domingo, 30 de junho de 2013

“Cabruncos Livres”: nova passeata na quarta por pauta municipalizada

Como o Gustavo Matheus antecipou aqui, o movimento “Cabruncos Livres” realizou no Jardim São Benedito, na tarde de hoje, outra reunião aberta ao público para definir as próximas ações. Ficou decidido que eles farão uma nova manifestação, na próxima quarta-feira, dia 3, com concentração a partir das 16h, para confecção de cartazes, saindo em passeata pelas ruas da cidade, por volta das 18h, em roteiro mantido em sigilo, para se evitar novas tentativas de infiltração e sabotagem por parte do poder público municipal. Nascida do movimento nacional de protesto populares pela exigência da plenitude dos direitos do cidadãos, em todas as suas esferas, o movimento em Campos municipalizou sua pauta, que quer agora levar à discussão da Lei Orgânica do município. As principais reivindicações são:
1 – Orçamento participativo
2 – Ficha Limpa para todos os cargos de assessoramento e direção (secretários e DAS)
3 – Eleição direta para diretores das escolas municipais
4 – Fim do voto secreto na Câmara Municipal
5 – Paridade do aumento dos subsídios dos vereadores com o aumento salarial do funcionalismo público
6 – Isenção da taxa de iluminação
Fonte:

Opiniões

Aluysio Abreu Barbosa e José Renato

REUNIÃO DE EMERGÊNCIA

Pérola:

http://sombrasil.globo.com/videos/t/temas/v/roberto-menescal-canta-um-dos-seus-classicos-o-barquinho/2662615/

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Cagado mas limpinho

Há muito tempo que não ria tanto. Sabe daquelas gargalhadas de doer a barriga? Pois é... Só mesmo o Hildenício Alvarenga com a sua grande capacidade de contador de causos e piadas pra fazer esse milagre. Afinal... Bem, sei que muita gente deve conhecer, mas vamos lá...
O paciente entra no consultório do médico e, como sempre, tem início àquelas perguntinhas:
-          O que o senhor está sentindo?
De pronto o jovem senhor, deixando a diplomacia que lhe é peculiar, taxa a mais singular e surpreendente anamnese  imaginável.
- “Doutor, é que todos os dias, às 11 horas, esteja onde estiver, chova ou faça sol, fazendo o que for, eu me cago. É só isso”.
O médico tenta descobrir mais alguma disfunção no paciente sem nenhum sucesso. Disfarça, vai numa sala reservada e, por telefone, tenta saber de três ou quatro colegas se já haviam visto caso parecido. Todos lhe garantiram não terem visto em nenhuma literatura nada parecido.
Voltou ao paciente e, como médico que se preza sempre tem que ter um diagnóstico, sentenciou a situação como de fundo nervoso. Receitando dois leves relaxantes ao paciente. Enfaticamente cobrou o seu retorno em um mês para uma “revisão” - Parece até coisa de carro, quando aqueles mecânicos nos fazem trocar peças e mais peças, pra depois se descobrir que o defeito era apenas um parafuso frouxo. Mas, afinal, os médicos não são os mecânicos da máquina humana? 
Sempre curioso, o médico aguardava o retorno de tão diferenciado paciente, o que não acontecia.
Dois meses depois, coincidentemente, a dois minutos pros ponteiros indicarem 11 horas, o doutor que caminhava pela 13 de Maio, avistou numa dessas casas de frente, o ilustre na janela. Mais do que rápido se precipitou em busca de noticias.
- E aí, como tem passado? Não voltou mais pra me dar noticias...
O jovem senhor que ainda estava com os olhos apertados e a boca esticada tranqüilizou logo o preocupado doutor:
- É, doutor, eu ‘tô cagado, mas ‘tô calminho.
Hildenício jamais poderia imaginar que tinha acabado de batizar a nossa pequena confraria, eu e mais quarenta e dois amigos, que, semanalmente, nos reunimos para um chá e conversar sobre alguns temas. Passamos a nos chamar “Os Cagados, mas calminhos”. Afinal de contas temos em comum a paixão pelo Venturini, pelas letras do Belchior, pelo Ivan Lins, pela jinga e molecagem do Zeca Pagodinho, pelo Zé Ramalho...

Escrita em 2009

NEABI aborda questão indígena nesta terça

O Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas da UENF (NEABI) realiza nesta terça-feira, 02/07, encontro sobre o tema “Análise da conjuntura atual sobre a questão indígena no Brasil”. O palestrante será o professor Domingos Barros, da Universidade Federal Fluminense (UFF). O evento será realizado das 14 às 17h na Sala Multimídia do Centro de Ciências do Homem (CCH) da UENF.

Segundo a coordenadora do NEABI, professora Maria Clareth Gonçalves Reis, algumas questões serão prioritárias no debate, dentre elas, tais como: quem são os povos indígenas no Brasil?  Quantos são e onde estão? Que línguas falam? A situação fundiária das terras indígenas no Brasil. A legislação atual: os direitos indígenas. Terra, Saúde e Educação. Projetos de auto-sustentação com os povos indígenas. Por fim, será feito um balanço do quadro educacional nacional; marco legal da educação escolar indígena no Brasil e os Guarani do Rio de Janeiro.
Neabi - domingos nobre
Domingos Nobre
Domingos Nobre é pedagogo pela UEMG; pós-graduado com especialização em Alfabetização pela PUC/MG; mestre em Educação pela UFF/RJ; doutor em Educação pela UFF/RJ, com pesquisa na área de Políticas Públicas em Educação Indígena. Possui pós doutorado em Educação Indígena pelo IEL-Unicamp, com pesquisa em Infância e Currículo na Formação de Professores Indígenas Guarani Mbya. Foi professor adjunto da Faculdade de Formação de Professores FFP – Uerj. É professor adjunto e vice-diretor do Instituto de Educação de Angra dos Reis da UFF (IEAR); assessor pedagógico de projetos de Educação Popular acompanhando a Escola Guarani desde 1994.
Tem ainda experiência em formação de magistério indígena tendo atuado além dos Guarani do Rio com professores indígenas Kaingang do Rio Grande do Sul; com os povos Suruí, Cinta Larga, Gavião e Arara em Rondônia e com o povo Sateré Mawê, do Amazonas. Dirigiu quatro documentários sobre os Guarani e é ainda autor do livro: “Uma Pedagogia Indígena Guarani na Escola, Pra Quê?”, pela Editora Curt Nimuendaju.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Enfermagem em LUTA.

ATENÇÃO PROFISSIONAIS DA ENFERMAGEM!!!!!




Na segunda-feira (dia 01/07) haverá uma concentração a partir das 14h na Praça São Salvador, para uma caminhada até a Câmara de Vereadores de Campos. Estaremos reivindicando os direitos e a valorização da classe. Essa luta é de todos! 

Compareçam!!!

Fernando Gabeira fala para ISTOÉ – “É a primavera brasileira”

Ex-guerrilheiro, e uma das vozes mais ativas na luta contra a ditadura, compara as atuais manifestações com os protestos do passado e diz por que os movimentos de rua o fizeram refletir sobre a decisão de abandonar a política

por Eliane Lobato

Gabeira Istoé
DIFERENTES
Para Gabeira, não há conexão entre o movimento atual e os protestos do passado
Ele é autoridade no assunto. Gritou em passeatas, organizou manifestações de rua, correu da polícia, participou do sequestro de um embaixador americano, foi preso, exilado e quase morto – tudo isso em um passado não tão distante assim. Fernando Gabeira, 72 anos, é o eterno “jovem de 1968”, ano marcante de uma década revolucionária no Brasil e no mundo. Com a experiência de ex-guerrilheiro que lutou contra a ditadura brasileira, associada à de deputado em vários mandatos (pelo PT e pelo PV, ao qual ainda pertence), Gabeira analisa, na entrevista a seguir, as manifestações iniciadas pelo Movimento Passe Livre, em São Paulo, e que se alastraram pelo País. Para o mineiro de Juiz de Fora, radicado no Rio de Janeiro, os protestos representam um momento histórico e até o fizeram repensar sua ideia de abandonar a política. “A manifestação já mostra, ainda que embrionária, uma renovação. Então, é uma primavera.”

ISTOË
ISTOÉ
Os indignados do Movimento Ocupe Wall Street ainda não 
alcançaram resultados, mas isso faz parte do jogo democrático”
 
ISTOË
ISTOÉ COPA
“A Copa do Mundo também pode ser um momento de 
tensão, porque vai coincidir com as eleições presidenciais”
(Fotos: Eduardo Zappia/ag. istoé; Rafael Ribeiro)

ISTOÉ – O sr., um genuíno contestador nos anos de chumbo, vê alguma similaridade entre o movimento atual e o da luta contra a ditadura?
FERNANDO GABEIRA – A proximidade mais interessante é com os movimentos internacionais. Dentro desse critério, tenho acompanhado o trabalho do Manuel Castells (sociólogo espanhol), que estuda as chamadas redes de indignação e de esperança. Ele mostra que há elementos nesse momento internacional que talvez eu possa aplicar ao Brasil. Por exemplo: o movimento não visa o poder estatal, mas, sim, explorar os sentidos da vida. É a luta para se desenvolver. Achar que há alguma identificação com a extrema esquerda pode ser uma ilusão.
ISTOÉ – Não há conexão nem com a histórica“Passeata dos 100 mil” realizada em 1968? Na semana passada, também mais de 100 mil pessoas foram às ruas do Rio para protestar.
FERNANDO GABEIRA – Em 1968, era um movimento estudantil que interpretava, também, a insatisfação da classe média, sobretudo contra a ditadura militar. O movimento caminhava para a esquerda e era marxista e anticapitalista, ou simplesmente não caminhava. Hoje não há essa utopia. O que existe atualmente é um conteúdo existencial. São pessoas insatisfeitas que buscam uma luta, contra ou a favor, e isso dá sentido à vida delas. Mas, uma vez colocado no cenário político, o conteúdo existencial precisa se justificar, ter uma base. No momento, é só uma insatisfação difusa, mas com o tempo pode ser que ganhe outras dimensões.
ISTOÉ – O sr. não acha que essas manifestações só são possíveis porque vivemos uma democracia plena?
FERNANDO GABEIRA – No passado, havia prisões, tortura, desaparecimento, possibilidade de perseguição a familiares. Hoje, estamos vivendo insatisfação em regime democrático. Por isso, também não é possível comparar o que está acontecendo aqui com a situação da Tunísia ou Líbia. São diferentes. No contexto da democracia, as dificuldades são outras, as armadilhas são outras. Evidentemente, tudo é melhor e mais avançado do que no passado. Em países democráticos como o Brasil, o que está unindo as pessoas é ser contra o cinismo da política, contra a corrupção.
ISTOÉ – O que não mudou é a polícia batendo em estudante, não é?
FERNANDO GABEIRA – É, não mudou a “ajuda” que a polícia dá ao movimento agindo assim. A polícia sempre foi aliada. Às vezes, vai longe demais, mas é aliada, principalmente agora em que todos podem filmar as cenas de truculência e exibir em redes sociais. Quando vejo gente ferida, penso: olha o que os policiais estão fazendo contra eles mesmos, o buraco em que estão se metendo.
ISTOÉ – Podemos chegar a uma primavera brasileira?
FERNANDO GABEIRA – Para mim, já é uma primavera brasileira. O termo começou em um movimento na França, onde o início da primavera coincide com o início do período escolar. Então, essa estação está sempre associada a movimentos de renovação. Como a manifestação já mostra, ainda que embrionária, uma renovação, então é uma primavera. Os estudantes querem mudar o Brasil, mas mudar para onde? Como? Eles não sabem, assim como os integrantes do movimento Ocupe Wall Street, nos Estados Unidos, ou mesmo os meninos da Primavera Árabe. Esse é um processo que é colocado em funcionamento e no seu curso é que vão aparecendo as possibilidades.
ISTOÉ – As manifestações atuais não têm palavras de ordem centrais. Na verdade, são várias as reivindicações. O que isso significa?
FERNANDO GABEIRA – Aqui no Brasil, há uma inquietação geral. E, quando isso acontece, as pessoas se unem com as suas inquietações. Você não pode dizer que todos estão ali pela redução do preço das passagens de ônibus ou que estão condenando os gastos com a Copa. É um processo mais amplo, legítimo e necessário, mas que só o tempo pode depurar.
ISTOÉ – O que o sr. acha do Movimento Passe Livre?
FERNANDO GABEIRA – O Movimento Passe Livre tem uma proposta que me parece um pouco utópica. O ideal seria pedir melhorias das condições reais do transporte coletivo. O passe livre é algo que, se vier, só virá no futuro. Então, você corre o risco de dizer para a pessoa algo parecido com pregação religiosa: “Coragem, o reino de Deus está próximo.” Mas esse reino nunca chega.
ISTOÉ – Qual é o papel da internet e das redes sociais nos movimentos atuais?
FERNANDO GABEIRA – É a característica específica dessa época. Uma revolta que se dá num tempo em que a revolução digital se impôs. As formas de organização e de convocação são diferentes, porque é tudo pela Internet, pelos celulares. Nós fazíamos reuniões em grupo, ao vivo.
ISTOÉ – Não é razoável pensar que o cansaço com a política atual teria sensibilizado os jovens e que o Movimento Passe Livre potencializou essa insatisfação?
FERNANDO GABEIRA – Na década de 1960, caíamos na escolha entre socialismo ou capitalismo. Hoje, não há mais uma grande força para deglutir os movimentos. Eles simplesmente continuam de forma livre e diversa. A juventude brasileira que está nas ruas é diferente, por exemplo, dos espanhóis indignados. Lá, eles foram motivados por um índice de desemprego que, entre os jovens, está em torno de 40%. No Brasil, vivemos um período do pleno emprego. Ao que tudo indica, não é a luta por oportunidade no mercado de trabalho que impulsiona as manifestações que apareceram até agora, e sim uma grande insatisfação.
ISTOÉ – No país do futebol, o sr. acha que as pessoas estão realmente indignadas com os gastos para a realização da Copa do Mundo?
FERNANDO GABEIRA – O volume de dinheiro empregado tem um peso. Na cerimônia que definiu as chaves da Copa do Mundo, no Rio, cada cadeira custou R$ 240 de aluguel por um dia. Por esse valor, dá para comprar uma cadeira nova. As pessoas querem dizer ao governo que o esporte é importante, mas não pode prevalecer sobre outras necessidades, e que elas não querem a Copa a esse preço. Mas, se colocar em votação de forma majoritária no País, pode até ser que as pessoas optem pela Copa e por esses gastos.
ISTOÉ – Em 2014, haverá eleição presidencial. O que está acontecendo agora pode modificar o resultado das urnas?
FERNANDO GABEIRA – Acho que sim. Há variáveis que podem influenciar e uma delas é o processo inflacionário. Se até o ano que vem a economia não estiver sob controle, acho que é possível que se avance para novas manifestações. A Copa do Mundo também pode ser um momento de muita tensão, porque vai coincidir com as eleições presidenciais.
ISTOÉ – Se o sr. fosse jovem, iria para as manifestações?
FERNANDO GABEIRA – Acho que sim. De modo geral, todo mundo que deseja ver o País mudar para melhor busca esse movimento. Quando encontra, é irresistível.
ISTOÉ – A maioria esmagadora dos manifestantes protestou de forma pacífica, mas também houve episódios de violência, com depredações de prédios públicos e saques. O sr. acha que as manifestações podem enveredar para algo mais grave e até ameaçar a democracia?
FERNANDO GABEIRA – Não. Acho que a democracia está consolidada no Brasil. Evidentemente, precisa se aperfeiçoar, mas acho que é um processo irreversível. Mesmo porque, num contexto internacional, qualquer saída autoritária, de um lado ou de outro, seria um suicídio. Então, não vejo essa possibilidade. O amadurecimento da democracia é cheio de idas e vindas, de trancos. Os Indignados da Espanha e o Movimento Ocupe Wall Street ainda não alcançaram resultados. São coisas que vão amadurecer no jogo democrático.
ISTOÉ – O sr. vai apoiar a candidata Marina Silva nas eleições presidenciais?
FERNANDO GABEIRA – Tenho muita simpatia pela Marina, mas pretendo esperar um pouco mais porque gostaria que o Partido Verde tomasse posição em conjunto. Acho que a Marina tem condições muito boas porque nossas ideias e as delas estão em contato.
ISTOÉ – O sr. se retirou da política definitivamente?
FERNANDO GABEIRA – A política brasileira foi transformada em um imenso bordel. Você pode tentar mudar ou denunciar, mas as coisas estão tão bem articuladas entre grupos de poder e seus apoiadores que dificilmente se consegue furar esse bloqueio. Um deputado custa R$ 136 mil por mês ao País. Imagina o que é ser deputado e sair toda noite com a sensação de que não fez nada. É muito difícil. Quando o Brasil se mexe, como agora, eu altero as minhas variáveis. Esse movimento é extremamente animador e tem balançado um pouco a minha situação.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Agilidade conveniente da prefeitura de Campos - RJ.



Sinceramente, é impressionante a agilidade da assessoria de comunicação em responder “que são completamente inverídicas as informações postadas”, quando, na verdade, deveria responder acerca das constantes informações negadas pela base aliada do governo na Câmara Municipal e se manter calada a respeito dos gritos das ruas contra os serviços aqui prestados.

Deveria responder o que tem de relação Elimar Santos e sambistas animarem festas juninas. Necessidade de lotar o Cepop? Ah, e a grana que se gasta com essas chamadas na TV. É realmente utilidade pública de divulgação imprescindível à população???


Leia a nota postada no site da Folha da Manhã:
NOTA DE ESCLARECIMENTO
A Prefeitura Municipal de Campos esclarece que são completamente inverídicas as informações postadas pelo jornalista Alexandre Bastos, em seu blog, e ressalta que em momento nenhum o governo, ou os seus integrantes, organizaram ou estariam organizando qualquer tipo de manifestação de rua. Enfatizamos ainda que o direito à manifestação pacífica e ordeira é assegurado pela Constituição Federal a qualquer cidadão brasileiro.

MMX mantém negociações com Glencore Xstrata e Trafigura

RIO DE JANEIRO, 26 Jun (Reuters) - A MMX, empresa de mineração do grupo EBX, de Eike Batista, mantém negociações com Glencore Xstrata, Trafigura e outros investidores para operações que podem envolver a venda de ativos, informou a companhia nesta quarta-feira em comunicado ao mercado.
A empresa disse que tem avaliado oportunidades de negócios que incluem a venda de ações detidas por Eike, assim como de seus ativos.
"Contudo, não há, neste momento, qualquer documento assinado ou qualquer definição que permita à companhia afirmar que seguirá um ou outro caminho, motivo pelo qual não mencionou qualquer detalhamento sobre potenciais interessados".
Um fonte ligada ao grupo EBX, holding de Eike Batista, disse à Reuters que o projeto de expansão da MMX ficou caro para a companhia, que enfrenta dificuldades de crédito, assim como as demais companhias do grupo, diante de um elevado nível de endividamento.
O projeto Serra Azul, em Minas Gerais, está orçado em 4,8 bilhões de reais. Eike Batista estaria querendo vender o Porto do Sudeste, ativo mais valioso, juntamente com a mina, e não separadamente, segundo a fonte.
"A MMX manterá seus acionistas e o mercado em geral informados tão logo exista qualquer fato ou decisão passível de ser divulgada de maneira completa, suficiente e adequada", informou a empresa em comunicado.
Para o comprador, uma aquisição da MMX poderá ser um bom negócio devido ao grande potencial de produção e a um financiamento quase certo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), acrescentou a fonte, que falou sob condição de anonimato.
O pedido de empréstimo ao BNDES, da ordem de 3 bilhões de reais, está em análise no banco de fomento, segundo outra fonte com a par do assunto. A MMX já conseguiu empréstimo da instituição para financiar o Porto do Sudeste.
Os jornais Folha de São Paulo e Valor Econômico informaram na edição de terça-feira os potenciais interessados na MMX.

No mesmo dia, a Reuters informou que ativos de carvão da CCX e de ouro da AUX, além de participação na produtora de minério de ferro MMX estão à venda. (Reportagem de Sabrina Lorenzi; Edição de Aluísio Alves)

O mundo ficará mais triste:

Quarta-feira, 26 de Junho de 2013 | info@opais.net
Nelson Mandela, de 94 anos, já quase não fala, disse a sua filha Makaziwe Mandela, numa entrevista que concedeu à agência noticiosa AP. Makaziwe é filha de Mandela e da primeira mulher deste, Evelyn Mase, já falecida.
“Estende-nos as mãos. São as suas mãos que falam comigo. Esse é, se me perguntarem, o momento que mais aprecio com o meu pai. Para mim ele quer dizer: ‘Estou aqui, gosto de ti, preocupo-me contigo”, disse Maki, como é conhecida a filha de Mandela, que foi batizada com o nome de uma irmã que morreu aos nove meses.
“O meu pai não tem estado muito bem de saúde no último mês. Tem dias bons e dias maus”, declarou na entrevista exclusiva que concedeu na sexta-feira à AP, na sua casa.
Líder histórico do ANC, Prémio Nobel da Paz e primeiro presidente negro da África do Sul, Mandela tem sido hospitalizado várias vezes nos últimos anos.
Os 27 anos que passou na cadeia em muito contribuíram para fragilizar a sua saúde.
Na entrevista, Maki, uma das três filhas de Mandela ainda vivas, lamenta o facto de, a 29 de abril, terem sido difundidas imagens do Presidente sul-africano Jacob Zuma e outros dirigentes do ANC a visitar Mandela na sua casa. Este aparecia com ar frágil e distante.
“Desta forma, confirma-se que a vida de ‘Madiba’ está-se a apagar lentamente, tal e qual como disse há dois meses um seu amigo, o advogado George Bizos, que falou abertamente na sua falta de memória”, afirma a edição de hoje do jornal “El Mundo”. Uma pessoa próxima de Graça Machel afirmou ao diário espanhol que a mulher de Nelson Mandela admite, em conversa com os amigos, “que qualquer outra pessoa (na situação do seu marido) já estaria morta. E isto ainda não aconteceu porque na África do Sul estão a lutar pela sua vida com todos os recursos médicos possíveis, e é isso que o mantém vivo”.
Makazine, que está envolvida numa grande polémica por causa da herança de Mandela - terá dito ainda que “’Madiba’ nunca teve tempo para ser um autêntico pai. Acredito que, hoje, ele pensa que podia ter exercido a paternidade de forma diferente”. Nos últimos cinco meses, Nelson Mandela foi hospitalizado de urgência por três vezes.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Governo de Campos não ouve as ruas

Com todo respeito, mas não há ilustração melhor

Até agora as ruas não ecoaram para a prefeita de Campos. Insiste em falar que o movimento na cidade é obra de "meia dúzia de oposicionistas". Nada mais conveniente para quem não admite ser contestada e chamada ao diálogo pela sociedade. A sua intocabilidade irrita, tanto quanto o fato de seus súditos se prestarem a usar a rede mundial de computadores para cumprir ordens levianas, postando imagens e caluniando pessoas e movimentos legítimos. Basta o prefeito de fato tergiversar aos sábados que a pauta está lançada para a semana. Atacar para se defender é expediente dos que temem o diálogo e a crítica honestas.  A Democracia avança principalmente nas diferenças. Esferas superiores se agendam pelas ruas. Aqui não. O governo é impecável. Não erra.

Traçado urbano da BR 101 em audiência Pública em Campos


PODER EXECUTIVO
DIÁRIO OFICIAL do Município de Campos dos Goytacazes
terça-feira - 25 de junho de 2013


Gabinete da Prefeita
MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPOS DOS GOYTACAZES
AVISO DE REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 001/2013
A PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPOS DOS GOYTACAZES
avisa ao público em geral, bem como as entidades representativas da sociedade
civil, instituições públicas e privadas, de todas as naturezas e razões
sociais, bem como quaisquer pessoas interessadas que no dia 05 do mês de
julho de 2013, às 10:00 horas, no Auditório da Sede do Centro Administrativo
José Alves de Azevedo, situado na Rua Coronel Ponciano de Azeredo Furtado
nº 47, Parque Santo Amaro, Neste Município, promoverá Audiência Pública
com a finalidade de definir o contorno da BR 101
Campos dos Goytacazes, 21 de Junho de 2013
Rosinha Garotinho
Prefeita

sábado, 22 de junho de 2013

Prefeitos e governadores precisam falar. Aos vereadores, deputados e senadores, ação.

Em Campos a flor desabrochará?

"Pensar globalmente e agir localmente". Este é um dos motes dos Movimentos Ambientalistas para se ter um planeta melhor. Dispensa por si só qualquer explicação. Mas quero falar ainda dos movimentos que avançam nas capitais e em milhares de cidades do país. Já se percebeu que o estopim aceso pelo Movimento Passe Livre em São Paulo foi o grande motivador para que milhões de brasileiros tomassem as ruas, ou, quando não, se manifestassem no silêncio de suas casas acompanhando a tudo pela imprensa. 
Em resumo, o que está sendo pautado hoje é o combate à corrupção e ao péssimo uso do dinheiro público em detrimento dos serviços essenciais à vida, como os cartazes mostram nas ruas. Jogar tudo nas costas do governo federal é inocência e covardia. Afinal a corrupção e o desperdício do dinheiro público é algo generalizado e acontece nas mais diversas esferas de poder. Estão tão arraigados que até nas empresas privadas e condomínios residenciais o fantasma do "faz-me rir" virou rotina. O problema da corrupção no Brasil é cultural e haja creolina para afastar esta praga que envergonha a tantos.
Naturalmente a proximidade dos estados e municípios com a população - a mesma que os conduziu aos cargos - faz com que as manifestações sejam também dirigidas aos governadores e prefeitos. Além de cobrar ações efetivas dos vereadores, deputados estaduais e federais, inclusive senadores. Nada mais do que óbvio. Afinal muitos destes detentores de cargos, convenientemente, centralizarão seus focos no governo federal, no intuito de desviar suas próprias mazelas e desmandos. A presidente da república - independentemente do que penso - cumpriu o seu papel. Respondeu ao clamor das ruas e agora esperamos que cumpra efetivamente os compromissos assumidos em rede nacional, não apenas para a Nação Brasileira, mas para o mundo - sem desprezar, pois as análises feitas aqui pelo Anonymous, motivo também de reflexão pelo histórico alinhavado. Ingenuidade também esperar que o Congresso Nacional se vergue aos apelos populares em sepultamento dos seus fétidos interesses.  A agilidade do Judiciário se faz extremamente necessária para a consolidação da Democracia. Falo isto para demonstrar que o esforço tem que ser de todos os poderes nas suas mais diversas instâncias. Mas a base é fundamentalmente acabar com o 'jeitinho brasileiro', a 'Lei do Gérson', 'é dando que se recebe'... Afinal, a prática da corrupção está no chorinho do uísque, no contra-peso falso da carne, no 'dar um por fora para adiantar o lado'; que tem início na educação, como furar filas, ignorar o idoso e os especias nos transportes coletivos permanecendo sentados, as agressões no trânsito, o cuspir no chão, não devolver o troco a mais e saber bradar quando vem a menos...
O Movimento tem que agir primeiramente junto aos dirigentes mais próximos, até para embasá-los para um futuro encontro com a presidente Dilma. É preciso cobrar a transparência e as informações públicas quando solicitadas - elementos fundamentais para o combate à corrupção e ao desperdício do dinheiro de cada um de nós. 
Nos municípios, cabe aos prefeitos se pronunciarem e convocarem os líderes do Movimento, a exemplo da presidente, para um debate aberto e objetivo sobre as reivindicações locais que foram postas nas ruas. Caso contrário, é ignorar o clamor do povo nas ruas. É não dar eco ao clamor das milhares de pessoas que foram às ruas na esperança de um retorno também democrático. O povo na rua é voluntarismo. Ouvir e conversar com este povo é Dever de Ofício. 
Aqui em Campos cabe à prefeita se pronunciar e abrir o governo ao debate juntamente com os que movimentaram milhares de campistas.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

UENF: Segurança alimentar

Professor do CCH/UENF coordena mapeamento das políticas públicas ligadas à área de segurança alimentar no Norte Fluminense

Você sabe como é a produção dos alimentos no município ou como essa produção agrícola é comercializada e distribuída? Essas são algumas das perguntas que o projeto “Estratégias em Segurança Alimentar e Nutricional: um mapeamento das políticas públicas do Norte Fluminense”, coordenado pelo professor Mauro Campos, tem tentado responder há pouco mais de um ano. O projeto tem como eixo central ações previstas no quadro conceitual de Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) e tem como foco o município de Campos dos Goytacazes e suas interrelações com os demais municípios do Norte Fluminense.

— O programa inovador de SAN implantado em Belo Horizonte a partir de 1994, sob liderança da professora Maria Regina Nabuco, uma das colaboradoras do Projeto Fome Zero ora executado pelo Governo Federal, servirá de modelo para a formulação do projeto em implementação pela UENF — explica o professor Mauro Campos, que é economista e doutor em Ciência Política.

Ele conta que a primeira etapa do trabalho foi um levantamento da produção de alimentos, renda, abastecimento, políticas sociais e segurança alimentar. Uma das primeiras constatações (à semelhança de outros municípios) foi que os principais órgãos municipais como as secretarias de Agricultura, Educação, Saúde e Promoção Social não “conversam”, ou seja, não trabalham de maneira articulada.

— Além disso, muitos dados não estão ainda catalogados. A gente não conseguiu saber, por exemplo, quantas hortas comunitárias existem na cidade porque não há um cadastro sobre isso — conta o professor.

Embora já tenha diagnosticado algumas lacunas na condução das políticas de SAN, há uma boa notícia ressaltada pela equipe do projeto, que é o surgimento do Conselho Municipal de Segurança Alimentar, criado recentemente e que tem como integrantes representantes da UENF, Universidade Federal Fluminense (UFF), Instituto Federal Fluminense (IFF) e representantes da sociedade civil.

— O conselho é importante porque pode colaborar na articulação e nessa “conversa” entre os órgãos públicos — acredita Mauro.

Constata-se que a maioria dos alimentos produzidos na região vai para o Ceasa, no Rio de Janeiro. O resultado é o aumento de preços, o desperdício da produção (com perdas no processo de comercialização) e o custo elevado, já que os alimentos passam por atravessadores nessa trajetória de ir e voltar para Campos.

Outro dado importante é que a desnutrição e a obesidade ainda são consideráveis no município, que tem a maior área agricultável e a maior produção do estado.

— As pessoas ainda se alimentam de forma errada. Um dado do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que 36% da população tem dificuldades para se alimentar corretamente —, diz Mauro.

Ele acredita que o papel da extensão e da Universidade é facilitar essa “conversa”, ao colaborar no levantamento de dados e formulação de um diagnóstico que possa permitir o desenho de um projeto de um programa ou de uma política pública de SAN para Campos e região.

— O objetivo geral do projeto é formular um diagnóstico e formular uma proposta ou um desenho preliminar de uma política pública em segurança alimentar e nutricional para o município de Campos e o Norte Fluminense — diz. 

Em sua primeira fase de execução, o projeto vem buscando promover novas linhas de pesquisa na Universidade, bem como articular ações, juntamente com as comunidades envolvidas, nas áreas de produção, distribuição/comercialização (regulação do mercado de alimentos) e consumo de alimentos de maneira saudável. Para tanto, parte de diagnósticos das ações de Segurança Alimentar e Nutricional (SAN), nos municípios da região.

Além de Mauro, o projeto tem a participação dos bolsistas Daniet Fernandes Rocha (economista e doutora em sociologia), Moisés Machado (economista e mestre em Administração Pública, atuando como consultor do projeto), além dos alunos do Centro de Ciências do Homem (CCH) da UENF Décio Vieira da Rocha e Sabrina Fernandes Santos.
Ascom-UENF:Mariane Pessanha

Essa juventude é fruto daqui:

A população chega ao comício das Diretas Já, na Av. Presidente Vargas,
tendo ao fundo a igreja da Candelária, 10 de agosto de 1984.

O Movimento sob a ótica de Jose Ronaldo Saad

Qual seria "a fagulha deflagadora deste processo"?

Jose Ronaldo Saad
O movimento cidadão que a população vem promovendo nos últimos dias tem suscitado, por parte das instituições brasileiras, variadas interpretações sobre o seu significado.
Ora dizem que será um protesto contra o poder Executivo, ora contra o Legislativo. Enfim, contra os políticos em geral. Quem sabe, não seria também contra o Judiciário, que se move debilmente em defesa dos direitos fundamentais do indivíduo. Mas, se limitar a isso, seria nada mais que a constatação do “óbvio ululante”, nas palavras de Nelson Rodrigues.
Não se tem visto, lamentavelmente, nenhuma análise mais profunda sobre o cerne da questão, a origem, a fagulha deflagadora deste processo. Pois se não há líderes ostensivos, se não existe um comando identificável, se não aparece o maestro que conduz essa orquestra, que mesmo assim permanece tão afinada e harmônica, a ponto de reverberar em todos os cantos do país, parece que caberia uma indagação nesse sentido.
Muitos se detiveram, longamente, em deplorar a ocorrência do vandalismo, que no caso tem sido não mais que incidental, pontual e irrelevante. Vandalismo sempre existiu, ladrões sempre existirão. Destacar essas execeções é perder o foco sobre o ator principal, o verdadeiro protagonista nesse palco nacional. Deixemos esse aspecto secundário para os que exploram o sensacionalismo, os “mestres das ruínas”, como disse Augusto dos Anjos.
Outros, piamente, confessaram a sua perplexidade, admitindo não entender esse enigma, tão cabeludo.
Só para provocar, sugiro uma possibilidade para a decifração da esfinge e talvez fosse interessante que os blogues, corajosamente como sempre, estimulassem um debate sobre o tema.
Penso que, muito mais que um protesto, esse movimento sinaliza para um fato importantíssimo.
Como as dores do parto o movimento se trataria de um prenúncio do iminente nascimento de um quinto poder. Natividade essa que foi bravamente anunciada e antecedida pelo pioneirismo dos blogues valorosos.
A Imprensa, que foi sempre considerada como o Quarto Poder da República, se distanciando cada vez mais de sua missão original de porta-voz da população por comprometimentos escusos ou por omissão imperdoável, vai abdicando de seu indelegável papel de órgão fiscalizador dos demais poderes.
Restou então, aos que não têm voz, nesses tempos de internet, a formação dessa mídia universal e pessoal, que permite a veiculação instantânea e espontânea dos anseios basilares da pessoa humana.
E não estaria sendo feito exatamente isto pelas redes sociais da rede mundial?
Se for verdade, a mídia convencional que se cuide: se não admitir com humildade a sua enorme parcela de responsabilidade, não exercitando um mea culpanesse latifúndio de críticas dispersas e aleatórias, deve se preparar para ser despida de seu poder.
E, bem proximamente, extinta.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Campos: olhos que veem e olhos que enxergam

Não sejamos ingênuos. É claro que a campanha do Movimento Passe Livre, com pouco mais de 40 membros e com base em  São Paulo, iniciou uma luta própria naquela capital, porém as proporções geradas pelo seu eco e o próprio povo nas ruas fizeram despertar o engasgo de décadas no brasileiro de todos os matizes.

Foto de Diomarcelo


Continuar falando - a quem interessa - que "o movimento em Campos é de apoio às manifestações do Rio e de São Paulo" é ridicularmente tentar tapar o sol com  a peneira. Incontestavelmente o movimento tomou caráter localizado nas várias cidades e capitais do país. Sempre com um foco principal que está muito claro: Basta de corrupção! 
Nós que sempre questionávamos o povo brasileiro e, principalmente, o campista por se deixarem levar pela mídia que desvia a atenção dos grandes focos que influenciam nossas vidas, temos que aplaudir essa ressuscitação dos jovens. Temos o dever de apoiá-los e orientá-los a gritar com ordem e respeito às coisas da República e da Democracia. Ora, que retrocesso pensar numa peste como a PEC 37, que quer impedir o Minitério Público de investigar crimes! O Ministério Público, quando cumpre as suas funções institucionais, é indispensavel à Democracia, e que bom ver jovens postando cartazes contra este absurdo.
Em Campos não foi um movimento apenas de apoio ao Rio e São Paulo. Mas, principalmente, um NÃO RETUMBANTE ao desperdício do dinheiro público e às péssimas condições nas diversas esferas municipais. As fotos que ilustram este texto refletem o que escrevo.

Este cadeirante é de Campos


Protestos contra obras como a maquiagem do Canal Campos-Macaé, do Cepop etc estavam estampadas em cartazes e presentes nos gritos de ordem. Os desmandos na educação, na saúde, o transporte ínfimo e humilhante para o usuário, a segurança, a desordem urbana, o desprezo por que passa a zona rural campista, entre ínúmeras outras queixas, eram debatidas em rodas variadas entre os manifestantes. Foi uma ampla Conferência a céu aberto, onde várias câmaras surgiam a cada momento. Esta é a realidade!

Esta jovem não está na Paulista nem na Rio Branco


Há sim uma grande parcela da população calada pelas benesses da política local, mas encontrei jovens que se envergonham por seus pais viverem à margem de benefícios oficiais ou oficiosos que funcionam como cooptação política-eleitoral. E não concersei apenas com jovens cujass famílias recebem vale isso ou vale aquilo. Conversei com filhos de quatro grandes nomes do estafe municipal.
Vamos combinar: nem tudo está perdido!


Esta resume a política local: lutar por eles ou se fuder. É a regra imposta


-Imagens surrupiadas do Diomarcelo e da Jane Nunes, via http://www.estouprocurandooquefazer.com/-

Esporte perde Lulu Beda

foto: fernando leite e outro quintais

Acabo de ler notícia sobre o falecimento do companheiro Lulu Beda. Sem dúvida alguma um grande lutador e dedicado às causas que amava. Digno do reconhecimento dos campistas pela sua efetiva dedicação ao esporte.
Meus sentimentos ao parentes e amigos.