quarta-feira, 6 de abril de 2011

Buraco na camada de ozônio atinge nível recorde no Ártico

Uma redução recorde na camada de ozônio, que protege os seres vivos dos raios solares, foi observada no Ártico nos últimos meses, informou nesta terça-feira a Organização Meteorológica Mundial (OMM).

– A degradação da camada de ozônio atingiu um nível sem precedentes acima do Ártico nesta primavera do hemisfério norte, por conta da presença prolongada de substâncias na atmosfera que provocam a degradação e de um inverno muito frio na estratosfera –, disse a OMM em comunicado.

Observações da terra, de balões e de satélites indicam que a região sofreu uma perda de cerca de 40% na coluna de ozônio desde o começo do inverno até o final de março, segundo a agência da Organização das Nações Unidas.

A maior perda de ozônio registrada anteriormente sobre o Ártico, de cerca de 30%, ocorreu diversas vezes nos últimos 15 anos, aproximadamente, disse a porta-voz da OMM.

– Se a área com menor índice de ozônio se afastar do pólo em direção a latitudes mais baixas, pode-se esperar um aumento na radiação ultravioleta (UV) em comparação com os índices normais para a estação –, disse a OMM.

Mas qualquer aumento na radiação UV em latitudes mais baixas, distantes do Ártico, o que poderia afetar partes do Canadá, os países nórdicos, a Rússia e Alasca nos Estados Unidos, não seria da mesma intensidade que aquela sofrida nos trópicos, disse a agência.

Raios UV-B já foram relacionados ao câncer de pele, catarata e danos ao sistema imunológico humano.

– Algumas plantações e formas de vida marinha também sofrem de efeitos adversos –, informou.

CdB/Reuuters-Genebra


Enquanto isso...

Energia solar aumenta qualidade de vida

na África

Os painéis solares instalados no sudeste africano, pela ONG SolarAid, aumentaram a qualidade dos sistemas públicos de educação e saúde da região, transformando a vida de diversas comunidades carentes



Os painéis solares instalados no sudeste africano, pela ONG SolarAid, aumentaram a qualidade dos sistemas públicos de educação e saúde da região, transformando a vida de diversas comunidades carentes

Todo dia que o Sol dá as caras na zona rural do sudeste africano é um indício de que vai haver aula nas escolas da região. Foi graças à energia solar que milhares de jovens puderam retomar (ou até iniciar, em alguns casos) os estudos. Como muitas regiões da África sofrem com a falta de energia elétrica, um grupo de voluntários criou uma força-tarefa para instalar painéis solares nas escolas, possibilitando que os alunos pudessem aprender também a noite, quando os colégios costumavam ficar fechados por falta de eletricidade.

Com a energia limpa vinda dos raios de sol, foi possível retomar as aulas em 108 escolas da região. A captação de energia solar também permitiu que os estudantes tivessem acesso ao computador e à internet, buscando conteúdos na rede e aprendendo de uma maneira diferente daquela a que estavam acostumados. Essa é apenas uma das ações da SolarAid, ONG que trabalha para gerar energia para as comunidades africanas. Com atuação em países como Quênia, Tanzânia, Maláui e Zâmbia, a instituição já conseguiu levar energia para mais de 10 mil residências e mais 19 clínicas, além de hospitais e comércios. Com base em Londres, a SolarAid capacita voluntários para ensinarem os próprios moradores dessas comunidades a instalarem as placas fotovoltaicas (que transformam raios de sol absorvidos em energia elétrica) e ainda incentiva o empreendedorismo, à medida que possibilita que os habitantes capacitados passem a vender (por preços justos, claro) os produtos criados pela ONG com o selo SunnyMoney, que vão desde luminárias para as casas a carregadores de celulares e outros equipamentos.

Com um investimento de menos de 1,5 milhão de libras até agora, a instituição conseguiu gerar empregos, resolver o problema de falta de energia em 45% das comunidades carentes do sudeste africano, aumentar a incidência de crianças e adolescentes nas escolas e ainda promover o uso de uma energia limpa e renovável que, além de tudo, faz bem aos próprios moradores - que, assim, deixaram de consumir cerca de 2,3 milhões litros de querosene tóxico à saúde.

Todo dia que o Sol dá as caras na zona rural do sudeste africano é um indício de que vai haver aula nas escolas da região. Foi graças à energia solar que milhares de jovens puderam retomar (ou até iniciar, em alguns casos) os estudos. Como muitas regiões da África sofrem com a falta de energia elétrica, um grupo de voluntários criou uma força-tarefa para instalar painéis solares nas escolas, possibilitando que os alunos pudessem aprender também a noite, quando os colégios costumavam ficar fechados por falta de eletricidade.

Com a energia limpa vinda dos raios de sol, foi possível retomar as aulas em 108 escolas da região. A captação de energia solar também permitiu que os estudantes tivessem acesso ao computador e à internet, buscando conteúdos na rede e aprendendo de uma maneira diferente daquela a que estavam acostumados. Essa é apenas uma das ações da SolarAid, ONG que trabalha para gerar energia para as comunidades africanas. Com atuação em países como Quênia, Tanzânia, Maláui e Zâmbia, a instituição já conseguiu levar energia para mais de 10 mil residências e mais 19 clínicas, além de hospitais e comércios. Com base em Londres, a SolarAid capacita voluntários para ensinarem os próprios moradores dessas comunidades a instalarem as placas fotovoltaicas (que transformam raios de sol absorvidos em energia elétrica) e ainda incentiva o empreendedorismo, à medida que possibilita que os habitantes capacitados passem a vender (por preços justos, claro) os produtos criados pela ONG com o selo SunnyMoney, que vão desde luminárias para as casas a carregadores de celulares e outros equipamentos.

Com um investimento de menos de 1,5 milhão de libras até agora, a instituição conseguiu gerar empregos, resolver o problema de falta de energia em 45% das comunidades carentes do sudeste africano, aumentar a incidência de crianças e adolescentes nas escolas e ainda promover o uso de uma energia limpa e renovável que, além de tudo, faz bem aos próprios moradores - que, assim, deixaram de consumir cerca de 2,3 milhões litros de querosene tóxico à saúde.

Todo dia que o Sol dá as caras na zona rural do sudeste africano é um indício de que vai haver aula nas escolas da região. Foi graças à energia solar que milhares de jovens puderam retomar (ou até iniciar, em alguns casos) os estudos. Como muitas regiões da África sofrem com a falta de energia elétrica, um grupo de voluntários criou uma força-tarefa para instalar painéis solares nas escolas, possibilitando que os alunos pudessem aprender também a noite, quando os colégios costumavam ficar fechados por falta de eletricidade.

Com a energia limpa vinda dos raios de sol, foi possível retomar as aulas em 108 escolas da região. A captação de energia solar também permitiu que os estudantes tivessem acesso ao computador e à internet, buscando conteúdos na rede e aprendendo de uma maneira diferente daquela a que estavam acostumados. Essa é apenas uma das ações da SolarAid, ONG que trabalha para gerar energia para as comunidades africanas. Com atuação em países como Quênia, Tanzânia, Maláui e Zâmbia, a instituição já conseguiu levar energia para mais de 10 mil residências e mais 19 clínicas, além de hospitais e comércios. Com base em Londres, a SolarAid capacita voluntários para ensinarem os próprios moradores dessas comunidades a instalarem as placas fotovoltaicas (que transformam raios de sol absorvidos em energia elétrica) e ainda incentiva o empreendedorismo, à medida que possibilita que os habitantes capacitados passem a vender (por preços justos, claro) os produtos criados pela ONG com o selo SunnyMoney, que vão desde luminárias para as casas a carregadores de celulares e outros equipamentos.

Com um investimento de menos de 1,5 milhão de libras até agora, a instituição conseguiu gerar empregos, resolver o problema de falta de energia em 45% das comunidades carentes do sudeste africano, aumentar a incidência de crianças e adolescentes nas escolas e ainda promover o uso de uma energia limpa e renovável que, além de tudo, faz bem aos próprios moradores - que, assim, deixaram de consumir cerca de 2,3 milhões litros de querosene tóxico à saúde.

(Rafael Tonon Revista Vida Simples)

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