terça-feira, 19 de junho de 2012

Mulheres fazem passeata que para trânsito no Rio


Marcha
Presidente Vargas ficou travada por causa da manifestação
Aconteceu nesta segunda-feira a Marcha Ré. Organizada pelos comitês em Defesa das Florestas nacional e fluminense, coalizões formadas por centenas de organizações da sociedade civil brasileira, a mobilização chamou a atenção para as alterações do Código Florestal e os retrocessos na legislação ambiental brasileira.
A marcha foi do Museu de Arte Moderna (MAM) até a sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O nome do ato simboliza o retrocesso na legislação ambiental.
Mais cedo, outra marcha parou o trânsito do Rio. Com o apoio de vários movimentos sociais do país, mulheres e grupos indígenas realizaram uma manifestação no centro do Rio de Janeiro. A manifestação teve o objetivo de protestar contra a economia verde, tema em discussão na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, e também contra a exploração feminina e a lógica do capitalismo.
Diversas ruas do Centro foram interditadas por conta da passagem da Marcha das Mulheres, que reuniu pelo menos 5 mil pessoas, segundo informações da CET-Rio. Foram interditadas as avenidas Almirante Barroso, Rio Branco e Nilo Peçanha e a Rua da Assembleia. A chegada dapasseata das mulheres tumultuou o já complicado trânsito nas principais vias da cidade, atrasando a chegada de muitas pessoas ao trabalho
As manifestantes percorreram a Avenida Rio Branco, uma das principais vias do centro da capital fluminense, até chegar ao Parque do Flamengo, local onde ocorre a Cúpula dos Povos, evento paralelo à Rio+20.
Ainda no Centro, grupos indígenas fizeram protesto contra a demarcação de terras e exploração de territórios e fechavam o trânsito, nas avenidas Chile, Presidente Antônio Carlos, Beira-Mar e Almirante Barroso.
A Polícia Militar (PM) e a Guarda Municipal, além do Grupamento Aeromarítimo da PM, acompanharam de perto toda a movimentação.
Representantes de 31 movimentos de mulheres participam da marcha no Rio de Janeiro.
Correio do Brasil

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