sábado, 8 de outubro de 2011

Tristeza necessária.


Nunca se torce por desavenças.Principalmente entre familiares. Porém, uma coisa é certa: o episódio desencadeado hoje pela manhã, na Diário FM, serviu para carimbar de vez o que se ouve há anos. Esse rapaz não consegue ter mesmo amizades, aliados, seja lá o que for, que divirjam das suas orientações.
Nélson, há cerca uma semana, foi certeiro em aconselhar o mano a um tratamento. O que muita gente já sabia.

No momento em que a ruptura chega a um irmão parido da mesma mãe e criado pelo mesmo pai, fica ainda mais patente o seu estilo desagregador, que lhe fez colecionar, ao longo da vida, inúmeros 'desafetos' --  na realidade, pessoas que, por terem a ousadia de mostrar um pensamento discordante, costumeiramente eram banidos do seu curral.  Com seu imaginário fértil, o rapaz nunca teve dificuldade em criar esta ou aquela versão para jogar na lama o nome dos outros e, ao mesmo tempo, isentar-se de qualquer culpa.

Será normal uma pessoa que age sempre assim? Façam as contas. Lembrem de quantos tiveram a mesma sorte do Nélson (sorte mesmo, pois agora sim ele está no caminho certo!!!). Apontem uma só ocasião em que esse rapaz admitiu um único erro. Não, não é normal uma pessoa se achar acima de tudo e de todos.

Campos deve agradecer ao Nélson por desnudar de uma vez por todas a personalidade do seu próprio irmão. Mesmo sabendo que, pela sua personalidade e formação, deve estar sofrendo muito interiormente. Mas, creio, era a gota que faltava.
Analiso dois homens públicos. Adultos e livres para ações próprias.


P.S.:
Apenas agora, depois de ouvir  aqui no Sociedade Blog, um fragmento da discussão, ponho muito mais tinta no texto acima:
Menino, vá se tratar! Cresça. Torne-se o adulto e compatível com as funções que desempenha. Acredite nas suas palavras e não vai mais precisar de, como menino sem crédito, colocar a ou b para endossar suas "verdades". Que pena. Sinceramente, que pena!

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