguida haverá apresentação do Coral da Uenf.


A Mostra de Extensão terá exibição de pôsteres e apresentações orais. A Mostra de Pós-Graduação também seguirá este padrão. Dos cerca de 800 estudantes de pós-graduação, aproximadamente 250 exporão seus trabalhos durante o evento.


- A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia tem a adesão da UENF desde a primeira edição, e cada vez mais aprofundamos a integração entre as três instituições públicas de ensino superior presentes em Campos - analisa o reitor da UENF, Almy Junior.

A programação inclui varias palestras sobre a inserção de alunos cotistas nos cursos de graduação da UENF, a cargo da assistente social Rosangela Cavalcante. Também haverá debate sobre a exploração de petróleo na camada do pré-sal, palestra sobre 'o ato de contar histórias' e visitas a laboratórios. No IFF, campus Macaé, ocorrerá ainda a Feira de Estágio, Emprego, Empreendedorismo e Inovação.

Ainda no âmbito da VII Semana Nacional de C&T, a UENF realiza na terça-feira, 19/10, às 9h, uma Roda de Ciência para debater o tema 'A ética nas pesquisas com animais'. Veja mais detalhes na nossa postagem anterior.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Na UENF, Roda de Ciência debate uso de animais em pesquisas

Até onde é eticamente aceitável o uso de animais em pesquisas científicas? Esta é a pergunta que a Roda de Ciência tentará responder em 19/10, terça-feira, das 9h às 11h30, no auditório da Casa Ecológica da UENF. O tema será debatido pelos professores Clóvis de Paula Santos (Laboratório de Biologia Celular e Tecidual-LBCT), Helena Hokamura (Laboratório de Sanidade Animal-LSA) e Júlio Esteves (Laboratório de Cognição e Linguagem-LCL).

Presidente da Comissão de Ética no Uso de Animais da UENF (CEUA) e coordenador do Biotério Central da Universidade, o professor Clóvis de Paula Santos assina artigo sobre este mesmo tema na próxima edição da Revista Nossa UENF, inaugurando um novo espaço na revista. A partir de agora, em todas as suas edições, a Revista Nossa UENF trará um artigo escrito por um dos pesquisadores da Universidade. A ideia é que o tema do artigo também seja sempre debatido na Roda de Ciência, com a contribuição de outros pontos de vista.

A iniciativa faz parte de uma estratégia mais ampla de estimular nos cientistas o exercício da capacidade de comunicação com o público. Para tanto, o professor Cidoval Morais de Sousa, da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), estará na UENF em 17/11 para ministrar um minicurso sobre redação de artigos científicos para o grande público. Cidoval é doutor em Geociências pela Unicamp, especialista em Sociologia e graduado em Comunicação Social e em Ciências Sociais, além de compor a diretoria da Associação Brasileira de Jornalismo Científico.

Clóvis de Paula Santos é graduado em Ciências Biológicas-Licenciatura e em Zoologia pela Universidade Federal de Juiz de Fora, mestre e doutor em Medicina Veterinária pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Tem experiência em pesquisa e extensão em parasitologia humana e animal, com ênfase em helmintologia.

Coordenadora do curso de graduação em Medicina Veterinária da UENF, a professora Helena Hokamura possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Estadual de Londrina; mestrado e doutorado em Medicina Veterinária, com ênfase em Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres pela Universidade de São Paulo (USP). Tem experiência em Medicina Veterinária, com ênfase em Radiologia de Animais, atuando, entre outros temas, com anatomia veterinária por imagem.

O professor Júlio Esteves tem graduação, mestrado e doutorado em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Tem experiência em Filosofia, com ênfase em Ética e Filosofia Política e Filosofia da Linguagem. Atua principalmente nos seguintes temas: liberdade, natureza, lei moral, fundamentação do Estado Moderno, entre outros.

Promovida pela Assessoria de Comunicação da UENF (ASCOM), a Roda de Ciência tem por objetivo divulgar a ciência e aproximar os cientistas da UENF da comunidade. O debate é aberto a toda a comunidade.
fonte: ascom/uenf

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Robert Edwards, pioneiro da fertilização in vitro ganha Nobel de Medicina.

ESTOCOLMO - Criador do método de fertilização in vitro, que permitiu o nascimento de 4 milhões de pessoas desde 1978 e tem ajudado milhares de casais inférteis a terem filhos, o professor emérito da Universidade de Cambrigde, Robert Edwards, de 85 anos, venceu o prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia de 2010. O anúncio foi feito nesta segunda-feira pela Fundação Nobel, no Karolinska Institutet, em Estocolmo, na Suécia. Edwards vai receber 10 milhões de coroas suecas, equivalentes a quase US$ 1,5 milhão.

Edwards e Patrick Steptoe, cientista que morreu em 1988, desenvolveram a técnica de fecundação in vitro, pela qual os óvulos são fertilizados fora do corpo e são implantados posteriormente no útero. Os cientistas britânicos foram responsáveis pelo nascimento do primeiro bebê de proveta, Louise Joy Brown, em 1978. O desenvolvimento da fertilização in vitro começou nos anos 50. Edwards coordenou o processo desde as primeiras descobertas até os tratamentos de fertilidade atuais.

"Suas descobertas tornaram possível o tratamento da esterilidade que afeta uma grande parcela da humanidade e mais de 10% dos casais no mundo", explica o comunicado do Comitê Nobel.

O início das pesquisas
Edwards dedicou-se por mais de 20 anos à pesquisa de como fazer óvulos e espermatozoides amadurecerem e depois fecundá-los fora do corpo. A ideia de fertilizar células humanas fora do corpo nasceu de estudos que já haviam comprovado a possibilidade de fertilizar óvulos de coelhos em tubos de ensaio com sucesso.

Ao desenvolver a técnica, Edwards descobriu como os óvulos humanos amadurecem, que hormônios regulam a maturação e em que momento eles estão mais propícios à fertilização. Ele também determinou em que condições o espermatozoide consegue fertilizar o óvulo.

Em 1969, ele conseguiu realizar a primeiro fertilização de um óvulo humano em um tubo de ensaio, mas, neste caso, o zigoto formado não se desenvolveu além de uma primeira divisão celular.

Steptoe era ginecologista e pioneiro na cirurgia de laparoscopia, usada para extrair os óvulos das mães. Como o segundo faleceu antes de ser premiado, Edwards foi o único beneficiado pelos estudos feitos na Clínica Bourn Hall, em Cambridge, fundada pelos dois cientistas e reconhecida como o primeiro centro de fertilização in vitro.

O método da fertilização in vitro, agora bem aceito, foi cercado de enorme polêmica quando Louise Brown nasceu, em 1978. Edwards sabia de todos os questionamentos éticos que surgiriam com a criação da vida in vitro, mas não se intimidou e continuou tocando suas pesquisas. Mesmo quando teve uma verba negada pela Medical Research Council, uma agência de financiamento do governo em 1971, os dois cientistas continuaram trabalhando para conseguirem criar o método de fertilização in vitro, com apoio de fundos privados.

"Olhando para trás, vemos como foi surpreendente que não só Edwards foi capaz de responder às críticas constantes sobre fertilização in vitro, mas que ele também foi persistente e imperturbável no cumprimento de sua visão científica", escreveu Christer Hoog, membro da comissão do prêmio Nobel , na página da Fundação Nobel da web.

Não se sabe por que o comitê do Prêmio Nobel demorou tanto tempo para reconhecer o trabalho de Edwards. É comum que o comitê ignore a determinação de Alfred Nobel de se premiar descobertas feitas no ano anterior à premiação. Mas um atraso de 30 anos é mais incomum.

(de O Globo com agências internacionais)

sábado, 2 de outubro de 2010

UENF desenvolve medicamento contra alergia a mamona

Produto gerado por pesquisa da UENF pode beneficiar quem trabalha em plantações de mamona, que é matéria-prima para fabricação de biodiesel

Uma das matérias-primas passíveis de utilização na produção de biodiesel, a mamona também é conhecida pela propensão a desenvolver alergias. Mas um novo medicamento, desenvolvido a partir de estudo desenvolvido na UENF pela equipe da professora Olga Lima Tavares Machado, tem apresentado resultados promissores. Em laboratório, o medicamento se mostrou capaz de impedir em ratos a liberação de histamina, substância do organismo responsável por desencadear os sintomas da alergia. O tema é destaque da revista Ciência Hoje On-Line, em matéria assinada por Debora Antunes.

Para quem trabalha em plantações de mamona ou vive nas imediações, o medicamento pode ser uma solução não só para a alergia à mamona, como também a outras substâncias.

- O pólen da mamona possui substâncias alergênicas que podem se dispersar no ar, provocando não só alergia à planta, mas permitindo o desencadeamento de sensibilidade a outras proteínas alergênicas, como as contidas nas poeiras do ar, em peixes, no camarão e em outros alimentos - explica a pesquisadora. Estas ocorrências são chamadas de reações cruzadas, e os testes do medicamento em células de ratos conseguiram impedir também essas reações.

Como funciona - Presente em células do organismo, a histamina entra na corrente sanguínea quando ocorre contato da pessoa com substâncias causadoras (os alérgenos) e gera os sintomas da alergia. Isto não ocorre imediatamente, mas apenas mediante um segundo contato com a fonte causadora.

O primeiro contato com as proteínas alergênicas desencadeia no organismo a produção de dois tipos de anticorpos: a imunoglobulina G (IgG) e a imunoglobulina E (IgE). O IgG tem a função de defender o organismo e retirar dele o alérgeno. A função do IgE não é totalmente esclarecida, mas ele é produzido em maior quantidade nas pessoas com propensão a alergias. Quando há o segundo contato desses indivíduos com o agente causador, esse anticorpo se associa aos alérgenos, o que desencadeia a liberação de histamina.

- O medicamento que desenvolvemos impede justamente a ligação da IgE com o alérgeno, evitando a liberação de histamina e o desenvolvimento dos sintomas da alergia - explica a professora Olga Machado.

A solução foi desenvolvida a partir de aminoácidos identificados no estudo da mamona, e que podem ser produzidos quimicamente. A pesquisa já resultou numa patente e busca agora as doses adequadas e a melhor via de administração para ser adotado como medicamento em seres humanos.

Por ora, o medicamento vem sendo chamado pelos pesquisadores de 'bloqueador de IgE'. Ele atua de forma diferente dos antialérgicos (anti-histamínicos) existentes, já que grande parte deles atua somente após a reação alérgica, como explica a bioquímica da UENF.

O bloqueador foi desenvolvido a partir da análise de moléculas das proteínas alergênicas da semente de mamona (albumina 2S). O ponto de partida foi elucidar a região da molécula que interage com o IgE (o chamado epitopo).

- A partir deste conhecimento, encontramos uma substância que impede essa ligação - conta a pesquisadora.

Proposição de vacina e reaproveitamento de resíduos
O estudo da região do alérgeno que se liga à IgE não permitiu apenas desenvolver o medicamento que está em fase de testes. Esse conhecimento poderá ser útil para criar uma vacina, baseada em imunização com peptídeos alergênicos, que servirá para prevenir alergias decorrentes do contato com a mamona e aquelas reações alérgicas geradas por reações cruzadas entre alérgenos alimentares e inalantes.

A extração do óleo da mamona gera grande quantidade de resíduos, conhecidos como 'torta de mamona'. Rica em proteínas, a 'torta de mamona' só pode ser aproveitada como adubo, devido à presença de substâncias tóxicas como a ricina. Além disto, a presença das albuminas 2S (componentes alergênicos) pode provocar reações alérgicas naqueles profissionais que manipulam a torta. Para que resíduo (torta) possa ter um destino melhor, o grupo de pesquisadores vem desenvolvendo formas de desativar os agentes tóxicos e alergênicos e já chegou a algumas técnicas eficientes, como relata a matéria da Ciência Hoje On-Line.

- A torta modificada está sendo usada na alimentação de peixes, e temos previsão de incluí-la numa ração para aves - diz Olga Machado.

Desenvolvimento de mamona transgênica
Machado explica que a mesma substância que causa alergia é um componente de defesa da mamona, protegendo-a do ataque de predadores, como fungos e insetos. Daí é importante conhecer a molécula como um todo, ou seja, elucidar não só as regiões da molécula que provoca a alergia, mas também aquelas que são importantes para a planta se defender e crescer normalmente.

- Desenvolvemos alguns estudos neste sentido e acreditamos que com este conhecimento poderemos reduzir a atividade alergênica da mamona sem desativar a proteção natural da planta - prevê a pesquisadora.

Assim, a próxima etapa do trabalho é desenvolver transgênicos que tenham menor potencial alérgico ao homem, mas sem desarmar as defesas naturais da planta.
fonte:ascom/uenf

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sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Zico demite-se do cargo de diretor de futebol do Flamengo




Enquanto cerca de 100 torcedores protestavam na porta da sede da Gávea, Zico chorava no Ninho do Urubu. O eterno ídolo e agora ex-dirigente do Flamengo esteve no CT do clube em Vargem Grande para se despedir dos jogadores. Depois de conversar bastante com o grupo, ficou emocionado e não conteve as lágrimas. Os jogadores ouviram calados.

- Conversei com a Patrícia e fui cumprimentar jogadores e funcionários do clube, que me apoiaram esse tempo todo. Meu neto acabou de nascer, a família é o mais importante. E ela foi atacada - disse Zico, que aposta em dias melhores para o clube. - Tenho certeza de que o time vai superar essa fase.

Zico passou quase todo o dia em casa e se irritou com o fato de que alguns jornalistas tentavam filmar o interior do seu apartamento. Saiu apenas para ir ao Ninho do Urubu, de onde foi para a Perinatal, na Barra da Tijuca. Chegou ao local por volta de 17h20m para ver o neto e estava com fisionomia abatida. Na recepção, posou para fotografias com famílias e foi muito cumprimentado.

Sobre o pedido de demissão, preferiu não comentar o assunto


- Ainda não sei quando vou falar sobre isso.
(G1)