Sem palavras... Danenielle foi uma aplicada colega de trabalho.
Paz e conforto aos parentes e amigos.
Ê saudade...
Danielle Brandão
Uma manhã cinza. Ao abrir a janela me deparei com um céu nublado, diferente do domingo de sol que 2009 proporcionou. E uma lembrança veio à cabeça... Aquela edição que trazia uma mensagem subliminar. Mensagem esta que doía no coração de cada um que a ajudou a construir. Uma lembrança que se faz presente aonde quer que eu vá. As lágrimas que me escorrem da face não são de tristeza, mas de um silêncio que se encontra presente em mim. Mesmo com minha doença que me manteve afastada daquele lugar, eu sabia que se visse algo curioso, diferente ou absurdo, eu teria onde falar. Hoje, se me empolgo com algo, a boca se abre, mas o som não sai. E o silêncio invade o ambiente, mesmo em meio à multidão falante.
Quando ando no centro da cidade, evito andar pela João Pessoa em direção ao Mercado Municipal, pois quando passo, o coração dói. E as recordações surgem. Elas estão sempre ali, preparadas para vir à tona. Aquela caminhada até a redação, que podia fazer de olhos fechados. A corrida apressada até o carro de reportagem... Dizem que não devemos nos apegar a bens materiais. Mas vos digo que a saudade daquela porta de vidro de entrada, do ar-condicionado mais que frio, da minha mesa, do meu computador, do café que mesmo detestando era uma boa desculpa para uma pausa no trabalho. Ah, que saudade... Outra que dói também era poder dizer. “Trabalho no único veículo midiático decente desta cidade. E tenho orgulho disso”. Mas esta, continuarei a repetir, apenas mudando o tempo verbal.
(Na foto, eu, Meg, Paulinha, Claudinha, Alice e Jô. Ah, e as lindas rosas que ganhamos do poeta Antonio Roberto no Dia da Mulher)
Uma manhã cinza. Ao abrir a janela me deparei com um céu nublado, diferente do domingo de sol que 2009 proporcionou. E uma lembrança veio à cabeça... Aquela edição que trazia uma mensagem subliminar. Mensagem esta que doía no coração de cada um que a ajudou a construir. Uma lembrança que se faz presente aonde quer que eu vá. As lágrimas que me escorrem da face não são de tristeza, mas de um silêncio que se encontra presente em mim. Mesmo com minha doença que me manteve afastada daquele lugar, eu sabia que se visse algo curioso, diferente ou absurdo, eu teria onde falar. Hoje, se me empolgo com algo, a boca se abre, mas o som não sai. E o silêncio invade o ambiente, mesmo em meio à multidão falante.
Quando ando no centro da cidade, evito andar pela João Pessoa em direção ao Mercado Municipal, pois quando passo, o coração dói. E as recordações surgem. Elas estão sempre ali, preparadas para vir à tona. Aquela caminhada até a redação, que podia fazer de olhos fechados. A corrida apressada até o carro de reportagem... Dizem que não devemos nos apegar a bens materiais. Mas vos digo que a saudade daquela porta de vidro de entrada, do ar-condicionado mais que frio, da minha mesa, do meu computador, do café que mesmo detestando era uma boa desculpa para uma pausa no trabalho. Ah, que saudade... Outra que dói também era poder dizer. “Trabalho no único veículo midiático decente desta cidade. E tenho orgulho disso”. Mas esta, continuarei a repetir, apenas mudando o tempo verbal.
(Na foto, eu, Meg, Paulinha, Claudinha, Alice e Jô. Ah, e as lindas rosas que ganhamos do poeta Antonio Roberto no Dia da Mulher)
Nenhum comentário:
Postar um comentário