quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Globo é acusada de crime eleitoral após reportagem do JN



A emissora Rede Globo foi acusada nesta quarta-feira de infringir a Lei Geral das Eleições após dedicar um especial de 18 minutos sobre o “mensalão” durante a programação do Jornal Nacional de terça-feira. A ação foi efetuada pela ONG Movimento dos Sem Mídia, que entrou com representação contra a emissora junto à Procuradoria Geral Eleitoral e ao Ministério das Comunicações sob a acusação de prática de partidarismo.
A Lei 9.504/97 prescreve em seu artigo 45, que a partir de 1º de julho em ano de eleições, TVs e rádios estão vedados a veicular notícias com “propaganda política, ou difundir opinião favorável ou contrária a candidato, partido, coligação, a seus órgãos ou representantes”. Ainda no mesmo artigo, no inciso IV, proíbe “dar tratamento privilegiado a candidato, partido ou coligação”.
Além da determinação legal, a acusação feita pela organização foi reforçada pelo fato da reportagem ter sido emitida logo após o fim do horário eleitoral, no qual o espaço dedicado ao candidato do PT, Fernando Haddad, foi o último a ser passado.
O fato chamou a atenção da Folha de São Paulo, que publicou uma matéria sobre a extensão da reportagem.  Sobre o assunto, a ONG liderada por Eduardo Guimarães publicou no Blog da Cidadania que “a intenção [da Globo]de usar as reiteradas menções dos ministros do Supremo Tribunal Federal ao Partido dos Trabalhadores é escancarada ao ponto de ter virado notícia de um jornal absolutamente insuspeito de ser partidário desse partido”, se referindo à publicação do jornal paulista.
A ONG acrescentou que a ilegalidade infringiu também a Lei de Concessões. “O uso de uma concessão pública de televisão com fins político-eleitorais também viola a Lei das Concessões, cujo guardião é o Ministério das Comunicações”, publicou a organização no blog.
-correio do brasil-

2 comentários:

Anônimo disse...

m 23 de outubro de 2012, “colada” ao final do horário eleitoral gratuito da noite nas cidades em que é disputado o segundo turno das eleições, matéria do telejornal da Rede Globo Jornal Nacional sobre a sessão daquele dia do julgamento da ação penal 470 (vulgo “mensalão”) pelo Supremo Tribunal Federal, sessão que foi ao ar por volta das 21 horas e 50 minutos, teve uma duração só comparável às coberturas de grandes catástrofes como a de 11 de setembro de 2001 em Nova Iorque, nos Estados Unidos, quando terroristas derrubaram as Torres Gêmeas do World Trade Center, não se justificando, pois, em hipótese alguma, que, dos 32 minutos de duração da edição daquele dia do telejornal em tela, 18 minutos tenham sido ocupados por tal assunto.

Anônimo disse...

Ministro emite nota de repúdio após comentário "racista" no Facebook.

Será que algum dia vamos conseguir erradicar o racismo? Essa semana dois casos estão gerando grande repercussão na internet. O primeiro foi divulgado no portal "G1", um médico do Samu, que é negro, durante o trabalho ouviu uma professora dizer: "negrinho metido a besta" - leia (aqui), o caso foi registrado como suspeita de injuria racial na Bahia.

Nesta quinta-feira, 25 de outubro, segundo informações do site SRZD, a senhora Kenya Mayrink, empresária de Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro, gerou revolta em centenas de pessoas no Facebook após publicar o seguinte comentário: "#odeiocentrode qqcidade #odeioesselugar As vezes entendo o preconceito tem gente que devia permanecer no tronco ! Pessoas ignorantesssss ECA"(sic).

Kenya também recebeu críticas por comentários postados abaixo da frase que gerou polêmica. Em resposta a uma delas, a jovem branca com terceiro grau completo disse não ter generalizado, mas que tem "pavor a ignorância" e que "infelizmente tem alguns negros que não podem mesmo ter nenhuma posição".

"E todos nós sabemos disso! Não sejamos hipócritas!!!, finalizou.

A reportagem do SRZD tentou entrar em contato com a internauta, mas não obteve resposta. Minutos depois da tentativa, o post foi apagado.

Após tomar conhecimento do caso, o ex-ministro da Igualdade Racial e deputado federal Edson Santos (PT), emitiu uma nota de repúdio ao comentário da jovem. Ele reconheceu o avanço do diálogo sobre o tema no país, mas deixou claro que o racismo ainda há "um longo caminho pela frente" para resolver o problema.
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