segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Para quem é Campos nos finais de semana???? Um deserto só!!! Perigosa e sem atrativos.

QUE TAL, UM PARQUE-BOSQUE PRA COMEÇAR?...
Neste final de semana optamos por ficar em casa e preparar o retorno do ano letivo com uma pulsação menor. Cabia às meninas a reorganização de seus materiais, a higienização das mochilas, o reordenamento da estante, bem como o descarte do material dispensável.
Mas confesso que exageramos na medida. Um final de semana é muito tempo para quem já tem quase que rotineiramente o hábito de tentar manter as coisas no lugar. O que fazer depois de dois dias dentro de casa? Sair e dar uma volta pela cidade. Ver coisas. Tomar um sorvete... contemplar... êpa! Contemplar o quê!?!?! Pois é. Voltei à casa e peguei a máquina fotográfica pensando em aproveitar a luz do fim de tarde para fotografar - ainda que deletássemos depois- , muito mais para ter o que assuntar. Logo um coro entoava: - "De novo?!?!?!
Não tive sucesso. Que tal um sorvete? Optamos pelo Everly's. Alí, além do bom sabor, o quadrilátero do Liceu serve de cobertura especial encantada com o som dos pássaros. Que Everly's!... estava fechado. Até porque, suponho, éramos poucos à procura daquele passatempo.
Rodamos, rodamos... e o que nos restou foi passar na frente das várias igrejas que, estas sim, estavam lotadas. Uma verdadeira concorrência! Sem nos atermos às religiões, foi divertido lembrar onde havia mais igrejas só para passar na porta e ver a quantidade de pessoas em cada uma delas. Funcionou. "Ganhamos" aí mais de uma hora tendo o que fazer. Mas eis que uma pergunta da pequena faz oclima se transformar em risadas só: "Mas se gente não tem o que fazer e está procurando e se estamos há horas visitando igrejas e elas estão todas lotadas, vamos perguntar depois pra onde vai essa gente toda!"
Não conseguimos descobrir. Afinal, a maioria dos bares e restaurantes estava fechada. Os poucos abertos quase que entregues às moscas. Restou-nos uma conclusão: o programa que procurávamos estaria resolvido se tivéssemos uma religião. Ocuparíamos boa parte da tarde nos preparando para ir à igreja até chegar a hora de colocar
a "roupa de ver a Deus" e voltarmos purificados para a nova semana..
Mas não surtiu muito efeito esta idéia. Começamos mesmo foi a construir o parque/bosque urbano das nossas imaginações: milhares de árvores e flores, grandes gramados, belos lagos com patos, cisnes, marrecos..., pontes em arco - bem românticas. Pista de patinação - não pode faltar! Grandes pistas para caminhadas. Muitos e muitos pássaros que viriam simplesmente atraídos pelo conglomerado de verde. Coretos e um anfiteatro também não poderiam faltar. Muita gente lanchando sobre as toalhas. Idosos, crianças, pobres e ricos. Muitos chafarizes imensos. Aulas de educação física para os velhinhos que depois se juntariam às crianças para as aulas de arte ou uma boa contação de causos. Cinema ao ar livre? Pode, pode... mas aí vamos crescer o parque para 300 campos de futebol...
É, talvez este tenha sido o melhor tempo gasto na busca de se encontrar o que fazer numa tarde de verão, numa cidade sem ter absolutamente nada em sua área urbana que justifique a fantasia dos gastos da orla e as faraonices das obras arrecadantes.
Eita...

Um comentário:

Anônimo disse...

Quero ver essas fotos, hein! Abraços.
busunga...