terça-feira, 27 de agosto de 2013

Um centro carioca bem mais limpo


Como sempre faço antes das reuniões, gosto de tomar uma boa média pingada com uma mistura de pão com manteiga na Arcanjo. Prefiro as mesinhas da calçada onde aprecio o movimento da Casa dos Imortais brasileiros na Presidente Wilson e o andar das pessoas. Na verdade, ali posso  pitar em paz o meu cigarrinho. 
Ontem, cumprindo meu ritual, percebi de imediato uma mudança na rotina do pedaço: várias pessoas com resíduos procurando por uma lixeira. A calçada e o asfalto estavam impecáveis. Eu também tive que esperar a cinza da ponta da minha guimba se apagar para arrumar um local apropriado. A vendedora de doces, numa pequenina banca, bem a minha frente, percebendo a minha necessidade, disponibilizou a sua latinha devidamente equipada com sacos de descarte apontando-a para mim com o indicador.
Gostaria que essa atitude fosse bem antes de se fazer leis para punir. Mas que a melhora está a olhos nus, está. Afinal, a cidade é o quintal das nossas casas. Que esta postura, que já era normal para muitos, não posso negar, seja copiada em todas as cidades e mentes brasileiras. Ah, a reunião?... Sete horas diretas...

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