segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

O FÍGADO E O ÁLCOOL


Luís Caetano da Silva, médico especialista em fígado, é professor de Hepatologia na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e autor do livro “O fígado sofre calado”, publicado pela Editora Atheneu e dedicado ao esclarecimento e orientação do público leigo.


São tantas as consequências desastrosas das drogas na vida de um dependente que, muitas vezes, os danos que causam nos diferentes órgãos são postos em segundo plano. O grande problema é que seu consumo acarreta (não esquecer que o álcool também é uma droga), no início seu efeito é agradável. Depois, o organismo cria resistência e exige doses maiores para repetir a sensação de bem estar.
Certo grau de embriaguez é a reação normal do organismo posto em contato com o álcool, mas todos conhecemos pessoas que bebem quantidades enormes e aparentemente não se abalam. Essa resistência à ação do álcool é o primeiro passo para que a doença do alcoolismo se instale e o fígado entre em processo de deterioração.
A dificuldade maior em relação ao álcool é que ele custa pouco, é facilmente encontrado e legalmente obtido. Além disso, tem o poder de libertar-nos das inibições que nos constrangem. O jovem começa a beber na adolescência, fica mais extrovertido, mas não imagina que isso pode significar o fim de sua vida em 20 ou 30 anos, porque seu fígado foi irremediavelmente destruído.
METABOLISMO DO ÁLCOOL E DESTRUIÇÃO CELULAR
Drauzio – O fígado suporta mal qualquer quantidade de álcool?
Luis Caetano da Silva – O fígado tem a capacidade de destruir o álcool, porque possui enzimas que o transformam em outras substâncias, por exemplo, o acetaldeído. Acontece que, quando o álcool é ingerido em quantidades maiores, começam a aparecer lesões nas células hepáticas.Obviamente, se o indivíduo bebe todos os dias e há muito tempo, a recuperação celular fica mais difícil e o metabolismo do álcool é comprometido.
Drauzio – As células do fígado podem ser destruídas pela ação do álcool?
Luis Caetano da Silva  – É óbvio que uma escapada ocasional não provoca grande estrago. Todavia, se a ingestão for frequente e o volume ingerido maior do que a capacidade do fígado para metabolizar o álcool, as células hepáticas podem ser irremediavelmente destruídas.
Drauzio – O que é pior para o fígado: quem bebe todos os dias doses menores ou quem toma o equivalente às doses de vários dias de uma só vez?
Luis Caetano da Silva  – O pior é o uso diário de álcool. Já existe uma estimativa de que um indivíduo pode desenvolver cirrose hepática se beber 80 gramas de álcool por dia, durante aproximadamente 10 anos. A mulher, que é mais sensível, corre o mesmo risco com metade dessa dose.
Drauzio – Vamos tentar demonstrar o que são 80 gramas de álcool? 
Luis Caetano da Silva  - Vamos tomar como exemplo a cerveja, bebida bastante apreciada e consumida no Brasil. Uma garrafa de cerveja tem 600ml. Vamos admitir que cada garrafa tenha 4% de álcool. Logo, três garrafas e meia de cerveja perfazem os oitenta gramas. Quem bebe essa quantidade todos os dias, durante 10 anos, corre sério risco de desenvolver cirrose.  Se considerarmos que o teor alcoólico da pinga, do uísque e da vodca é dez vezes maior do que o da cerveja, dá para imaginar o que pode acontecer. Um copo grande de qualquer uma dessas bebidas corresponde a 64 gramas de álcool, portanto beirando o limite que, na maioria dos casos, leva à cirrose.
RISCO DE DEPENDÊNCIA
Drauzio – Sabe o que acho perigoso nisso? Um indivíduo que beba essa quantidade      não é considerado alcoólico, como é politicamente correto dizer.
Luis Caetano da Silva  – O grande problema é o conceito, o critério adotado, porque ninguém duvida de que tomar uma caipirinha ou uma cerveja, de vez em quando, é agradável. A coisa complica com a repetição que pode levar à dependência. O indivíduo pode não se embriagar e muitas vezes se gaba de nunca ter ficado bêbado. Também não faz diferença o tipo de bebida escolhido. A cerveja tem, em média, de 4% a 5% de álcool. Algumas chegam a 8%. O vinho tem 12%; licores, de 20% a 25%, mas nada disso importa. O que conta é a quantidade de álcool ingerida diariamente ou quase todos os dias. Por outro lado, se houver predisposição genética, mesmo em quantidades menores o álcool pode provocar cirrose hepática.
Drauzio – Por que na mulher o álcool provoca maiores estragos?
Luis Caetano da Silva  – Há várias explicações. Uma delas é que, ao entrar na circulação sanguínea, o álcool se distribui inclusive na parte aquosa e esse volume de distribuição, na mulher, é menor. Parece, também, que ele é absorvido com mais intensidade pelo organismo feminino, porque a mulher tem menos enzimas capazes de destruí-lo ainda no estômago.
De qualquer modo, independentemente do sexo, o problema fica mais grave quando, sem     perceber, o indivíduo perde o controle e, dominado pelo álcool, torna-se dependente dessa droga.
EFEITOS DELETÉRIOS DO ÁLCOOL
Drauzio – Num país como o Brasil, onde o álcool é um problema sério de saúde pública,  muita gente tem cirrose?
Luis Caetano da Silva Muita gente tem cirrose e os gastos são altos. Isso para não falar na   perda da qualidade de vida e no índice de mortalidade.
Quem bebe, mesmo que não se considere um alcoólico, sofre danos em seu organismo. O   álcool é tóxico e agride o fígado, o pâncreas, o músculo cardíaco e o coração como um todo, o sistema nervoso central, os nervos periféricos, as glândulas, os testículos e assim por diante. As lesões vão surgindo devagarinho e, quando o indivíduo descobre ou é alertado pelo médico, às vezes não consegue mais se libertar da dependência. Alguns doentes, no entanto, conseguem afastar-se da bebida quando descobrem que estão com cirrose.
Drauzio – Há algum tempo, na revista da Academia de Ciências de Nova York, saiu uma matéria a respeito de uma mesa redonda em que se discutiram os procedimentos adotados para deixar de beber. Muitos participantes discordavam da ideia de que só a suspensão total e absoluta do álcool garantia que o dependente de álcool parasse de beber. Eles argumentavam que certas pessoas bebem muito numa fase da vida, depois conseguem controlar-se e passam a beber moderadamente sem precisar afastar-se definitivamente da bebida. Essas pessoas correspondem a mais ou menos 1/3 daqueles que chegaram a níveis perigosos de consumo de álcool. Qual sua opinião sobre isso?
Luis Caetano da Silva - O assunto é polêmico. Quando se discute o problema principalmente    com os psiquiatras, todos são categóricos em afirmar ser perigoso permitir que o alcoólico beba um pouco. Seria como permitir ao fumante, que abandonou o cigarro, dar uma tragadinha. Com o cigarro, isso não existe. Existiria com o álcool?
Algumas pessoas conseguem reduzir drasticamente a quantidade de álcool sem parar de uma vez. Não sei precisar números nem porcentagens, mas tenho certeza de que não constituem a maioria. Por isso, o conselho que se dá, nesses casos, é não beber sob nenhum pretexto. O perigo está em tomar uma cervejinha ou um cálice de vinho, perder o controle e voltar a consumir álcool como fazia antes.
Se a doença já se instalou, o caso muda de figura. É preciso parar de beber mesmo, porque qualquer quantidade de álcool, por menor que seja, pode piorar quadro.
Drauzio – Você bebe álcool?
 Luis Caetano da Silva – Bebo ocasionalmente. Quando está muito calor, tomo uma cervejinha,    o que é muito agradável, ou bebo uma caipirinha antes de comer feijoada. Beber em determinadas ocasiões não é o problema. O perigo está em ser dominado pelo álcool o que não é raro acontecer.
CIRROSE: SINTOMAS E DIAGNÓSTICO
Drauzio – Quais são os primeiros sintomas da cirrose?
Luis Caetano da Silva – Quando os sintomas aparecem, a cirrose está instalada, embora isso não queira dizer que já seja fatal. No entanto, é possível perceber alguns sinais de que a doença está progredindo. A resistência física diminui. Os pés incham e surgem as aranhas vasculares pelo corpo e muitas vezes nas mãos, a chamada palma hepática, ou então, a pele e os olhos ficam amarelados pela icterícia. O mais comum, porém, é o diagnóstico ser feito por um exame de laboratório. Plaquetas baixas ou transaminase (dosagem no sangue de uma enzima que existe no fígado) alterada são indícios bastante significativos. Quando o fígado está inflamado ou sofrendo alguma agressão, essa enzima escapa da célula hepática e vai parar na corrente sanguínea.
Drauzio – Então você recomenda que os pedidos de exame de sangue de rotina incluam também a transaminase?
 Luis Caetano da Silva – A transaminase é um exame importantíssimo e deve ser indicado sempre que se fizer um exame de sangue. É um exame barato que permite diagnosticar doenças do fígado em fase relativamente precoce. O ideal seria pedir duas transaminases (TGP e TGO) e a Gama GT. Este último exame é importante para avaliar as condições em que se encontra o fígado de quem bebe.    
Drauzio – Quando a Gama GT está elevada e você percebe que a pessoa exagera um pouco na bebida, você recomenda que ela pare de beber completamente?
Luis Caetano da Silva - Se eu não conhecer bem o problema, prefiro pedir que ela suspenda temporariamente o álcool e os medicamentos indicados para combater artrite ou reumatismo crônico, que por acaso esteja tomando, já que alguns anti-inflamatórios interferem nos resultados das transaminases.
Depois de um mês, o exame é repetido. Se as dosagens voltarem aos níveis normais, teremos identificado a causa do problema. Caso contrário, é preciso continuar investigando e provavelmente só uma biópsia possibilitará o diagnóstico.
Drauzio – Como é feita a biópsia hepática?
Luis Caetano da Silva – Atualmente, a biópsia hepática é um exame simples. O paciente fica deitado numa maca e o médico, orientado por ultrassom, introduz uma agulha no espaço intercostal (entre as costelas) e acompanha seu percurso até o fígado onde é colhido o material. São retirados apenas alguns miligramas de tecido que nada significam para um órgão de um quilo e meio. O passo seguinte é examinar esse material no microscópio. Até hoje, nenhum aparelho de imagem moderno conseguiu substituir o microscópio nesse tipo de análise.
Antes da biópsia, verifica-se o tempo de coagulação do sangue para afastar a possibilidade de hemorragia ou sangramento interno.
Como é necessário atravessar a cápsula do fígado, que é bastante enervada, e o músculo, o paciente recebe uma anestesia local, semelhante à anestesia troncular que os dentistas aplicam para extrair dentes ou tratar de nervos.


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Texto complementar de: http://www.crer-vip.org.br/vertipo.php?id=1




Exemplo: se um uísque tiver 35% de álcool, significa que 100 ml (1/2 copo) terá 35g de álcool.

O álcool ingerido é metabolizado pelo fígado e desdobrado em outros elementos, sendo então neutralizado e eliminado pela urina e suor. Esse processo leva em média uma hora para cada unidade de álcool ingerida e é cumulativo, ou seja, duas unidades levariam duas horas e assim sucessivamente.

Em As drogas e a vida: uma abordagem biopsicossocial, livro organizado por Richard Bucher, encontramos um pequeno texto sobre álcool que vale a pena reproduzir:

“Depressor do SNC, promove em pequenas doses euforia e desinibição, sendo que em doses maiores provoca depressão.”

“Aqui estamos diante de uma ‘patologia’ basicamente de adulto, enquanto para as outras drogas, trata-se em geral de uma patologia de adolescente.”

“Com relação ao álcool, é preciso que se denuncie a hipocrisia das sociedades que toleram ou mesmo encorajam seu uso. Sabemos que ele provoca os mesmos problemas de dependência física, dependência psíquica e tolerância que as drogas ilícitas. A mortalidade devida à cirrose hepática de origem alcoólica é altíssima. A maior parte das internações em hospitais psiquiátricos são causadas pelo alcoolismo.”

É preciso destacar que, apesar de ser mais comum entre os adultos pelo tempo que leva para aparecer os primeiros problemas, o alcoolismo também surge entre crianças e adolescentes.

Mas afinal de contas, o que é alcoolismo? O que separa o chamado “bebedor social” do alcoolista? Eis algumas das respostas:

J. Bertolote:

“Intoxicação crônica repetida de que resultam conseqüências físicas, psíquicas e sociais.”

Mario Tannhauser, Semíramis Tannhauser, Helena Maria T. Barros e Cláudia Ramos Rhoden, autores de Conversando sobre drogas:“O alcoolismo (etilismo) ocorre quando o uso de bebidas alcoólicas ocasiona prejuízos ao indivíduo, à sociedade ou a ambos. Ou seja, quando a pessoa, por ficar alcoolizada, apresenta problemas com a saúde, com os relacionamentos ou com a sociedade.”

Jandira Masur:

“Alcoolismo é a perda da liberdade de beber.”

Podemos sintetizar os ensinamentos adquiridos acima com a afirmação de que alcoolismo é quando o ato de ingerir bebidas alcoólicas deixa de ser um prazer e passa a ser um problema. É importante saber ainda que o alcoolismo é uma doença, reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Considerar que uma pessoa bebe porque quer, porque é sem-vergonha ou porque não presta (como ainda é praxe em nossa sociedade), não é apenas discriminação, mas também caminhar na contramão dos conhecimentos adquiridos nos últimos anos.

Bebedores sociais que eventualmente tenham se excedido em uma festa ou num final de semana não se enquadram na definição de alcoolista, mas se isto tornar-se freqüente pode indicar uma tendência ao alcoolismo. Quando a bebida passa a ter demasiada importância na vida da pessoa e esta não consegue mais controlar o ato de beber, desenvolvendo tolerância a quantidades cada vez maiores de bebida alcoólica, estamos diante dos sintomas iniciais da doença.

A linha que separa o bebedor social do alcoolista é muito tênue. Para avaliar seus hábitos com relação ao álcool, escolhemos dois testes. O primeiro, extraído do Guia da vida saudável de Zero Hora, de autoria dos dres. Stephen Carrol e Tony Smith e revisado pela Escola Paulista de Medicina:

Você costuma beber sozinho, em um bar ou em casa? Sim  Não Em festas, quando seu copo está vazio, você sempre procura servir-se de mais bebida? Sim  Não

Às vezes você não se lembra de coisas que aconteceram quando estava bebendo? Sim  Não

Você discute em casa, depois de beber? Sim  Não

Você sente desconforto se passa um dia inteiro sem beber? Sim  Não

Você já faltou ao trabalho ou perdeu algum compromisso por ter bebido demais? Sim  Não

Você continua a beber depois que seus amigos param? Sim  Não

Você costuma beber para relaxar ou se descontrair, no final do dia? Sim  Não

Você já sentiu tremores ou, então, quis beber alguma coisa logo pela manhã? Sim  Não

Quanto maior o número de respostas afirmativas para as perguntas acima formuladas, maior a probabilidade de você estar se tornando um dependente do álcool, ou talvez até já esteja precisando de ajuda profissional.

O questionário seguinte foi extraído da literatura dos Alcoólicos Anônimos. Vejamos:

Já tentou parar de beber por uma semana (ou mais), sem conseguir atingir seu objetivo? Sim  Não

Ressente-se com os conselhos dos outros que tentam fazê-lo parar de beber? Sim  Não

Já tentou controlar sua tendência para beber demais, trocando uma bebida alcoólica por outra? Sim  Não

Tomou algum trago pela manhã nos últimos doze meses? Sim  Não

Inveja as pessoas que podem beber sem criar problemas? Sim  Não

Seu problema de bebida vem se tornando cada vez mais sério nos últimos doze meses? Sim  Não

A bebida já criou problemas no seu lar? Sim  Não

Nas reuniões sociais onde as bebidas são limitadas, você tenta conseguir doses extras? Sim  Não

Apesar de prova em contrário, você continua afirmando que bebe quando quer e pára quando quer? Sim  Não

Faltou ao serviço, durante os últimos doze meses, por causa da bebida? Sim  Não

Já experimentou alguma vez “apagamento” durante uma bebedeira? Sim  Não

Já pensou alguma vez que poderia aproveitar muito mais a vida, se não bebesse? Sim  Não

Se você respondeu sim quatro vezes ou mais a estas doze perguntas, é provável que você tenha um sério problema de bebida, ou poderá tê-lo no futuro. Reconhecer que está doente e desejar o tratamento é a parte mais importante e, talvez a mais difícil no processo de recuperação de um alcoolista. A negação fará apenas com que o problema se agrave, tomando proporções cada vez maiores.

Mas se você é apenas um “bebedor social”, seguem aqui algumas orientações retiradas do Guia da vida saudável e de um livreto publicado em 1990 pelo Plano Interno de Saúde do Banco do Brasil:

Mantenha-se nos limites das 21 (para homens) ou 14 (para mulheres) unidades por semana. Evidentemente, não utilize toda a quota semanal num só dia, evitando a intoxicação aguda, causadora de toda sorte de problemas (agressões, má conduta, acidentes, etc).


Passe dois dias da semana sem beber. Nesses dias, talvez seja preciso evitar os lugares e os amigos com quem você normalmente bebe.

Prefira drinques com baixo teor alcoólico ou sem álcool. Existem várias marcas no mercado. Muitas têm sabor tão bom quanto seus equivalentes alcoólicos.

Diminua. Aprenda a dizer não quando os amigos insistem para você tomar mais uma dose. Pague seus próprios drinques, beba de acordo com seu próprio ritmo e não beba mais do que pretendia.


Primeiro mate a sede. Logo de início, tome um refrigerante.

Vá devagar. Coloque o copo sobre a mesa entre um gole e outro, dando um tempo para o organismo processar o metabolismo do álcool.

Beba outros líquidos. Adicione água tônica ou soda a seus drinques para diminuir o teor alcoólico. Isto vai ajudar a diluir o álcool.

Alimente-se. Os alimentos retardam a absorção do álcool, diminuindo seu nível no organismo.

Anote as quantidades. Isso o ajudará a controlar quando e onde você bebe e a começar a diminuir a quantidade.

Evite quaisquer tarefas que exijam rapidez de reflexos e coordenação motora. Não operar máquinas ou dirigir automóveis depois de beber.

Os efeitos da bebida dependem do nível de álcool no organismo. Quando uma dose é tomada muito depressa, o nível sobe mais rapidamente porque o organismo tem menos tempo para distribuir o álcool para os diferentes tecidos, iniciando assim sua metabolização. Quanto maior o teor alcoólico da bebida mais rapidamente ela será absorvida, aumentando desta maneira o nível alcoólico do organismo.

Sobre os efeitos do álcool, vamos retornar aos ensinamentos contidos no já citado Conversando sobre drogas:

“(...) Em pequenas quantidades pode ocasionar sensação de bem estar, alegria, excitação, facilidade de comunicação. Em maiores quantidades aparecem irritabilidade, sonolência, tontura, ataxia (dificuldade de caminhar), que podem agravar-se, com perda de consciência, anestesia, como profundo e morte por depressão respiratória.”

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