terça-feira, 26 de novembro de 2013

Via Cabo desrespeita cliente em Campos-RJ

Reconhece erro e quer cobrar multa de assinante

Está osso romper o vínculo com a Via Cabo embora sem o sinal contratado desde sábado. Muita conversa fiada. Horas - literalmente horas ao telefone - e muito enrolo. Tenho pena das atendentes que insistem numa lógica institucional: segurar o cliente a qualquer custo.
Embora ao ampliar um plano a empresa tenha renovado a fidelidade estou me desligando por motivo do não cumprimento dos serviços que eles deveriam cumprir e não cumprem. Não quero me estender a fatos anteriores porque irrita.
Quando vc atrasa uma fatura, natural e legalmente o seu sinal é cortado. Quando eles não cumprem a parte deles e se quer cancelar o contrato a empresa quer te cobrar multa. Ou seja, duas punições: uma é a de não se ter o serviço e a outra é que para se ver livre de aborrecimentos e desgastes ter que pagar quando eles não cumprem. Santa paciência!!!
Parece aquele fim de relacionamento aonde o errado promete, promete e não muda nada.
Ora bolas, se eles me pedem para tentar resolver o problema, o que se arrasta há dias, é porque reconhecem que não estão cumprindo a sua parte. Isto, por si só já é o reconhecimento do descumprimento do contrato.
Como dizia o falecido: "Onde foi que eu errei???"

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

I Concurso Fotográfico UENF aborda mosquito da dengue

dengue

Para incentivar a prevenção contra os mosquitos Aedes aegypti, transmissores da dengue — doença que aumenta o grau de incidência durante os períodos mais quentes do ano —  o Setor de Bioquímica de Insetos da UENF decidiu estimular os estudantes a aguçarem o talento e criatividade com as lentes. Com o tema “Onde tem mosquito tem dengue”, a unidade está com inscrições para o I Concurso Fotográfico UENF, aberto a todos os alunos do Ensino Médio ou Fundamental que estejam cursando o 8º e 9º ano, matriculados numa escola da rede pública de ensino.
Para participar, cada aluno poderá concorrer com uma única fotografia, que deve mostrar algum aspecto da dengue nos mais variados ambientes ou situações, quer sejam em hospitais, mosquitos, ovos do Aedes aegypti, criadouros ou qualquer imagem que represente o perigo da doença ou aspecto relacionado diretamente com a dengue.
De acordo com a organizadora do concurso, professora Marilvia Dansa de Alencar, do Setor de Bioquímica de Insetos da UENF, a foto deve ser enviada em anexo por e-mail para o endereço eletrônico: uenfdengue@gmail.com até o dia 15 de dezembro. As melhores fotos serão selecionadas e os autores deverão comparecer à UENF para entrega dos prêmios e exposição fotográfica, cujo dia será divulgado em breve. Junto com a foto terão que constar informações como o nome do aluno, município onde mora, escola, série e turma, além de um endereço de e-mail e telefone para contato. Também deve ser informado como (celular, câmera digital, etc.) e onde a foto foi tirada.
Duvidas sobre o concurso podem ser tiradas pelo e-mail do concurso ou pelo telefone: 2739-7107 (Setor de Bioquímica de Insetos – LQFPP – CBB – UENF)
ascom-uenf

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

"jus in culus"


Dr. Orlando Sá
Vejam só, caros leitores, a que ponto chegou nossa alta magistratura.
Discussão entre desembargadores do Tribunal do Estado do Rio de Janeiro no face, segundo edição do dia 05 de novembro do corrente ano do jornal O Dia, foto, como publicado originalmente.
Para fechar, a sacanagem jurídica em apreciação o Desembargador intimado à prática de enfiar o ofício no orifício corrugado, confessou que se sentiu muito "ferido".
Bem...! Eu entendi que ele sentiu-se ferido na alma, ou seja, experimentou uma imensa dor espiritual e uma ofensa pessoal de grandes proporções. 
Atenção, colegas advogados, não caiam na tentação de se sentirem no direito de também mandar arrolhar uma decisão ou uma sentença contrária a sua luta, ainda que as tenham como injustas e fora de propósito, ou ainda que o magistrado venha proceder com provocações ou com grande injustiça.
Isso para gente, pobres operadores do direito, pode resultar em cadeia e em responder por danos morais.
O Desembargador ainda estuda a viabilidade de acionar judicialmente ou não a colega. Mas, se fosse um advogado este estaria numa grande enrascada. Portanto, não temos esse direito ainda que a vontade e a tentação de imitar a Desembargadora venha ser imensa. 
Um abraço a todos.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Cruzamento cego na Pelinca x Jaca. Desleixo do governo municipal de Campos - RJ


17h25: Acabara de abrir o semáforo da Alvarenga Filho em direção à Pelinca. Eu na cabeça da fila da esquerda, atento às cores, já que o trânsito estava mais intenso devido ao tempo chuvoso que leva ao aumento do número de carros nas ruas e, consequentemente, a uma lentidão maior e buzinas nervosas nos nossos ouvidos. Centenas de pessoas que optam pelas motocicletas para se locomoverem mais rápido no dia a dia, nesses dias molhados, preferem deixar as duas rodas em casa e pôr os carros nas ruas, já que não há uma opção regular e, muitas vezes, dependendo da região, nenhum transporte público em Campos.

A poucos metros um pé se joga na frente esquerda do carro como se fosse matar uma bola de futebol, juntamente com um apito levado à boca pela mão esquerda, enquanto a direita ordenava que parasse. Era um controlador municipal de trânsito que estava posicionado numa situação similar ao da senhora de blusa branca segurando a sacola vermelha na foto acima. Brinquei com ele dizendo que poderia machucar o seu calcanhar. Ele, sorrindo, respondeu-me que era só para garantir que parasse. Uma senhora daquelas que se julgam donas do pedaço, enquanto atravessava a faixa em frente a um shopping - qual seria o 'apelo' para a localização ali? - ouvindo a nossa conversa, aproveitou e mandou em alto e bom som: "Esses cavalos desses motoristas parecem que não veem a gente aqui..."



A poucos metros um pé se joga na frente esquerda do carro como se fosse matar uma bola de futebol, juntamente com um apito levado à boca pela mão esquerda, enquanto a direita ordenava que parasse. Era um controlador municipal de trânsito que estava posicionado numa situação similar ao da senhora de blusa branca segurando a sacola vermelha na foto acima. Brinquei com ele dizendo que poderia machucar o seu calcanhar. Ele, sorrindo, respondeu-me que era só para garantir que parasse. Uma senhora daquelas que se julgam donas do pedaço, enquanto atravessava a faixa em frente a um shopping - qual seria o 'apelo' para a localização ali? - ouvindo a nossa conversa, aproveitou e mandou em alto e bom som: "Esses cavalos desses motoristas parecem que não veem a gente aqui..."



Nesta foto acima a gente pode perceber outra similaridade com a faixa do shopping. Não, não são as listras em si. Mas a inutilidade e desnecessidade.  O erro de "engenharia" de trânsito!



Esta simplesmente repete o erro e teoricamente também sugere atender ao mesmo 'apelo', pois está desatendendo ao mesmo shopping. Se para evitar acidentes há uma norma de distância para se estacionar os veículos, como esta faixa está logo na curva da Alvarenga Filho com a rua da Jaca? Em caso de atropelamento, de quem é a culpa? A própria placa no poste te dá garantia de poder dobrar à esquerda. Certamente o condutor vai ser surpreendido. Observem este flagrante do google: os pedestre ao lado do poste o carro bem próximo.

Nas três situações, as faixas colocam os pedestres em risco. Isso sem falar que é comum a permanência de um controlador da guarda nos horários de pico. Uma mão de obra que deveria estar coibindo os carros que param indevidamente ao longo da Pelinca, na pista de rolagem.

Os que já conhecem esses pontos, a exemplo de tantos outros existentes na cidade - enquanto carecem em locais como escolas e pronto-socorros - trafegam em baixa velocidade, porém um carioca, por exemplo, acostumado a entrar na mesma velocidade em que esta andando, certamente será também vítima do equívoco das colocações das faixas, juntamente com o pedestre vítima de atropelamento, pois estará envolvido em aborrecimentos com a justiça.
Observe que na esquina há quase condições de movimentações para todas as direções e sentidos por parte do pedestre. 
E onde está a falha?


Solução:
O quarteirão da Alvarenga Filho está isolado naquela esquina com a Jaca. Falta mais um semáforo no lugar do quebra-molas. Assim, uma faixa ali (substituindo a do CDT), ao seu comando para que o pedestre tenha a sua oportunidade legítima de atravessar sem riscos de acidente, e outra (substituindo a da Pelinca) mais na esquina - mais ou menos em frente à Ótica Bukovsk -, guiada pelo semáforo já existente da rua da Jaca. 
Difícil??? Não!!! Basta querer!!!

*Depois de tudo pronto, não seria melhor uma campanha educativa para conscientizar o pedestre a andar na faixa, em vez de querer facilitar a vida de um modo mais arriscado para  atender a interesses que estão aquém dos interesses públicos e da própria Engenharia de Trânsito - ou ainda da cegueira dos responsáveis; ou ainda economia de um semáforo?
Depois de resolvido, não demitam os orientadores de trânsito necessários para segurar a falha por ali. Afinal, tem muito mais pontos como este em toda a cidade
É o que tenho certeza!

E mais: Depois falo sobre o desperdício das pinturas de sinalização horizontal em Campos dos Goytacazes.

Imagens: google maps

Imperdível: Os 80 anos do artista Sérgio Ricardo

http://www.youtube.com/v/SzbO9QCWC1s?version=3&autohide=1&autoplay=1&showinfo=1&attribution_tag=XrmREFvgWwU4Bqddi5tWwA&autohide=1&feature=share

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

SESC CAMPOS-RJ INAUGURA GALERIA DE ARTES


Wellington Cordeiro

Acontece hoje, às 19h, o coquetel de abertura da Exposição coletiva de fotografia, com 

música ao vivo. Será a inauguração da Galeria de Artes do SESC-Campos, RJ.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Campos-RJ: Doação de sangue, qualquer tipo. Vamos ajudar.



Amigos reforçando o pedido de ajuda.. Preciso de doações de sangue para minha tia. Pode ser qualquer tipo. Apenas procurem o hemocentro no ferreira machado e digam que vão doar sangue para KARINE PEIXOTO que está internada no ONCOBEDA.
Qualquer dúvida me liguem. 22 - 99882-1490.
Agradeço desde já

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

UENF: V Semana Acadêmica: abertura às 17h. Campos - RJ

DSC03462

A V Semana Acadêmica da UENF será aberta nesta segunda-feira, 04/11, às 17h, no Centro de Convenções. A  palestra de abertura, sobre o tema “Enade: importância e implicações”, será proferida pela coordenadora geral do Enade-Inep, Rosilene Cerri. Durante a cerimônia de abertura, serão homenageados os egressos ilustres e haverá a entrega oficial das bicicletas estudantis adquiridas com verba do Ministério da Educação (MEC), por meio do Programa Nacional de Assistência Estudantil para Universidades Estaduais/ Pnaest, coordenado pela PROGRAD.
A cerimônia de abertura contará ainda com a exibição do vídeo “UENF 20 Anos – Dos Alunos, para os Alunos”, produzido pela Gerência de Comunicação (ASCOM) da Diretoria de Informação e Comunicação (DIC) da UENF.
Com o tema  “Vinte anos formando para conhecer, fazer, conviver e ser”, a V Semana Acadêmica é organizada anualmente pelos estudantes de graduação e coordenadores dos cursos, com a coordenação geral da pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD). A programação é constituída de um Núcleo Comum (para todos os cursos) e Núcleos Específicos.
Como parte da programação, será aberto na quarta-feira, 06/11, às 18h, o III Encontro das Licenciaturas da UENF. Veja mais informações, bem como a programação geral do evento, aqui.

sábado, 2 de novembro de 2013

O desmonte da Rádio MEC

Sonia Rabello
A rádio MEC, uma das emissoras mais importantes da referência cultural e a mais antiga do país, corre o risco de ser extinta ou pelo menos de perder a sua programação voltada para a música clássica.
No último dia 25, o programa “Sala de Concerto” foi cortado e, segundo informações, desde janeiro deste ano, centenas de profissionais no Rio foram demitidos, entre jornalistas, produtores executivos, apresentadores, locutores, operadores de áudio e técnicos de manutenção.
O processo de “enxugamento” da Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (Acerp), empresa responsável pela manutenção da rádio, tem ocorrido para que passe a cumprir uma missão marginal à Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), fundada em 2007 para gerir as emissoras de rádio e televisão públicas.

agenciabrasil070912_jfc8721A mudança estava prevista na lei que criou a EBC, mas havia sido evitada até agora através de duas Medidas Provisórias (MPs), que conseguiram estender o tempo de “vida útil” da Acerp, e consequentemente o emprego dos profissionais da estação três anos a mais que o prazo previsto em lei.
Confira a petição que já reuniu milhares de assinaturas em defesa da emissora.
O desmonte - No dia 21 de março de 2013, de acordo com o impresso “Amigo Ouvinte”, os funcionários foram surpreendidos com uma ordem judicial interditando o lugar, com prazo de três dias para que tirassem todo equipamento e acervo, sendo obrigados a saírem do prédio que ocupavam (AM, há 71 anos e a FM há 30 anos). Foi alegado que o prédio estava condenado. 
O valioso acervo, os grandes estúdios, quase tudo ficou para trás. O momento de tensão agrava-se não somente pelo fato da rádio estar fora do Ministério da Educação desde 1998, a rádio agora ficou fora do lar. Ou seja, estão interditados, há mais de um semestre: o maior estúdio do país, os estúdios A e B, o Auditório, a Discoteca e suas cabines, todas as salas da AM e FM, as cabines de transmissão; os estúdios do 5º andar e a sala de Direção.
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Além disso, o elenco também está sendo desertificado e os números referenciais da AM e FM no dial mudarão por ordem do Ministério da Comunicação. O que sobrará da velha rádio ?
História
A Rádio MEC pode ser considerada a mais antiga emissora do país, pois descende da pioneira Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, fundada em 1923, por Roquette-Pinto, Henrique Morize e outros membros da Academia Brasileira de Ciências e da sociedade da época. Como, naquela época, o modelo de programação mais próximo do que pretendiam botar no ar era a programação das agremiações lítero-musicais, movidas a palestras e recitais, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro constitui-se como uma agremiação desse tipo – com o diferencial de que podia irradiar os seus saraus.
Durante seus 13 anos de existência, a emissora manteve uma programação eminentemente “cultural”, e, demonstrando que cultura também “educa”, “ensinou” poesia, literatura e ciência, “educou” ouvidos para a música de concerto e “deu as primeiras aulas” de pronúncia padrão brasileira da língua portuguesa. Ninguém tem dúvida de que o rádio brasileiro foi um dos principais responsáveis pela unificação linguística do país, mas nem todos sabem que a coisa começou com a Rádio Sociedade, Assim, apesar de transmitir uma programação cultural, a Rádio Sociedade também foi o berço da ideia do rádio educativo – uma ideia que amadureceu enquanto Roquette-Pinto era seu diretor, e que estava pronta, quando ele doou a estação ao governo.
A doação
Em 1936, a nova lei de comunicações exigiu que todas as estações aumentassem a potência de seus transmissores e, Roquette-Pinto, que dirigia a descapitalizada Rádio Sociedade, descartando a possibilidade de buscar capital na praça e tornar-se um empresário do ramo das comunicações, preferiu doar a emissora ao, então, Ministério da Educação e Saúde. Mas impôs as condições de que a rádio transmitisse apenas programação educativa/cultural e não fizesse proselitismo de qualquer espécie – comercial, político ou religioso. Tal compromisso, assumido através de ato jurídico perfeito, foi mantido até 1995, quando, logo no início de seu governo, Fernando Henrique Cardoso desvinculou a Rádio daquele ministério e colocou-a, junto com a TVE, sob a tutela da Secretaria de Comunicação da Presidência da República.
Uma Rádio Educativa e Cultural
A Rádio Ministério da Educação e Saúde, depois Rádio Ministério da Educação e Cultura e hoje Rádio MEC, é uma rádio de resistência cultural, e tem prestado um inestimável serviço. Uma legião de ilustres colaboradores produziu, ao longo de sete décadas, uma programação única. Produtores, músicos, escritores, radioatores, poetas e jornalistas como Cecília Meireles, Carlos Drummond e Manoel Bandeira, Geny Marcondes, Fernanda Montenegro e Fernando Torres, Sergio Viotti, Otto Maria Carpeaux, René Cavé, Fernando Tude de Souza, Magalhães Graça, Edna Savaget, Francisco Mignone, Alceo Bocchino, Edino Krieger, Marlos Nobre, Paulo Santos, Nelson Tolipan…
O acervo - Os mais antigos programas conservados pelo Acervo da Rádio MEC, um dos mais importantes do país, remonta à década de 1960. Da programação e do cast de rádio teatro que a rádio manteve até final dos anos 1980, restam poucos exemplares, sendo o mais importante o Teatro Sérgio Viotti, com 60 programas em bom estado. A voo de pássaro, pode-se dizer que os 3000 programas acervados são um espelho das três grandes realizações da emissora: o rádio educativo e o rádio cultural (cujo capítulo principal foi escrito em parceria com a Orquestra Sinfônica Nacional).
Uma programação musical única e a maior experiência brasileira de educação a distância
Nenhuma rádio brasileira divulgou tanto e por tanto tempo a música de concerto. A importância que ela teve para a nossa música erudita equivale à importância que a Rádio Nacional teve para a nossa música popular. No que diz respeito à produção da musica de concerto brasileira, propriamente dita, a Rádio MEC prestou um serviço incomparável, porque, além de transmitir e divulgar, produziu centenas de gravações exclusivas da Orquestra Sinfônica Nacional, da orquestra de câmera, e também de duos, trio , quarteto e quinteto instrumentais. Várias dessas gravações – realizadas no Estúdio Sinfônico pelo lendário técnico Manoel Cardoso.
A propósito da OSN, a única orquestra radio sinfônica que o país teve, deixou de pertencer à Rádio, em 1981, está hoje, desfalcada, na UFF, em Niterói. A disposição dos Amigos Ouvintes é a de negociar o retorno da OSN à sua origem, fazendo com que a Rádio volte a possuir uma orquestra – como acontece com a RTF, com a Rádio da Baviera, e tantas outras emissoras européias e dos USA –, e retomar seu programa de ensaios e gravações de nossa música de concerto, é uma necessidade cultural que precisa ser satisfeita.
A emissora protagonizou os mais importantes capítulos da história do rádio educativo brasileiro. Abrigada no Ministério da Educação, e pondo em prática o modelo sonhado por Roquette-Pinto, a rádio provocou a criação do SRE–Serviço de Radiodifusão Educativa, e passou a transmitir uma programação única, que, na década de 40, já estava coim bastante qualidade de broadcasting e incluía divulgação cientîfica, literatura, aulas de ginástica, cursos de Alemão, Francês, Inglês e Língua Portuguesa. De lá pra cá, passando pelos programas do Colégio do ar foto nos anos 1950; e pelos do Projeto Minervafoto nos anos 70; até 1998, quando foi retirada do Ministério da Educação, são quase cinquenta anos de produção ininterrupta, transmitindo milhares de programas e centenas de séries educativas. Com o Serviço de Radiodifusão Educativa ainda ativo, e a famosa portaria 568 – que tornava obrigatória a transmissão de programas educacionais em todas as rádios –, as séries e campanhas produzidas ali, no centro do Rio de Janeiro, alcançavam quase todo o país.
Após o Minerva, e até mesmo após a extinção do SRE, a Rádio continuou produzindo, em menor escala, séries de educação para o trânsito, higiene, programas de Ciência, História e Língua Portuguêsa. Hoje, apesar de praticamente não transmitir programação educativa, a emissora continua a educar, pois continua a ser uma rádio cultural.
Os Amigos Ouvintes defendem a volta da emissora ao Ministério da Educação, a quem ela pertence de direito, e consideram que só assim ela poderá retomar sua função educativa e voltar a a fazer, efetivamente, parte da expressão cultural da cidade e do país.

Um haicai...

repostagem do dia 1º de novembro de 2010
Hoje é dia de finados.
Pensas em mim?

-Lyad Sebastião Guimarães de Almeida (Niterói 22/01/1922 - 5/10/2000.), poeta com vários livros de haicais há várias décadas, ou seja, é um dos nomes mais representativos desta categoria de poemas. Na opinião de Pedro Bloch, ele não conheceu “ninguém (...) que faça haikais melhores que Lyad de Almeida”, em nota no Diário de Notícias. Certamente que ele tem um estilo muito próprio de compor os poemas (“tankas e haikais”), em quatro, três e em dois versos, numa acepção mais livre de forma e de conteúdo. Às vezes romântico, noutras aforístico, reflexivo.-