domingo, 26 de setembro de 2010Verde que te quero verde
Não sou ecologista. Nem filiado ao Partido verde, deixo bem claro.
Nesta reta final de campanha, depois de observar a exaustiva falta de debate democrático sobre as questões fundamentais e necessárias em uma eleição, decidi pela Marina.
Diga-se de passagem, que a falta de debate nestas eleições é obra da estratégia elaborada pelo Lula. A polarização Lula x FH como forma de evitar o 2º turno, como já colocada zilhões de vezes, apequena, amesquinha e diminui o papel do eleitor como vetor de um voto consciente e maturado pelo debate. Eu não aceito este tipo de cabresto, principalmente quando ele é promovido por um presidente oriundo das lutas democráticas. Isto mostra o quanto ultrapassada e obsoleta é a forma de fazer política do Lula, sua visão do mundo e suas perspectivas como político.
O Brasil tem avançado como um bêbado descendo a ladeira. Politicamente errático, economicamente conservador, com os olhos mais no retrovisor do que na rua. Avanços que por exemplo, incluem milhões de analfabetos funcionais na chamada "nova classe média". Agora, estes novos consumidores poderão enfim, ter a sua casa própria cercada de grades. Quando assaltados nas nossas ruas mal iliminadas e esburacadas de cada dia, terão "algum" para deixar pro bandido. É um avanço! Poderão enfim, ir no carro financiado em 60 vezes, morrer nas filas e corredores dos nossos hospitais fétidos como um escândalo da Casa Civil.
É preciso deixar o século XX para trás. O discurso desenvolvimentista bem decorado pela candidata do poder e o da oposição predominante é canastrão como o galã da novela mexicana. E ultrapassado como o laquê que tenta suavizar a megera.
Mas olhem nos olhos da Dilma e do Serra. Não tem vida, brilho ou esperança. São olhos de quem calcula metodicamente cada passo e palavra externadas. Os olhos da Dilma principalmente, são quase uma confissão de culpa! "Eu posso ser presidente, o Lula me prometeu!"
Apesar do rolo compressor do Petucanato, nesse momento, Marina é a esperança de reformas estruturais tão necessárias quanto inadiáveis. E principalmente de um olhar mais moderno no sentido de retificar a rota dos avanços conquistados até aqui. Nunca acreditei no dircurso do "time que está ganhando não se mexe".
Reformas que o Petucanato falhou em levar a cabo, por interesses óbvios de manutenção do compadrio como forma de governar.
Se FH foi um horror, Lula foi a decepção.
Triste sociedade que tem nos seus "setores progressistas" tanto ranço de viés político-partidário arcaico, excludente e de dedo em riste.
Não me iludo. Sei que se eleita, a Marina terá que costurar alianças para governar. Mas, fica a esperança de uma forma menos antiquada e cínica de gerenciar as equações do poder. Fica a esperança de enfim, termos um rol de políticas públicas mais efetivas e menos assistencialistas.
Afinal, como dizia o poeta: "Meu senhor, uma esmola para um homem que é são, ou lhe mata de vergonha, ou vicia o cidadão".
Postado por Claudio Kezen às 13:07 0 comentários
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Sábado, Setembro 25, 2010
Declaração de voto
A uma semana das eleições, creio ter consolidado a convicção em torno das minhas escolhas de candidaturas. Eis a minha declaração de voto:
Presidente: Marina Silva
Governador: Fernando Gabeira
Senador 1: Milton Temer
Senador 2: Lindberg Farias
Deputado Federal: Sérgio Diniz
Deputado Estadual: Marcelo Freixo
Postado por Vitor Menezes às 12:17 4 comentários Marcadores: politica
Não sou ecologista. Nem filiado ao Partido verde, deixo bem claro.
Nesta reta final de campanha, depois de observar a exaustiva falta de debate democrático sobre as questões fundamentais e necessárias em uma eleição, decidi pela Marina.
Diga-se de passagem, que a falta de debate nestas eleições é obra da estratégia elaborada pelo Lula. A polarização Lula x FH como forma de evitar o 2º turno, como já colocada zilhões de vezes, apequena, amesquinha e diminui o papel do eleitor como vetor de um voto consciente e maturado pelo debate. Eu não aceito este tipo de cabresto, principalmente quando ele é promovido por um presidente oriundo das lutas democráticas. Isto mostra o quanto ultrapassada e obsoleta é a forma de fazer política do Lula, sua visão do mundo e suas perspectivas como político.
O Brasil tem avançado como um bêbado descendo a ladeira. Politicamente errático, economicamente conservador, com os olhos mais no retrovisor do que na rua. Avanços que por exemplo, incluem milhões de analfabetos funcionais na chamada "nova classe média". Agora, estes novos consumidores poderão enfim, ter a sua casa própria cercada de grades. Quando assaltados nas nossas ruas mal iliminadas e esburacadas de cada dia, terão "algum" para deixar pro bandido. É um avanço! Poderão enfim, ir no carro financiado em 60 vezes, morrer nas filas e corredores dos nossos hospitais fétidos como um escândalo da Casa Civil.
É preciso deixar o século XX para trás. O discurso desenvolvimentista bem decorado pela candidata do poder e o da oposição predominante é canastrão como o galã da novela mexicana. E ultrapassado como o laquê que tenta suavizar a megera.
Mas olhem nos olhos da Dilma e do Serra. Não tem vida, brilho ou esperança. São olhos de quem calcula metodicamente cada passo e palavra externadas. Os olhos da Dilma principalmente, são quase uma confissão de culpa! "Eu posso ser presidente, o Lula me prometeu!"
Apesar do rolo compressor do Petucanato, nesse momento, Marina é a esperança de reformas estruturais tão necessárias quanto inadiáveis. E principalmente de um olhar mais moderno no sentido de retificar a rota dos avanços conquistados até aqui. Nunca acreditei no dircurso do "time que está ganhando não se mexe".
Reformas que o Petucanato falhou em levar a cabo, por interesses óbvios de manutenção do compadrio como forma de governar.
Se FH foi um horror, Lula foi a decepção.
Triste sociedade que tem nos seus "setores progressistas" tanto ranço de viés político-partidário arcaico, excludente e de dedo em riste.
Não me iludo. Sei que se eleita, a Marina terá que costurar alianças para governar. Mas, fica a esperança de uma forma menos antiquada e cínica de gerenciar as equações do poder. Fica a esperança de enfim, termos um rol de políticas públicas mais efetivas e menos assistencialistas.
Afinal, como dizia o poeta: "Meu senhor, uma esmola para um homem que é são, ou lhe mata de vergonha, ou vicia o cidadão".
Postado por Claudio Kezen às 13:07 0 comentários
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Sábado, Setembro 25, 2010
Declaração de voto
A uma semana das eleições, creio ter consolidado a convicção em torno das minhas escolhas de candidaturas. Eis a minha declaração de voto:
Presidente: Marina Silva
Governador: Fernando Gabeira
Senador 1: Milton Temer
Senador 2: Lindberg Farias
Deputado Federal: Sérgio Diniz
Deputado Estadual: Marcelo Freixo
Postado por Vitor Menezes às 12:17 4 comentários Marcadores: politica
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domingo, 26 de setembro de 2010
Mais verde do que nunca
Não vi o debate todo porque estava na estrada voltando de Cabo Frio. Mas o que vi foi mais do que suficiente para confirmar que vou votar na melhor candidata.
Sou Marina, 43.
Postado por Neto às 23:25
Um comentário:
É contraproducente dar maioria no Senado ao PT. Poderão alterar a Constituição no que eles quiserem.
Trata-se de um partido que traiu suas origens. Inclusive expulsou partidários que foram contra as traições do PT ao povo brasileiro.
Para um Senado independente, é melhor votar em Marcelo Cerqueira e no Cesar Maia.
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