quarta-feira, 4 de julho de 2012

Na UENF: Ciência aberta


Jornalistas e pesquisadores discutem decisão do CNPq de incluir divulgação científica nos currículos Lattes

Jornalistas da ASCOM UENF em minicurso sobre divulgação científica
Fúlvia e Gustavo: como usar os canais para divulgação
Qual o significado da decisão do governo federal de criar campos específicos para o registro de ações de divulgação da ciência nos currículos públicos dos pesquisadores e como estes podem se comportar no novo cenário? Estas e outras questões compuseram o cardápio do minicursoDivulgação científica agora é critério de produtividade: o que fazer?, um dos 22 oferecidos durante o IV Congresso Fluminense de Iniciação Científica e Tecnológica (CONFICT), que se estende até esta quinta, 05/07, no Centro de Convenções da UENF.
Ministrado pela gerente da Gerência de Comunicação da UENF, Fúlvia D’Alessandri, e pelo também jornalista Gustavo Smiderle, o minicurso reconstituiu o contexto em que a divulgação da ciência passa a ser item potencialmente valorado na carreira do pesquisador. Neste cenário, a ciência, a tecnologia e a inovação são reconhecidas como instrumentos importantes no desenvolvimento econômico e social do país.
Mas como o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) – que mantém a plataforma Lattes, onde os currículos são publicados – vai valorar as ações de divulgação científica? Segundo as indicações da agência, os editais é que vão definir o maior ou menor peso de cada perfil de atividade de divulgação registrada no currículo.
- Em um edital na área museológica, a experiência em museu vai pesar mais do que uma entrevista ou artigo em jornal. Por outro lado, se for um edital para livro de divulgação, essa experiência vai pesar mais do que a de museu – explica o diretor de Ciências Agrárias, Biológicas e da Saúde do CNPq, Paulo Sergio Lacerda Beirão, em entrevista à última edição da revista ‘Minas Faz Ciência’ (março-maio 2012). A decisão do CNPq inclui ainda a criação de uma aba para registro de ações de inovação.
Fulvia D’Alessandri e Gustavo Smiderle apresentaram aos participantes os canais que a própria Universidade oferece para divulgação da ciência, como o blog Ciência UENF, a revista Nossa UENF e o Informativo da UENF, bem como projetos em fase de implantação. Além das publicações, a área de Comunicação da Universidade tem organizado eventos voltados para a divulgação científica, com destaque para o Simpósio Nacional de Jornalismo Científico, cuja segunda edição está marcada para 28 e 29/11/12, em organização da UENF com apoio da Faperj.


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