sábado, 13 de outubro de 2012

Nióbio???...



-Jose Ronaldo Saad, por e-mail -
"ATENÇÃO!!!
Alguém sabe dizer ou explicar o que há de verdadeiro nisso?
MITOLOGIA GREGA: NIOBE É FILHA DE TÂNTALO(OS 2 METAIS SEMPRE ESTÃO JUNTOS NA MINA) E MULHER DE ANFIÃO, REI DE TEBAS. FONTE DA ARGÓLIDA.
  
                                                 NIÓBIO
Vocês já ouviram algo a respeito?
Nióbio, o metal que só o Brasil fornece ao mundo. Uma riqueza que o  povo brasileiro desconhece e tudo fazem para que isso continue assim.
Como é possível o fato de o Brasil ser o único fornecedor mundial de nióbio (98% das jazidas desse metal estão aqui), sem o qual não se fabricam turbinas, naves espaciais, aviões, mísseis,centrais elétricas e super aços; e seu preço para a venda, além de muito baixo, seja fixado pela Inglaterra, que não tem nióbio algum?


EUA, Europa e Japão são 100% dependentes do nióbio brasileiro. Como é possível em não havendo outro fornecedor, que nos sejam atribuídos apenas 55% dessa produção, e os 45% restantes saindo extra-oficialmente, não sendo assim computados.

Estamos perdendo cerca de 14 bilhões de dólares anuais, e vendendo o nosso nióbio na mesma proporção como se a Opep vendesse a 1 dólar o barril de petróleo.

Mas petróleo existe em outras fontes, e o nióbio só no Brasil; podendo ser uma outra moeda nossa.


Não é uma descalabro alarmante?

O publicitário Marcos Valério, na CPI dos Correios, revelou na TV para todo o Brasil, dizendo:
“O dinheiro do mensalão não é nada, o grosso do dinheiro vem do contrabando do nióbio.
”E ainda: “O ministro José Dirceu estava negociando com bancos, uma mina de nióbio na Amazônia. Ninguém teve coragem de investigar… Ou estarão todos ganhando com isso?

Soma-se a esse fato o que foi publicado na Folha de S. Paulo em 2002:“Lula ficou hospedado na casa do dono da CMN (produtora de nióbio) em  Araxá-MG, cuja ONG financiou o programa Fome Zero.

As maiores jazidas mundiais de nióbio estão em Roraima e Amazonas (São Gabriel da Cachoeira e Raposa – Serra do Sol), sendo esse o real motivo da demarcação contínua da reserva, sem a presença do povo brasileiro não-índio para a total liberdade das ONGs internacionais e mineradoras estrangeiras.

Há fortes indícios que a própria Funai esteja envolvida no contrabando do nióbio, usando índios para envio do minério à Guiana Inglesa, e  dali aos EUA e Europa.

A maior reserva de nióbio do mundo, a do Morro dos Seis Lagos, em SãoGabriel da Cachoeira (AM), é conhecida desde os anos 80, mas o governo federal nunca a explorou oficialmente, deixando assim o contrabando fluir livremente, num acordo entre a presidência da República e os países consumidores, oficializando assim o roubo de divisas do Brasil.

Todos viram recentemente Lula em foto oficial, assentado em destaque, ao lado da rainha da Inglaterra.

Nação que é a mais beneficiada com a demarcação em Roraima, e a maior intermediária na venda do nióbio brasileiro ao mundo todo. Pelo visto,sua alteza real Elizabeth II demonstra total gratidão para com nossos“traíras” a serviço da Coroa Britânica.


Mas, no andar dessa carruagem, esse escândalo está por pouco para estourar, afinal, o segredo sobre o nióbio como moeda de troca, não  está resistindo às pressões da mídia esclarecida e patriótica.

Cadê a OAB, o MFP, o Congresso Nacional???

Os bandidos são mais honestos.

O nióbio apresenta numerosas aplicações. É usado em alguns aços inoxidáveis e em outras ligas de metais não ferrosos.

Estas ligas devido à resistência são geralmente usadas para a fabricação de tubos transportadores de água e petróleo a longas distâncias.

Usado em indústrias nucleares devido a sua baixa captura de nêutrons termais.

Usado em soldas elétricas.

Devido a sua coloração é utilizado, geralmente na forma de liga metálica, para a produção de jóias como, por exemplo, os piercings.

Quantidades apreciáveis de nióbio são utilizados em superligas para  fabricação de componentes de motores de jatos , subconjuntos de foguetes , ou seja, equipamentos que necessitem altas resistências a combustão. Pesquisas avançadas com este metal foram utilizados no programa Gemini.
O nióbio está sendo avaliado como uma alternativa ao tântalo para a utilização em capacitores.

O nióbio se converte num supercondutor quando reduzido a temperaturas criogênicas. Na pressão atmosférica, tem a mais alta temperatura crítica entre os elementos supercondutores, 9,3 K.

Além disso, é um dos três elementos supercondutores que são do tipo II( os outros são o vanádio e o tecnécio ), significando que continuam sendo supercondutores quando submetidos a elevados campos magnéticos.
www.tribunadaimprensa.com.br/?p=17578
URGENTE!
Muitos que receberão este e-mail simplesmente dirão;"o que eu tenho a ver com Nióbio?"

Esquecem de ver o LADO PODRE desta questão: gente do Governo envolvida com desvios desse mineral e "comendo por fora".

Gente graúda, lá da "cabeceira" do Governo federal e órgãos como a FUNAI."

LEIA MAIS:
Matéria complementar do http://zigimoveis.blogspot.com.br

Nióbio, riqueza desprezada pelo Brasil



Nióbio, o metal que só o Brasil fornece ao mundo. Uma riqueza que o povo brasileiro desconhece e tudo fazem para que isso continue assim. 

Como é possível o fato de o Brasil ser o único fornecedor mundial de nióbio (98% das jazidas desse metal estão aqui), sem o qual não se fabricam turbinas, naves espaciais, aviões, mísseis, centrais elétricas e super aços; e seu preço para a venda, além de muito baixo, seja fixado pela Inglaterra, que não tem nióbio algum?

EUA, Europa e Japão são 100% dependentes do nióbio brasileiro. Como é possível em não havendo outro fornecedor, que nos sejam atribuídos apenas 55% dessa produção, e os 45% restantes saíndo extra-oficialmente, não sendo assim computados.

Estamos perdendo cerca de 14 bilhões de dólares anuais, e vendendo o nosso nióbio na mesma proporção como se a OPEP vendesse a 1 dólar o barril de petróleo. Mas petróleo existe em outras fontes, e o nióbio só no Brasil; podendo ser uma outra moeda nossa. Não é uma descalabro alarmante?

O publicitário Marcos Valério, na CPI dos Correios, revelou na TV para todo o Brasil, dizendo: “O dinheiro do mensalão não é nada, o grosso do dinheiro vem do contrabando do nióbio”. E ainda: “O ministro José Dirceu estava negociando com bancos, uma mina de nióbio na Amazônia”.

Ninguém teve coragem de investigar… Ou estarão todos ganhando com isso?



Nióbio, riqueza desprezada pelo Brasil 

Por Edvaldo Tavares

Países ricos gostariam de tê-lo extraído do seu solo, enquanto o Brasil é o único fornecedor mundial, e dispensa pouca importância e esse metal com tão vastas qualidades e de incontáveis aplicações, do qual é o único fornecedor mundial, e que com uma pequena parte bem paga desse metal estratégico, eliminaria a pobreza estruturada no Brasil, e pagaria nossa dívida externa.

Inúmeras são as aplicações do Nióbio (Nb), indo desde as envolvidas com artigos de beleza, como as destinadas à produção de jóias, até o emprego em indústrias nucleares. Na indústria aeronáutica, é empregado na produção de motores de aviões a jato, e equipamentos de foguetes, devido a sua alta resistência a combustão. São tantas as potencialidades do nióbio que a baixas temperaturas se converte em supercondutor.

O Brasil com reserva de mais de 97%, em Catalão e Araxá, é o maior produtor mundial de nióbio e o consumo mundial é de aproximadamente 37.000 toneladas anuais do minério totalmente brasileiro.

As pressões externas que subjugam o povo brasileiro 

Ronaldo Schlichting, da Liga da Defesa Nacional, em seu excelente artigo, que jamais deveria ser do desconhecimento do povo brasileiro, chama a atenção sobre a "Questão do Nióbio" e convoca todos os brasileiros para que digam não à doutrina da subjugação nacional.

Qualquer tipo de riqueza nacional, pública ou privada, de natureza tecnológica, científica, humana, industrial, mineral, agrícola, energética, de comunicação, de transporte, biológica, assim que desponta e se torna importante, é imediatamente destruída, passa por um inexorável processo de transferência para outras mãos ou para seus 'testas de ferro' locais".

Os brasileiros têm que ser convencidos de que o Brasil está em guerra e que de nada adianta ser um país pacífico.

Os inimigos são implacáveis e passivamente o povo brasileiro está assistindo a desmontagem do país. Na guerra assimétrica, de quarta geração de influências sutis, não há inicialmente uso de armas e bombardeios com grande mortandade. O processo ocorre de forma sub-reptícia, com a participação ativa de colaboracionistas, entreguistas, corruptos, lobistas e traidores.

O povo na sua esmagadora maioria desconhece o que de gravíssimo está ocorrendo na sua frente e não esboça nenhum tipo de reação.

Por trás, os países hegemônicos, mais ricos, colonizadores, injetam volumosas fortunas em suas organizações nacionais e internacionais (ONGs, religiosas, científicas, diplomáticas) para corromperem e corroerem as instituições e autoridades nacionais para conseqüentemente solaparem a moral do povo e esvaziar a vontade popular. Este tipo de acontecimento é presenciado no momento no Brasil.

As ações objetivas efetuadas 

A sobretaxação do álcool brasileiro nos EUA; as calúnias internacionais sobre o biodiesel; a não aceitação da lista de fazendas para a venda de carne bovina para a União Européia (UE); a acusação do jornal inglês "The Guardian" de que a avicultura brasileira estaria avançando sobre a Amazônia; as insistentes tentativas pra a internacionalização da Amazônia; a possível transformação da Reserva Indígena Ianomâmi (RII), 96.649Km2, e Reserva Indígena Raposa Serra do Sol (RIRSS), 160.000Km2, em dois países e o conseqüente desmembramento do norte do Estado de Roraima e incontáveis outras tentativas, algumas ostensivas, outras insidiosas.

Elas deixam claro que estamos no meio de uma guerra assimétrica de quarta geração, que o desfecho poderá ser o ataque de forças armadas coligadas (OTAN), lideradas pelos Estados Unidos da América do Norte.

É importante chamar a atenção dos brasileiros para o fato de que a Reserva Indígena Ianomâmi é para 5.000 indígenas e que a Reserva Indígena Raposa Serra do Sol é para 15.000 indígenas. Somando as duas reservas indígenas dão 256.649Km2 para 20.000 silvícolas de etnias diferentes, que na maioria nunca viveram nas áreas, muitos aculturados e não reivindicaram nada. Enquanto as duas reservas indígenas somam 256.649Km2 para 20 mil almas, a Inglaterra com 258.256Km2 abriga uma população de aproximadamente 60 milhões de habitantes.

As diversas aplicações do Nióbio 

Entre os metais refratários, o nióbio é o mais leve prestando-se para a siderurgia, aeronáutica e largo emprego nas indústrias espacial e nuclear. Na necessidade de aços de alta resistência e baixa liga e de requisição de superligas indispensáveis para suportar altas temperaturas como ocorre nas turbinas de aviões a jato e foguetes, o nióbio adquire máxima importância. Podem ser exemplificados outros empregos do nióbio na vida moderna: produção de aço inoxidável, ligas supercondutoras, cerâmicas eletrônicas, lente para câmeras, indústria naval e fabricação de trens-bala, de armamentos, indústria aeroespacial, de instrumentos cirúrgicos, e óticos de precisão.

O descaso nas negociações internacionais 

A Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), a maior exploradora mundial, do Grupo Moreira Salles e da multinacional Molycorp, em Araxá, exporta 95% do nióbio extraído de Minas Gerais.

Segundo o artigo de Schlichting, que menciona o citado no jornal Folha de São Paulo, 5 de novembro de 2003: "Lula passou o final de semana em Araxá em casa da CBMM do Grupo Moreira Salles e da multinacional Molycorp..."

E, complementa que "uma ONG financiou projetos do Instituto Cidadania, presidido por Luiz Inácio da Silva, inclusive o 'Fome Zero', que integra o programa de governo do presidente eleito".

O Brasil como único exportador mundial do minério não dá o preço no mercado externo, o preço do metal quase 100% refinado é cotado a US$ 90 o quilo na Bolsa de Metais de Londres, enquanto que totalmente bruto, no garimpo o quilo custa 400 reais. Na cotação do dólar de hoje (R$ 1,75), R$ 400,00 = $ 228,57. Portanto, $ 228,57 - $ 90,00 = $ 138,57.

Como conclusão, o sucesso do governo atual nas exportações é "sucesso de enganação". O brasileiro é totalmente ludibriado com propagandas falsas de progressos nas exportações, mas, em relação aos negócios internacionais, de verdadeiro é a concretização de maus negócios.

Nas jazidas de Catalão e Araxá o nióbio bruto, extraído da mina, custa 228,57 dólares e é vendido no exterior, refinado, por 90 dólares. Como é que pode ocorrer tal tipo de transação comercial com total prejuízo para a população do país?

As maiores reservas de Nióbio no mundo, estão na agora intocável Reserva Raposa-Serra do Sol em Roraima, decretada em 2005, por Lula.

Os USA e Comunidade Européia aplaudiram de pé esse ato.

É muito descaso com as questões do país e o desinteresse com o bem-estar do povo brasileiro. Como os EUA, a Europa e o Japão são totalmente dependentes do nióbio e o Brasil é o único fornecedor mundial, era para todos os problemas econômicos, a liquidação total da dívida externa e de subdesenvolvimento serem totalmente resolvidos. 

Deve ser frisada a grande importância do nióbio e a questão do desmembramento de gigantescas fatias de territórios da Amazônia, ricas deste metal e de outras jazidas minerais já divulgadas. As pressões externas são demasiadas e visam à desmoralização das instituições brasileiras das mais diversas formas, conforme pode ser comprovado nas políticas educacionais e nos critérios de admissão de candidatos às universidades. Métodos que corrompem autoridades destituídas de valores morais são procedimentos que contribuem para a desmontagem do país.

Uma gama extensa de processos que permitam os traidores obterem vantagens faz parte para ampliar a divulgação da descrença, anestesiando o povo, dando a certeza de que o Brasil não tem mais jeito.

A questão do nióbio é tão vergonhosa que na realidade o mundo todo consome l00% do nióbio brasileiro, sendo que os dados oficiais registram como exportação somente 40%. Anos e anos de subfaturamento tem acumulado um prejuízo para o país de bilhões e bilhões de dólares anuais. 

O que está ocorrendo é que o Brasil está vendendo, quase doando, todas as suas riquezas de qualquer jeito e recebendo o pagamento em moeda podre, sem qualquer valor, ficando caracterizada uma traição ao país e ao povo brasileiro.

Fonte: Centro de Mídia Independente

Não se assustem, se por acaso, a Amazônia for integralmente vendida para os EUA.

Vocês sabiam que a maior jazida de ouro, além das de nióbio (metal estratégico), diamantes e outros elementos estão confirmadas no subsolo de Roraima, justamente na área da Reserva Raposa-Serra do Sol, que ocupa 42% da área daquele Estado. Essas riquezas são de conhecimento do governo brasileiro de longa data e também de outros países ávidos por esses recursos. 

Lula, apesar de saber disso, sob pressão internacional sancionou a reserva, apesar dos alertas da comunidade científica brasileira e das forças armadas nacionais, impedindo assim, legalmente, que o Brasil explore essas riquezas sob os aplausos dos EUA e Europa. Abrindo ainda mais a porta para muitas ONGs estrangeiras, e expulsando os rizicultores brasileiros de lá, onde detinham a maior produtividade do mundo nessa cultura. 

Vejam os detalhes dessa barbaridade abaixo, no relatório do Exército sobre o tema: 

"Embora aos olhos de alguns analistas afigure-se conspiratória a preocupação do estamento militar com a Amazônia, convém recordar que, em maio de 2005, um relatório da Abin redigido pelo Coronel Gelio Fregapani revelou que o Congresso norte-americano, por intermédio da Fundação Nacional para a Democracia dos EUA, doou US$ 85 milhões entre 1992 e 1994 ao Conselho Indigenista Missionário (CIMI),(13) ONG cujas campanhas e ações judiciais tiveram papel decisivo na demarcação da reserva indígena de Raposa Serra do Sol, em Roraima, na fronteira com a Venezuela, por meio da Portaria no 534/05 - MJ. 

Curiosamente, o subsolo das áreas indígenas na fronteira abriga o maior veio de ouro do mundo, uma grande jazida de diamantes e depósitos incalculáveis de nióbio e outros minerais de uso estratégico, riquezas que doravante será vedado ao Brasil explorar, tendo em vista a homologação da reserva por decreto em 15 de abril de 2005. 

Também é curioso notar que, ao abraçar 42% do território roraimense, as reservas indígenas tenham bloqueado o acelerado o crescimento da rizicultura e de outras atividades agrícolas que, naquele Estado, encontram excepcionais condições de desenvolvimento: cada hectare de Roraima produz em média 7 ton. de arroz, contra a média nacional de 5,2 ton., ao passo que na soja a relação é de 3 ton. para 2,4 ton. - o que se explica em parte pelo fato de estar a região situada na linha do equador, recebendo 12 horas de sol intenso por dia. 

Mais curioso ainda é constatar que essa competitividade tenha chamado a atenção da Casa Branca há quatro anos atrás: em agosto de 2003, técnicos do Departamento de Agricultura dos EUA percorreram Roraima para estimar o potencial da região, chefiados pelo Cônsul Ron Verdonk. 

Muito mais curioso foi o relatório publicado pela ONU em março de 2007, acusando o País de violar os direitos dos índios e reclamando que "nem todos os pedidos de explicação foram respondidos pelo governo brasileiro". 

Incrivelmente mais curioso foi o ultimado dado pela ONU ao Brasil cinco meses depois, exigindo que o Planalto expulse da reserva de Raposa Serra do Sol todos os rizicultores e demais não-índios que, ao ali residir, povoam e vivificam a faixa de fronteira do País. 

Por fim, convém reparar que o Cimi e outras ONGs atuantes na Amazônia insistem em segregar os indígenas do restante da população brasileira - e não raro tentam atiçá-los ostensivamente contra as autoridades -, mitigando o tradicional esforço do Estado para assimilar e incorporar os silvícolas à comunidade nacional. 

Aliás, as ingerências externas não se limitam a Roraima, mas se repetem em toda a Amazônia, sempre sob alegação de preservar o meio ambiente e proteger os povos indígenas. Durante palestra aos militares em 1998, o então Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, General Benedito Onofre Bezerra Leonel, observou que o narcotráfico, a degradação do meio ambiente e os abusos contra povos indígenas "deram origem a teses controvertidas como o dever de ingerência e a soberania limitada, que poderão ser usadas pelas grandes potências para justificar intervenções em países periféricos a pretexto de resguardar direitos humanos ou impedir desastres ecológicos". 

A expressão "grandes potências" foi utilizada no plural porque não se pode atribuir somente aos EUA as intrusões exógenas na região, conforme se depreende de depoimento concedido pelo General Valdésio Figueiredo ao Congresso Nacional em 2001: 

"Há pouco tempo, houve um acidente com um avião da Força Aérea, um Caravan, numa região próxima à dos pelotões de fronteira e depois o nosso pessoal do Esquadrão de Aviação foi auxiliá-los, para ver como resgatar os destroços do avião acidentado. 

Lá, eles encontraram um acampamento, um acampamento onde estava hasteada a bandeira da União Européia. O pessoal da FAB foi lá e questionou por que a bandeira da UE e não a bandeira do Brasil, e uma senhora, provavelmente francesa pelo sotaque, disse a eles que não tinha nada que botar bandeira do Brasil, que o Brasil não faz nada ali. Então os oficias a obrigaram a hastear a Bandeira do Brasil e depois conversando, perguntaram como é que ela se sentia, originária de um país desenvolvido, numa região tão inóspita. Ela respondeu que se sentia muito bem, pois estava em casa, pois a Amazônia também é deles. 

Depois eu já mandei uma patrulha com a Polícia Federal. Achei que o atrevimento foi muito grande e não podia ficar assim, mas não a encontraram, estava em trabalho de campo. Primeiro disseram que ela estava ali trabalhando pela ONG Médicos para o Mundo, em convênio com a FUNASA. 

Se existisse convênio com a FUNASA eu tinha que voltar atrás e deixar, mas não há convênio nenhum e, na última ida lá, só encontraram brasileiros, não encontraram mais a francesa, porque eu mandei a PF junto para prendê-la, se estivesse com o passaporte irregular, pois a maior parte desse pessoal tem 'visto' de turista e está lá no meio dos índios, trabalhando e fazendo proselitismo ou fazendo pesquisas". 

O fato acima narrado foi confirmado pela revista Isto É quase três anos depois - com provas fotográficas, inclusive. 

Por enquanto, a presença das Forças Armadas dentro das reservas indígenas - sobretudo aquelas situadas na faixa de fronteira - está assegurada pelo Decreto no 4.412/02. Todavia, o Brasil subscreveu em setembro de 2007 a Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas, aprovada pela Assembléia Geral da ONU por 192 votos a 15. 

Em seu art. 30, a Declaração determina que "no se desarrollarán actividades militares en las tierras o territorios de los pueblos indígenas, a menos que lo justifique una amenaza importante para el interés público pertinente o que se hayan acordado libremente con los pueblos indígenas interesados, o que éstos lo hayan solicitado". As resoluções da Assembléia Geral da ONU não criam obrigações para os Estados signatários - são declarações de intenção -, mas a adesão do Brasil ao documento denotou certa fraqueza diante das pressões internacionais. 

A mais recente dessas investidas foi barrada em maio de 2007, quando a implantação de um ambicioso projeto de "conservação" Amazônia, financiado pela USAID (Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional) e direcionado para cinco países da região - inclusive o Brasil -, provocou uma crise entre o Itamaraty e a instituição americana. Divulgado no site da USAID, a "Iniciativa para Conservação da Bacia Amazônica" recebeu sinal vermelho do Ministério de Relações Exteriores, que mandou suspender sua execução, prevista para julho. 

A proposta, ainda em fase de planejamento e com aportes previstos no valor de US$ 65 milhões, é coordenada por cinco grandes consórcios internacionais formados por 26 ONGs ambientalistas e indigenistas, instituições de pesquisa e universidades dos EUA e dos países da região. Na ocasião, pesou em favor do veto brasileiro a atuação do general Maynard Santa Rosa, titular da Secretaria de Política, Estratégia e Relações Internacionais do Ministério da Defesa, que enviou a todos os ministérios responsáveis pela gestão da Região Norte um parecer recomendando a proibição do projeto no País. 

Em um dos consórcios envolvidos no projeto da USAID, instituições privadas seriam encarregadas de "fortalecer as organizações indígenas" e demarcar áreas contíguas para os índios em terras do Brasil, Equador e Peru, sob a coordenação da Wildlife Conservation Society. 

O projeto também previa o fortalecimento de ONGs ambientalistas notoriamente refratárias a grandes obras de infra-estrutura, como as hidrelétricas no Rio Madeira, a estrada que liga a Amazônia ao Pacífico, o gasoduto de Urucu, a pavimentação de rodovias e outras obras destinadas a ampliar a presença brasileira na região e aproveitar suas riquezas em benefício do País. Em entrevista concedida ao Correio Braziliense, o general Maynard Marques Santa Rosa justificou sua oposição ao projeto da USAID levantando acusações bastante graves contra dois governos do G-8: 

"As ONGs trabalham livremente na Amazônia sem que possamos investigá-las. Acobertadas por essa proteção, defendem interesses ocultos das suas fontes de financiamento. Sabemos que existem ONGs prolíficas e com atuação humanística. Mas algumas ONGs são utilizadas como instrumentos de captação de informações por organismos de inteligência estrangeiros, atuam na espionagem. Sabe-se disso porque os serviços secretos do Reino Unido e dos EUA têm trabalhado na área. Temos informações seguras sobre isso". 

Segundo o General Rui Monarca Silveira, Subchefe do Estado-Maior do Exército, a Força Terrestre vem ampliando, dentro de suas possibilidades orçamentárias, a presença militar na Amazônia, transferindo para lá guarnições do Sul e do Sudeste, em resposta à presença militar norte-americana nos arredores do nosso perímetro de defesa (ver mapa a seguir). A região conta com efetivos de 25 mil homens, tendo recebido recentemente três brigadas de infantaria: de Petrópolis (RJ) para Boa Vista (RR), de Santo Ângelo (RS) para Tefé (AM) e de Niterói (RJ) para São Gabriel da Cachoeira (AM).(24) As preocupações do estamento castrense parecem encontrar eco junto à sociedade, pois em maio de 2005, o IBOPE divulgou uma pesquisa segundo a qual, para 75% dos brasileiros, o País corre o risco de ser invadido por uma grande potência devido às suas imensas riquezas naturais." 
As riquezas da Amazônia Brasileira

Após esses dados cabais, só podemos concluir que a sanção da Reserva Raposa-Serra do Sol foi uma clara "doação" de recursos estratégicos brasileiros e da soberania do Brasil, às nações interessadas nos mesmos. 

Será que isso foi negociado secretamente?  Pelo perfil de nosso presidente, o que os srs. leitores acham?

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