Uma redução recorde na camada de ozônio, que protege os seres vivos dos raios solares, foi observada no Ártico nos últimos meses, informou nesta terça-feira a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
– A degradação da camada de ozônio atingiu um nível sem precedentes acima do Ártico nesta primavera do hemisfério norte, por conta da presença prolongada de substâncias na atmosfera que provocam a degradação e de um inverno muito frio na estratosfera –, disse a OMM em comunicado.
Observações da terra, de balões e de satélites indicam que a região sofreu uma perda de cerca de 40% na coluna de ozônio desde o começo do inverno até o final de março, segundo a agência da Organização das Nações Unidas.
A maior perda de ozônio registrada anteriormente sobre o Ártico, de cerca de 30%, ocorreu diversas vezes nos últimos 15 anos, aproximadamente, disse a porta-voz da OMM.
– Se a área com menor índice de ozônio se afastar do pólo em direção a latitudes mais baixas, pode-se esperar um aumento na radiação ultravioleta (UV) em comparação com os índices normais para a estação –, disse a OMM.
Mas qualquer aumento na radiação UV em latitudes mais baixas, distantes do Ártico, o que poderia afetar partes do Canadá, os países nórdicos, a Rússia e Alasca nos Estados Unidos, não seria da mesma intensidade que aquela sofrida nos trópicos, disse a agência.
Raios UV-B já foram relacionados ao câncer de pele, catarata e danos ao sistema imunológico humano.
– Algumas plantações e formas de vida marinha também sofrem de efeitos adversos –, informou.
CdB/Reuuters-Genebra
Enquanto isso...
Energia solar aumenta qualidade de vida
na África
Os painéis solares instalados no sudeste africano, pela ONG SolarAid, aumentaram a qualidade dos sistemas públicos de educação e saúde da região, transformando a vida de diversas comunidades carentes
Todo dia que o Sol dá as caras na zona rural do sudeste africano é um indício de que vai haver aula nas escolas da região. Foi graças à energia solar que milhares de jovens puderam retomar (ou até iniciar, em alguns casos) os estudos. Como muitas regiões da África sofrem com a falta de energia elétrica, um grupo de voluntários criou uma força-tarefa para instalar painéis solares nas escolas, possibilitando que os alunos pudessem aprender também a noite, quando os colégios costumavam ficar fechados por falta de eletricidade.
Com a energia limpa vinda dos raios de sol, foi possível retomar as aulas em 108 escolas da região. A captação de energia solar também permitiu que os estudantes tivessem acesso ao computador e à internet, buscando conteúdos na rede e aprendendo de uma maneira diferente daquela a que estavam acostumados. Essa é apenas uma das ações da SolarAid, ONG que trabalha para gerar energia para as comunidades africanas. Com atuação em países como Quênia, Tanzânia, Maláui e Zâmbia, a instituição já conseguiu levar energia para mais de 10 mil residências e mais 19 clínicas, além de hospitais e comércios. Com base em Londres, a SolarAid capacita voluntários para ensinarem os próprios moradores dessas comunidades a instalarem as placas fotovoltaicas (que transformam raios de sol absorvidos em energia elétrica) e ainda incentiva o empreendedorismo, à medida que possibilita que os habitantes capacitados passem a vender (por preços justos, claro) os produtos criados pela ONG com o selo SunnyMoney, que vão desde luminárias para as casas a carregadores de celulares e outros equipamentos.
Com um investimento de menos de 1,5 milhão de libras até agora, a instituição conseguiu gerar empregos, resolver o problema de falta de energia em 45% das comunidades carentes do sudeste africano, aumentar a incidência de crianças e adolescentes nas escolas e ainda promover o uso de uma energia limpa e renovável que, além de tudo, faz bem aos próprios moradores - que, assim, deixaram de consumir cerca de 2,3 milhões litros de querosene tóxico à saúde.
Todo dia que o Sol dá as caras na zona rural do sudeste africano é um indício de que vai haver aula nas escolas da região. Foi graças à energia solar que milhares de jovens puderam retomar (ou até iniciar, em alguns casos) os estudos. Como muitas regiões da África sofrem com a falta de energia elétrica, um grupo de voluntários criou uma força-tarefa para instalar painéis solares nas escolas, possibilitando que os alunos pudessem aprender também a noite, quando os colégios costumavam ficar fechados por falta de eletricidade.
Com a energia limpa vinda dos raios de sol, foi possível retomar as aulas em 108 escolas da região. A captação de energia solar também permitiu que os estudantes tivessem acesso ao computador e à internet, buscando conteúdos na rede e aprendendo de uma maneira diferente daquela a que estavam acostumados. Essa é apenas uma das ações da SolarAid, ONG que trabalha para gerar energia para as comunidades africanas. Com atuação em países como Quênia, Tanzânia, Maláui e Zâmbia, a instituição já conseguiu levar energia para mais de 10 mil residências e mais 19 clínicas, além de hospitais e comércios. Com base em Londres, a SolarAid capacita voluntários para ensinarem os próprios moradores dessas comunidades a instalarem as placas fotovoltaicas (que transformam raios de sol absorvidos em energia elétrica) e ainda incentiva o empreendedorismo, à medida que possibilita que os habitantes capacitados passem a vender (por preços justos, claro) os produtos criados pela ONG com o selo SunnyMoney, que vão desde luminárias para as casas a carregadores de celulares e outros equipamentos.
Com um investimento de menos de 1,5 milhão de libras até agora, a instituição conseguiu gerar empregos, resolver o problema de falta de energia em 45% das comunidades carentes do sudeste africano, aumentar a incidência de crianças e adolescentes nas escolas e ainda promover o uso de uma energia limpa e renovável que, além de tudo, faz bem aos próprios moradores - que, assim, deixaram de consumir cerca de 2,3 milhões litros de querosene tóxico à saúde.
Com a energia limpa vinda dos raios de sol, foi possível retomar as aulas em 108 escolas da região. A captação de energia solar também permitiu que os estudantes tivessem acesso ao computador e à internet, buscando conteúdos na rede e aprendendo de uma maneira diferente daquela a que estavam acostumados. Essa é apenas uma das ações da SolarAid, ONG que trabalha para gerar energia para as comunidades africanas. Com atuação em países como Quênia, Tanzânia, Maláui e Zâmbia, a instituição já conseguiu levar energia para mais de 10 mil residências e mais 19 clínicas, além de hospitais e comércios. Com base em Londres, a SolarAid capacita voluntários para ensinarem os próprios moradores dessas comunidades a instalarem as placas fotovoltaicas (que transformam raios de sol absorvidos em energia elétrica) e ainda incentiva o empreendedorismo, à medida que possibilita que os habitantes capacitados passem a vender (por preços justos, claro) os produtos criados pela ONG com o selo SunnyMoney, que vão desde luminárias para as casas a carregadores de celulares e outros equipamentos.
Com um investimento de menos de 1,5 milhão de libras até agora, a instituição conseguiu gerar empregos, resolver o problema de falta de energia em 45% das comunidades carentes do sudeste africano, aumentar a incidência de crianças e adolescentes nas escolas e ainda promover o uso de uma energia limpa e renovável que, além de tudo, faz bem aos próprios moradores - que, assim, deixaram de consumir cerca de 2,3 milhões litros de querosene tóxico à saúde.
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