segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Marina entrevistada hoje, 18, no Programa do Jô.
(foto:Roney Domingos do G1, em São Paulo)
Hoje Marina estará no programa do Jô!
abraços,
Laura (guida por e-mail)
Marina Silva não vê sentido em excluir PV da reta final de 2010
Senadora reagiu a pergunta sobre quem apoiaria para presidente.
'Por que você está eliminando meu partido no 1º turno?', perguntou.
Recém- filiada ao Partido Verde, a senadora Marina Silva disse nesta segunda-feira (31) durante entrevista coletiva após gravar participação no Programa do Jô, que não vê sentido na pergunta sobre que partido ela deve apoiar na reta final da eleição presidencial de 2010. "Por que você está eliminando o meu partido no primeiro turno? Não tem sentido essa pergunta", afirmou.
Marina reafirmou que ainda é muito cedo para tratar de uma eventual candidatura dela mesma à presidência. "Eu ainda não estou colocando como candidata. Isso vai ser uma decisão em 2010. Acho que é preciso ter compromisso com o país", afirmou. A ex-ministra reagiu com um 'Deus te ouça', ao final do programa, quando Jô Soares desejou a ela saúde para as próximas eleições.
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Ex-ministra do meio ambiente, Marina alertou sobre o risco de aumento do desmatamento no Brasil.
"O desmatamento continua caindo até hoje, com risco de crescer, agora que o país voltou a crescer, graças a Deus", afirmou. Isso pode ocorrer, de acordo com a ex-ministra, "em função de que foram repassados 67 milhões de hectares na Amazônia para particulares sem as devidas salvaguardas para separar os ilegais dos legais. Isso corre o risco de levar ao risco de crescimento do desmatamento novamente", disse Marina.
A ex-petista afirma que sente-se tão à vontade quanto antes de sair do PT para criticar a política ambiental do governo. "Me sentia livre mesmo dentro do PT. As criticas que eu fiz aqui são as mesmas que eu fiz quando foi da votação da medida provisória (que autorizou o repasse das terras)."
Amiga do presidente Luís Inácio Lula da Silva há 30 anos, Marina afirma que enquanto esteve no governo sempre soube separar a relação pessoal entre os dois dos papéis que ambos tinham de desempenhar como presidente e ministra.
"Existe uma diferenciação dos papéis. Uma coisa é o presidente Lula companheiro - a pessoa. Temos essa trajetória de 30 anos. Outra coisa é o presidente e eu como ministra. Na relação com o presidente Lula, ele arbitrou muitas coisas difíceis ao meu favor. Outras, obviamente que no governo você não faz tudo do jeito e da forma como você pensa. Quando chegou o momento em que eu percebi que já não reunia mais condições políticas para permanecer no governo fazendo políticas estruturantes que eu havia me proposto a fazer, pedi para sair", disse Marina.
(g1)
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