quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Paciente Renal de Campos RJ denuncia falta de remédios na rede de saúde junto à Ouvidoria do SUS

DENÚNCIA À OUVIDORIA DO SUS

PREZADOS SENHORES;
NESTE MÊS DE DEZ/2013, DIVERSOS PACIENTES RENAIS TRANSPLANTADOS NÃO RECEBERAM MEDICAÇÃO CONTRA REJEIÇÃO DO ÓRGÃO RECEBIDO EM TRANSPLANTE (RIM), NA CIDADE DE CAMPOS DOS GOYTACAZES, RJ, COMO É O MEU CASO, SENDO QUE A SECRETARIA DE SAÚDE DO MUNICÍPIO INFORMOU QUE A SECRETARIA DE SAÚDE DO RIO NÃO MANDOU OS MEDICAMENTOS. ORA, SE NÃO FOI ENVIADO O MEDICAMENTO, CABE AO MUNICÍPIO COMPRÁ-LOS EM CARÁTER IMEDIATO, VISTO QUE A SUA FALTA PODE CAUSAR A REJEIÇÃO DO ÓRGÃO TRANSPLANTADO, CIRURGIA DE RETIRADA DO REFERIDO ÓRGÃO, RETORNO À HEMODIÁLISE, E ATÉ RISCO DE MORTE PARA O PACIENTE. PEÇO PROVIDÊNCIAS IMEDIATAS.
UBIRAJARA KELLY - 60 CICLOSPORINA DE 100MG/MÊS E 90 AZATIOPRINA DE 50 MG/MÊS
AGUARDO PROVIDÊNCIAS IMEDIATAS.

FONE CEL XX XXX-XX88 E FIXO 22 XXXX-xx06 

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Uma mulher que carregava o filho no braços disse:

"Fala-nos dos filhos."
E ele falou:

Gibran Khalil Gibran


Vossos filhos não são vossos filhos. 
São os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma. 
Vêm através de vós, mas não de vós. 
E embora vivam convosco, não vos pertencem. 
Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos, 
Porque eles têm seus próprios pensamentos. 
Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas; 
Pois suas almas moram na mansão do amanhã, 
Que vós não podeis visitar nem mesmo em sonho. 
Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis fazê-los como vós, 
Porque a vida não anda para trás e não se demora com os dias passados. 
Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas vivas. 
O arqueiro mira o alvo na senda do infinito e vos estica com toda a sua força 
Para que suas flechas se projetem, rápidas e para longe. 
Que vosso encurvamento na mão do arqueiro seja vossa alegria: 
Pois assim como ele ama a flecha que voa, 
Ama também o arco que permanece estável.


(Conheça resumo de sua vida e curta mais Khalil AQUI)

sábado, 21 de dezembro de 2013

Pacientes renais sofrem em Campos - RJ com falta de medicamento.

Paciente faz apelo em rede social
Ubirajara Kelly
Ubirajara Kelly

"Estou, como em dezembro de 2012, mais uma vez revoltado com a Prefeitura de Campos. O ano passado faltou remédio de paciente renal transplantado e esse ano novamente dezembro negro! Com orçamento de 2 Bilhões e 500 Milhões aprovado para 2014, os transplantados renais, como eu, ficaram sem medicação importantíssima esse mês (dez/2014) contra a rejeição do rim transplantado. São medicamentos imunosupressivos que impedem a rejeição do órgão transplantado que somente 5% dos pacientes renais crônicos no Brasil conseguem receber em transplante, Mas para gastar em shows a PMCG tem dinheiro. Coloca-nos assim em risco de perda do órgão e consequente retorno à hemodiálise e à risco de vida!
Veja isso vereador Rafael Diniz e Secretário de Saúde de Campos!
Imunosupressivos: Ciclosporina 100mg - 6o comprimidos
Azatioprina 50 mg - 90 comprimidos."



  • Ubirajara Kelly: São remédios caros e difíceis de se encontrar! Quem manda é a Secretaria de saúde do Rio, mas na ausência destes a PMCG é a responsável pelo seu fornecimento!

  • Joca Muylaert: Meu amigo e irmão Orlando Sá passa pelo mesmo transtorno.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Partidos Políticos: Por que evitá-los?

"A T E N Ç Ã O !!!

CONVITE ESPECIAL!!! PARA TODOS AMIGOS QUE AMAM OS BICHOS!!!

Acontecerá hoje, dia 20, a partir das 16:00 na Praça São Salvador, em Campos (em frente ao Banco do Brasil), uma concentração pacífica, ordeira e apartidária em defesa dos animais do CCZ. Segundo denúncias este Órgão estaria promovendo a matança de animais saudáveis, ao invés de cuidar deles!!! Não estou afirmando ser esta denúncia verídica, mas pedimos às autoridades competentes, à imprensa isenta que nos ajudem e apurem se tal monstruosidade está acontecendo em nossa cidade!!!
Tragam seus cartazes, camisetas...NÃO USEM NADA DE PARTIDO POLÍTICO!!! 
Amigos, divulguem e compareçam!!! Grata"

Há poucos minutos na rede social compartilhei este convite acima. Pois sem dúvida, se a denúncia proceder trata-se de um crime e não podemos fingir o não conhecimento. Trata-se de um convite nobre por se tratar de uma causa nobre. Porém me senti no dever de formular o seguinte comentário:

Joca Muylaert Estamos firmes nesta campanha, porém, o poder se faz com partidos políticos sim. Principalmente em Campos, são inúmeros partidos que se uniram - outros convenientemente chegaram depois - para se manterem com as mãos no leme de 2,5 bilhões previstos para 2014. Precisamos entender que o único sistema que promove mudanças no país é o eleitoral, e ele apenas se dá através de partidos políticos. ME entristece a marginalização dessas agremiações quando se coloca a todos no mesmo saco. travamos uma luta diária para fortalecer as agremiações e, através delas levar um conhecimento mais crítico aos eleitores. Chego mesmo a pensar que o afastamento dos partidos nas manifestações populares possa ser lido como a manutenção do "status quo" que governa da forma que aí está. Desnuda aos olhos. Abçs

É preciso conhecer  o ideário e os personagens,
com suas histórias, que formam um partido 
Desde as manifestações que aconteceram com o seu clímax em junho, resolveu-se pela ausência dos partidos políticos nas ruas. É óbvio que se trata de um tremendo equívoco. Enquanto os partidos que pensam conforme as ruas são rejeitados, os líderes dos partidos que compõem os grupos de sustentação aos vários governos se reúnem com os marqueteiros para discutir a melhor estratégia para ofuscar as ruas e anestesiar as mentes.
Os partidos políticos são, sim, o maior condutor para as mudanças no sistema democrático. Precisamos de partidos identificados primeiramente com seus próprios ideais postos nos seu estatutos e ações escritas nos seus programas. Outro dia escrevi como seria diferente o nosso Brasil se os eleitores tivessem a mesma dedicação e garra, ao defenderem suas siglas partidárias, como os torcedores dos nossos times de futebol têm em discutir os seus clubes. Confesso que fico estupefato quando estou numa roda de amigos e a discussão é futebol. Me impressiona a capacidade que eles têm em falar da escalação completa daquele time nos idos de 70 quando se 'sagrou vitorioso' contra o time B. A quantidade de títulos; a narrativa detalhada do gol do seu time feito há anos e mais anos; as intrigas e articulações dos diretores de cada clube...é realmente de se tirar o chapéu.
Já imaginaram os brasileiros na mesa do bar, nas esquinas, no trabalho, em todos os recantos discutindo as plataformas partidárias? Um bom debate sobre quem apresenta a melhor proposta para os nossos problemas e a luta para se chegar ao poder e pô-la em prática? Que loucura, imagino. 
Mas na contramão deste pensamento assisto à velada proibição da participação das agremiações políticas no dia a dia dos brasileiros. Que furada! Até porque a liberdade de se manifestar fica comprometida. Mas o pior é a possível hostilização ou até mesmo agressões físicas que o militante político, identificável por camisetas ou por portar bandeiras, por exemplo, possa vir a sofrer. É de uma contradição tremenda essas solicitações para a não presença de partidos em manifestações, quando já se sabe que em vários movimentos ativistas profissionais são bancados por inescrupulosos políticos não menos profissionais para enfatizar a negação aos seus adversários.

Destino do eleitor leigo, alheio à vida político-partidária

Jamais o instituto da venda de votos seria tão comum se os eleitores tivessem no seu voto o reconhecimento de autenticarem os ideais de seus partidos políticos. Sabemos, sem medo de errar, que a grande maioria dos políticos permanecem no poder através da compra criminosa de votos. E o pior: com dinheiro fruto de desvios por roubos oriundos de superfaturamentos, terceirizações, etc. Jamais um torcedor de clubes de futebol entregaria um jogo, amistoso que seja, por 10, 50 ou 100 reais. Imaginem um campeonato.
É claro que defendo o voto facultativo e a proibição de coligações além da plena liberdade de se ingressar neste ou naquele partido, não sem antes perceber a desnecessidade de um número exagerado de siglas que apenas servem à grande bolsa de negócios de políticos que prezam acima de tudo as condições para se manterem da locupletação do patrimônio público. 
A fragilidade dos partidos, a facilidade em se 'mudar de ideologia' e trocar de partido facilitam a ciranda inconveniente à Democracia. Quem não conhece um político que ontem era de uma agremiação à esquerda e que para ingressar com um carguinho no governo tal transfere a sua filiação para um partido de programa e estatuto completamente inverso ao seu partido anterior, ou vice-versa. Isso ocorre muito aqui na grande Campos dos Goitacá. Percebam quantos nomes que ontem eram oposição e hoje fazem parte do governo e que, para tal, tiveram que agradar ao 'chefe' e assinar a fichinha do seu partido. Pessoas que ontem se diziam independentes e completamente contra as práticas duvidosas deste governo.

Um dia há de tremular livre de verdade

Pois é isso. Partidos fracos e desestimulados acarretam uma política tão ou mais fraca e mais corrupta. Que voltem as bandeiras partidárias a tremular nas ruas. Que a população saiba perceber a história e a intenção das agremiações e delas queiram fazer parte. O distanciamento dos partidos políticos é a total entrega dos governos aos políticos de carreira que colocam o bem comum em último plano.





quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

‘Forró em Cambaíba’ é exibido na UENF


Lucas, Pedlowski e Vitor: debate sobre conflitos

Lucas, Pedlowski e Vitor: debate sobre conflitos
Depois de ser lançado na UFF – Campos, o documentário “Forró em Cambaíba”, produzido pelo jornalista Vítor Menezes e equipe, foi apresentado ao público da UENF nesta terça, 17/12/13, na Sala de Cinema do Centro de Convenções Oscar Niemeyer. Após a exibição, houve debate com a participação do próprio Vítor Menezes, do professor Marcos Antônio Pedlowski (Laboratório de Estudos do Espaço Antrópico do CCH/UENF) e do estudante Lucas Moretz-Sohn, do curso de Agronomia.
O documentário, elaborado com apoio do Sindipetro NF, registra a madrugada da ocupação do MST nas terras da antiga usina Cambaíba, em Campos, ocorrida aos 02/11/12. Também são abordados aspectos históricos ligados ao mundo do trabalho na produção do açúcar, o papel do líder Cícero Guedes dos Santos (que viria a ser assassinado aos 26/01/13) e a denúncia de que os fornos da usina teriam sido utilizados durante a ditadura militar para queimar corpos de militantes políticos de esquerda.
O filme contém registros da participação de Cícero no processo de ocupação e depoimentos de personagens ligadas ao mundo do açúcar em Campos, incluindo antigos funcionários da usina, estudiosos e a vereadora e ex-diretora da usina Cecília Ribeiro Gomes.
(uenf-ascom)

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

IGC: UENF repete a melhor pontuação do RJ

Com a 12ª melhor índice em nível nacional, UENF figura entre as 15 melhores do país desde 2008
Alunos pelo campus 09-04-12 (8) - cort - 550 x 768UENF: melhor pontuação do estado pela segunda vez seguidaPelo segundo ano consecutivo, a UENF obteve a melhor pontuação entre todas as universidades do Rio de Janeiro no Índice Geral de Cursos (IGC) do MEC. Repetindo a pontuação absoluta do ano anterior (3,92 no chamado IGC Contínuo), a Universidade figura com o 12º melhor índice entre as universidades de todo o país no IGC 2012. Desde que o IGC foi criado, são cinco anos em que a UENF permanece entre as 15 universidades de melhor avaliação no país: 2008, 2009, 2010, 2011 e 2012.
O IGC é um índice que compila uma série de parâmetros de avaliação da qualidade dos cursos de graduação e pós-graduação. Na graduação, pesam no índice as notas dos alunos no Enade, as condições de infraestrutura e a qualificação do corpo docente, entre outros. Na pós-graduação, o IGC leva em conta os conceitos atribuídos aos programas pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior).
- A consolidação da UENF entre as 15 melhores universidades do país e, em especial, a posição no Rio de Janeiro denotam a dedicação e a competência dos docentes e técnicos da Universidade – diz o reitor Silvério de Paiva Freitas, para quem este cenário resulta na qualidade da formação dos estudantes, tanto na graduação quanto na pós-graduação.
Silvério destaca ainda a importância da captação de recursos pelos pesquisadores em agências como a Faperj, Capes, CNPq e Finep, entre outras. Para o reitor, este fluxo de recursos potencializa não apenas as pesquisa, mas também as atividades de ensino e de extensão.
Saiba mais no site do Inep.
(uenf.ascom)

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Via Cabo desrespeita cliente em Campos-RJ

Reconhece erro e quer cobrar multa de assinante

Está osso romper o vínculo com a Via Cabo embora sem o sinal contratado desde sábado. Muita conversa fiada. Horas - literalmente horas ao telefone - e muito enrolo. Tenho pena das atendentes que insistem numa lógica institucional: segurar o cliente a qualquer custo.
Embora ao ampliar um plano a empresa tenha renovado a fidelidade estou me desligando por motivo do não cumprimento dos serviços que eles deveriam cumprir e não cumprem. Não quero me estender a fatos anteriores porque irrita.
Quando vc atrasa uma fatura, natural e legalmente o seu sinal é cortado. Quando eles não cumprem a parte deles e se quer cancelar o contrato a empresa quer te cobrar multa. Ou seja, duas punições: uma é a de não se ter o serviço e a outra é que para se ver livre de aborrecimentos e desgastes ter que pagar quando eles não cumprem. Santa paciência!!!
Parece aquele fim de relacionamento aonde o errado promete, promete e não muda nada.
Ora bolas, se eles me pedem para tentar resolver o problema, o que se arrasta há dias, é porque reconhecem que não estão cumprindo a sua parte. Isto, por si só já é o reconhecimento do descumprimento do contrato.
Como dizia o falecido: "Onde foi que eu errei???"

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

I Concurso Fotográfico UENF aborda mosquito da dengue

dengue

Para incentivar a prevenção contra os mosquitos Aedes aegypti, transmissores da dengue — doença que aumenta o grau de incidência durante os períodos mais quentes do ano —  o Setor de Bioquímica de Insetos da UENF decidiu estimular os estudantes a aguçarem o talento e criatividade com as lentes. Com o tema “Onde tem mosquito tem dengue”, a unidade está com inscrições para o I Concurso Fotográfico UENF, aberto a todos os alunos do Ensino Médio ou Fundamental que estejam cursando o 8º e 9º ano, matriculados numa escola da rede pública de ensino.
Para participar, cada aluno poderá concorrer com uma única fotografia, que deve mostrar algum aspecto da dengue nos mais variados ambientes ou situações, quer sejam em hospitais, mosquitos, ovos do Aedes aegypti, criadouros ou qualquer imagem que represente o perigo da doença ou aspecto relacionado diretamente com a dengue.
De acordo com a organizadora do concurso, professora Marilvia Dansa de Alencar, do Setor de Bioquímica de Insetos da UENF, a foto deve ser enviada em anexo por e-mail para o endereço eletrônico: uenfdengue@gmail.com até o dia 15 de dezembro. As melhores fotos serão selecionadas e os autores deverão comparecer à UENF para entrega dos prêmios e exposição fotográfica, cujo dia será divulgado em breve. Junto com a foto terão que constar informações como o nome do aluno, município onde mora, escola, série e turma, além de um endereço de e-mail e telefone para contato. Também deve ser informado como (celular, câmera digital, etc.) e onde a foto foi tirada.
Duvidas sobre o concurso podem ser tiradas pelo e-mail do concurso ou pelo telefone: 2739-7107 (Setor de Bioquímica de Insetos – LQFPP – CBB – UENF)
ascom-uenf

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

"jus in culus"


Dr. Orlando Sá
Vejam só, caros leitores, a que ponto chegou nossa alta magistratura.
Discussão entre desembargadores do Tribunal do Estado do Rio de Janeiro no face, segundo edição do dia 05 de novembro do corrente ano do jornal O Dia, foto, como publicado originalmente.
Para fechar, a sacanagem jurídica em apreciação o Desembargador intimado à prática de enfiar o ofício no orifício corrugado, confessou que se sentiu muito "ferido".
Bem...! Eu entendi que ele sentiu-se ferido na alma, ou seja, experimentou uma imensa dor espiritual e uma ofensa pessoal de grandes proporções. 
Atenção, colegas advogados, não caiam na tentação de se sentirem no direito de também mandar arrolhar uma decisão ou uma sentença contrária a sua luta, ainda que as tenham como injustas e fora de propósito, ou ainda que o magistrado venha proceder com provocações ou com grande injustiça.
Isso para gente, pobres operadores do direito, pode resultar em cadeia e em responder por danos morais.
O Desembargador ainda estuda a viabilidade de acionar judicialmente ou não a colega. Mas, se fosse um advogado este estaria numa grande enrascada. Portanto, não temos esse direito ainda que a vontade e a tentação de imitar a Desembargadora venha ser imensa. 
Um abraço a todos.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Cruzamento cego na Pelinca x Jaca. Desleixo do governo municipal de Campos - RJ


17h25: Acabara de abrir o semáforo da Alvarenga Filho em direção à Pelinca. Eu na cabeça da fila da esquerda, atento às cores, já que o trânsito estava mais intenso devido ao tempo chuvoso que leva ao aumento do número de carros nas ruas e, consequentemente, a uma lentidão maior e buzinas nervosas nos nossos ouvidos. Centenas de pessoas que optam pelas motocicletas para se locomoverem mais rápido no dia a dia, nesses dias molhados, preferem deixar as duas rodas em casa e pôr os carros nas ruas, já que não há uma opção regular e, muitas vezes, dependendo da região, nenhum transporte público em Campos.

A poucos metros um pé se joga na frente esquerda do carro como se fosse matar uma bola de futebol, juntamente com um apito levado à boca pela mão esquerda, enquanto a direita ordenava que parasse. Era um controlador municipal de trânsito que estava posicionado numa situação similar ao da senhora de blusa branca segurando a sacola vermelha na foto acima. Brinquei com ele dizendo que poderia machucar o seu calcanhar. Ele, sorrindo, respondeu-me que era só para garantir que parasse. Uma senhora daquelas que se julgam donas do pedaço, enquanto atravessava a faixa em frente a um shopping - qual seria o 'apelo' para a localização ali? - ouvindo a nossa conversa, aproveitou e mandou em alto e bom som: "Esses cavalos desses motoristas parecem que não veem a gente aqui..."



A poucos metros um pé se joga na frente esquerda do carro como se fosse matar uma bola de futebol, juntamente com um apito levado à boca pela mão esquerda, enquanto a direita ordenava que parasse. Era um controlador municipal de trânsito que estava posicionado numa situação similar ao da senhora de blusa branca segurando a sacola vermelha na foto acima. Brinquei com ele dizendo que poderia machucar o seu calcanhar. Ele, sorrindo, respondeu-me que era só para garantir que parasse. Uma senhora daquelas que se julgam donas do pedaço, enquanto atravessava a faixa em frente a um shopping - qual seria o 'apelo' para a localização ali? - ouvindo a nossa conversa, aproveitou e mandou em alto e bom som: "Esses cavalos desses motoristas parecem que não veem a gente aqui..."



Nesta foto acima a gente pode perceber outra similaridade com a faixa do shopping. Não, não são as listras em si. Mas a inutilidade e desnecessidade.  O erro de "engenharia" de trânsito!



Esta simplesmente repete o erro e teoricamente também sugere atender ao mesmo 'apelo', pois está desatendendo ao mesmo shopping. Se para evitar acidentes há uma norma de distância para se estacionar os veículos, como esta faixa está logo na curva da Alvarenga Filho com a rua da Jaca? Em caso de atropelamento, de quem é a culpa? A própria placa no poste te dá garantia de poder dobrar à esquerda. Certamente o condutor vai ser surpreendido. Observem este flagrante do google: os pedestre ao lado do poste o carro bem próximo.

Nas três situações, as faixas colocam os pedestres em risco. Isso sem falar que é comum a permanência de um controlador da guarda nos horários de pico. Uma mão de obra que deveria estar coibindo os carros que param indevidamente ao longo da Pelinca, na pista de rolagem.

Os que já conhecem esses pontos, a exemplo de tantos outros existentes na cidade - enquanto carecem em locais como escolas e pronto-socorros - trafegam em baixa velocidade, porém um carioca, por exemplo, acostumado a entrar na mesma velocidade em que esta andando, certamente será também vítima do equívoco das colocações das faixas, juntamente com o pedestre vítima de atropelamento, pois estará envolvido em aborrecimentos com a justiça.
Observe que na esquina há quase condições de movimentações para todas as direções e sentidos por parte do pedestre. 
E onde está a falha?


Solução:
O quarteirão da Alvarenga Filho está isolado naquela esquina com a Jaca. Falta mais um semáforo no lugar do quebra-molas. Assim, uma faixa ali (substituindo a do CDT), ao seu comando para que o pedestre tenha a sua oportunidade legítima de atravessar sem riscos de acidente, e outra (substituindo a da Pelinca) mais na esquina - mais ou menos em frente à Ótica Bukovsk -, guiada pelo semáforo já existente da rua da Jaca. 
Difícil??? Não!!! Basta querer!!!

*Depois de tudo pronto, não seria melhor uma campanha educativa para conscientizar o pedestre a andar na faixa, em vez de querer facilitar a vida de um modo mais arriscado para  atender a interesses que estão aquém dos interesses públicos e da própria Engenharia de Trânsito - ou ainda da cegueira dos responsáveis; ou ainda economia de um semáforo?
Depois de resolvido, não demitam os orientadores de trânsito necessários para segurar a falha por ali. Afinal, tem muito mais pontos como este em toda a cidade
É o que tenho certeza!

E mais: Depois falo sobre o desperdício das pinturas de sinalização horizontal em Campos dos Goytacazes.

Imagens: google maps

Imperdível: Os 80 anos do artista Sérgio Ricardo

http://www.youtube.com/v/SzbO9QCWC1s?version=3&autohide=1&autoplay=1&showinfo=1&attribution_tag=XrmREFvgWwU4Bqddi5tWwA&autohide=1&feature=share

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

SESC CAMPOS-RJ INAUGURA GALERIA DE ARTES


Wellington Cordeiro

Acontece hoje, às 19h, o coquetel de abertura da Exposição coletiva de fotografia, com 

música ao vivo. Será a inauguração da Galeria de Artes do SESC-Campos, RJ.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Campos-RJ: Doação de sangue, qualquer tipo. Vamos ajudar.



Amigos reforçando o pedido de ajuda.. Preciso de doações de sangue para minha tia. Pode ser qualquer tipo. Apenas procurem o hemocentro no ferreira machado e digam que vão doar sangue para KARINE PEIXOTO que está internada no ONCOBEDA.
Qualquer dúvida me liguem. 22 - 99882-1490.
Agradeço desde já

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

UENF: V Semana Acadêmica: abertura às 17h. Campos - RJ

DSC03462

A V Semana Acadêmica da UENF será aberta nesta segunda-feira, 04/11, às 17h, no Centro de Convenções. A  palestra de abertura, sobre o tema “Enade: importância e implicações”, será proferida pela coordenadora geral do Enade-Inep, Rosilene Cerri. Durante a cerimônia de abertura, serão homenageados os egressos ilustres e haverá a entrega oficial das bicicletas estudantis adquiridas com verba do Ministério da Educação (MEC), por meio do Programa Nacional de Assistência Estudantil para Universidades Estaduais/ Pnaest, coordenado pela PROGRAD.
A cerimônia de abertura contará ainda com a exibição do vídeo “UENF 20 Anos – Dos Alunos, para os Alunos”, produzido pela Gerência de Comunicação (ASCOM) da Diretoria de Informação e Comunicação (DIC) da UENF.
Com o tema  “Vinte anos formando para conhecer, fazer, conviver e ser”, a V Semana Acadêmica é organizada anualmente pelos estudantes de graduação e coordenadores dos cursos, com a coordenação geral da pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD). A programação é constituída de um Núcleo Comum (para todos os cursos) e Núcleos Específicos.
Como parte da programação, será aberto na quarta-feira, 06/11, às 18h, o III Encontro das Licenciaturas da UENF. Veja mais informações, bem como a programação geral do evento, aqui.

sábado, 2 de novembro de 2013

O desmonte da Rádio MEC

Sonia Rabello
A rádio MEC, uma das emissoras mais importantes da referência cultural e a mais antiga do país, corre o risco de ser extinta ou pelo menos de perder a sua programação voltada para a música clássica.
No último dia 25, o programa “Sala de Concerto” foi cortado e, segundo informações, desde janeiro deste ano, centenas de profissionais no Rio foram demitidos, entre jornalistas, produtores executivos, apresentadores, locutores, operadores de áudio e técnicos de manutenção.
O processo de “enxugamento” da Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (Acerp), empresa responsável pela manutenção da rádio, tem ocorrido para que passe a cumprir uma missão marginal à Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), fundada em 2007 para gerir as emissoras de rádio e televisão públicas.

agenciabrasil070912_jfc8721A mudança estava prevista na lei que criou a EBC, mas havia sido evitada até agora através de duas Medidas Provisórias (MPs), que conseguiram estender o tempo de “vida útil” da Acerp, e consequentemente o emprego dos profissionais da estação três anos a mais que o prazo previsto em lei.
Confira a petição que já reuniu milhares de assinaturas em defesa da emissora.
O desmonte - No dia 21 de março de 2013, de acordo com o impresso “Amigo Ouvinte”, os funcionários foram surpreendidos com uma ordem judicial interditando o lugar, com prazo de três dias para que tirassem todo equipamento e acervo, sendo obrigados a saírem do prédio que ocupavam (AM, há 71 anos e a FM há 30 anos). Foi alegado que o prédio estava condenado. 
O valioso acervo, os grandes estúdios, quase tudo ficou para trás. O momento de tensão agrava-se não somente pelo fato da rádio estar fora do Ministério da Educação desde 1998, a rádio agora ficou fora do lar. Ou seja, estão interditados, há mais de um semestre: o maior estúdio do país, os estúdios A e B, o Auditório, a Discoteca e suas cabines, todas as salas da AM e FM, as cabines de transmissão; os estúdios do 5º andar e a sala de Direção.
3
Além disso, o elenco também está sendo desertificado e os números referenciais da AM e FM no dial mudarão por ordem do Ministério da Comunicação. O que sobrará da velha rádio ?
História
A Rádio MEC pode ser considerada a mais antiga emissora do país, pois descende da pioneira Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, fundada em 1923, por Roquette-Pinto, Henrique Morize e outros membros da Academia Brasileira de Ciências e da sociedade da época. Como, naquela época, o modelo de programação mais próximo do que pretendiam botar no ar era a programação das agremiações lítero-musicais, movidas a palestras e recitais, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro constitui-se como uma agremiação desse tipo – com o diferencial de que podia irradiar os seus saraus.
Durante seus 13 anos de existência, a emissora manteve uma programação eminentemente “cultural”, e, demonstrando que cultura também “educa”, “ensinou” poesia, literatura e ciência, “educou” ouvidos para a música de concerto e “deu as primeiras aulas” de pronúncia padrão brasileira da língua portuguesa. Ninguém tem dúvida de que o rádio brasileiro foi um dos principais responsáveis pela unificação linguística do país, mas nem todos sabem que a coisa começou com a Rádio Sociedade, Assim, apesar de transmitir uma programação cultural, a Rádio Sociedade também foi o berço da ideia do rádio educativo – uma ideia que amadureceu enquanto Roquette-Pinto era seu diretor, e que estava pronta, quando ele doou a estação ao governo.
A doação
Em 1936, a nova lei de comunicações exigiu que todas as estações aumentassem a potência de seus transmissores e, Roquette-Pinto, que dirigia a descapitalizada Rádio Sociedade, descartando a possibilidade de buscar capital na praça e tornar-se um empresário do ramo das comunicações, preferiu doar a emissora ao, então, Ministério da Educação e Saúde. Mas impôs as condições de que a rádio transmitisse apenas programação educativa/cultural e não fizesse proselitismo de qualquer espécie – comercial, político ou religioso. Tal compromisso, assumido através de ato jurídico perfeito, foi mantido até 1995, quando, logo no início de seu governo, Fernando Henrique Cardoso desvinculou a Rádio daquele ministério e colocou-a, junto com a TVE, sob a tutela da Secretaria de Comunicação da Presidência da República.
Uma Rádio Educativa e Cultural
A Rádio Ministério da Educação e Saúde, depois Rádio Ministério da Educação e Cultura e hoje Rádio MEC, é uma rádio de resistência cultural, e tem prestado um inestimável serviço. Uma legião de ilustres colaboradores produziu, ao longo de sete décadas, uma programação única. Produtores, músicos, escritores, radioatores, poetas e jornalistas como Cecília Meireles, Carlos Drummond e Manoel Bandeira, Geny Marcondes, Fernanda Montenegro e Fernando Torres, Sergio Viotti, Otto Maria Carpeaux, René Cavé, Fernando Tude de Souza, Magalhães Graça, Edna Savaget, Francisco Mignone, Alceo Bocchino, Edino Krieger, Marlos Nobre, Paulo Santos, Nelson Tolipan…
O acervo - Os mais antigos programas conservados pelo Acervo da Rádio MEC, um dos mais importantes do país, remonta à década de 1960. Da programação e do cast de rádio teatro que a rádio manteve até final dos anos 1980, restam poucos exemplares, sendo o mais importante o Teatro Sérgio Viotti, com 60 programas em bom estado. A voo de pássaro, pode-se dizer que os 3000 programas acervados são um espelho das três grandes realizações da emissora: o rádio educativo e o rádio cultural (cujo capítulo principal foi escrito em parceria com a Orquestra Sinfônica Nacional).
Uma programação musical única e a maior experiência brasileira de educação a distância
Nenhuma rádio brasileira divulgou tanto e por tanto tempo a música de concerto. A importância que ela teve para a nossa música erudita equivale à importância que a Rádio Nacional teve para a nossa música popular. No que diz respeito à produção da musica de concerto brasileira, propriamente dita, a Rádio MEC prestou um serviço incomparável, porque, além de transmitir e divulgar, produziu centenas de gravações exclusivas da Orquestra Sinfônica Nacional, da orquestra de câmera, e também de duos, trio , quarteto e quinteto instrumentais. Várias dessas gravações – realizadas no Estúdio Sinfônico pelo lendário técnico Manoel Cardoso.
A propósito da OSN, a única orquestra radio sinfônica que o país teve, deixou de pertencer à Rádio, em 1981, está hoje, desfalcada, na UFF, em Niterói. A disposição dos Amigos Ouvintes é a de negociar o retorno da OSN à sua origem, fazendo com que a Rádio volte a possuir uma orquestra – como acontece com a RTF, com a Rádio da Baviera, e tantas outras emissoras européias e dos USA –, e retomar seu programa de ensaios e gravações de nossa música de concerto, é uma necessidade cultural que precisa ser satisfeita.
A emissora protagonizou os mais importantes capítulos da história do rádio educativo brasileiro. Abrigada no Ministério da Educação, e pondo em prática o modelo sonhado por Roquette-Pinto, a rádio provocou a criação do SRE–Serviço de Radiodifusão Educativa, e passou a transmitir uma programação única, que, na década de 40, já estava coim bastante qualidade de broadcasting e incluía divulgação cientîfica, literatura, aulas de ginástica, cursos de Alemão, Francês, Inglês e Língua Portuguesa. De lá pra cá, passando pelos programas do Colégio do ar foto nos anos 1950; e pelos do Projeto Minervafoto nos anos 70; até 1998, quando foi retirada do Ministério da Educação, são quase cinquenta anos de produção ininterrupta, transmitindo milhares de programas e centenas de séries educativas. Com o Serviço de Radiodifusão Educativa ainda ativo, e a famosa portaria 568 – que tornava obrigatória a transmissão de programas educacionais em todas as rádios –, as séries e campanhas produzidas ali, no centro do Rio de Janeiro, alcançavam quase todo o país.
Após o Minerva, e até mesmo após a extinção do SRE, a Rádio continuou produzindo, em menor escala, séries de educação para o trânsito, higiene, programas de Ciência, História e Língua Portuguêsa. Hoje, apesar de praticamente não transmitir programação educativa, a emissora continua a educar, pois continua a ser uma rádio cultural.
Os Amigos Ouvintes defendem a volta da emissora ao Ministério da Educação, a quem ela pertence de direito, e consideram que só assim ela poderá retomar sua função educativa e voltar a a fazer, efetivamente, parte da expressão cultural da cidade e do país.