sábado, 21 de fevereiro de 2009

Costuras visando sucessão no RJ (O GLOBO)

'Aliança'
Sucessão estadual: Garotinho e Lindberg se aproximam para conter Cabral, aliado de Lula

RIO - A sucessão no Rio de Janeiro começa a ganhar contornos mais nítidos a quase dois anos do pleito. Enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está afinado com o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes, ambos do PMDB, o prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias (PT), e o ex-governador Anthony Garotinho (PMDB), adversários ferrenhos, conversaram há duas semanas. Lindberg, que sonha em disputar a sucessão pelo PT tenta impedir que o partido embarque na chapa de Cabral É o que mostra reportagem de Maiá Menezes e Flávio Tabak na edição deste sábado em O GLOBO.
( PT e PMDB estarão juntos na disputa para o governo do Rio em 2010? Opine)
Lindberg resiste a aceitar a opção ventilada por Cabral: desistir de concorrer ao governo para disputar o Senado, que pode ser a saída também para Garotinho, embora não seja sua principal opção.
Garrotinho não esconde seu desejo de voltar ao Palácio Guanabara. Mas o partido, o principal da base de Lula no Congresso, ainda tenta convencê-lo a disputar a vaga de deputado federal para o fortalecimento da bancada. Garotinho não descarta se filiar a outra legenda. Já recebeu convites do PTB e PSC.
- Os dois (Lindberg e Garotinho) têm conversado muito sobre o quadro da sucessão. Eles desejam disputar e constataram que o Cabral trabalha para eliminar as duas candidaturas - conta a vereadora e filha do ex-governador, Clarissa Garotinho (PMDB).
Na outra, Fernando Gabeira (PV) almoça neste domingo em Petrópolis, na casa do ex-governador Marcello Alencar, com o deputado estadual Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB), a fim de traçar os caminhos para 2010 em pleno domingo de folia. A chapa deve incluir ainda o PPS, segundo o vereador Paulo Pinheiro (PPS), e o DEM, de acordo com o deputado federal Índio da Costa (DEM-RJ).
Isolados, o deputado estadual Wagner Montes (PDT) e Denise Frossard (PPS), que disputou o segundo turno com Cabral em 2006 também podem concorrer ao governo.
Já o senador Marcelo Crivella (PRB), aliado incondicional de Lula, é outro nome para 2010. O mais provável é que defenda seu mandato no Senado

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