segunda-feira, 28 de outubro de 2013

MP investiga universidade estadual do Rio em inquérito de 'diárias suspeitas' .

Promotoria em Campos deu 15 dias para Uenf justificar uso de diárias destinadas a servidores 

Jornal do BrasilCláudia Freitas e Pamela Mascarenhas


O Ministério Público do Rio de Janeiro investiga supostos "usos indevidos de verbas públicas" por funcionários da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (Uenf). Os inquéritos tramitam pela 1a. Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Campos dos Goytacazes e o conteúdo das ações são relacionadas às duas últimas gestões da universidade, entre 2009 e 2013. O procurador responsável pelo caso deu ao reitor da Uenf, Silvério Freitas, o prazo de 15 dias para que a entidade justifique o uso de diárias aprovadas pela sua administração. A determinação judicial teve como base a implementação do artigo 16 da lei 41644 de 2009, que define o uso adequado de verbas públicas. O prazo começa a contar do dia de recebimento do ofício pela instituição, o que já aconteceu. 

Jornal do Brasil recebeu uma série de denúncias de fontes ligadas à Uenf, que apontam possíveis fraudes na gestão atual da entidade. Os servidores, que pediram para não serem identificados na reportagem, entregaram uma planilha que registra o pagamento de diárias a funcionários do alto escalão da universidade, nos anos investigados pelo MP-RJ. Os denunciantes alertam para a "proximidade" entre os nomes citados na planilha, alguns servidores são até familiares. Além das supostas fraudes, as fontes comentaram a compra de um tomógrafo por um preço maior do que o praticado no mercado para o modelo, em contrato com uma empresa norte-americana. As obras no "Bandejão" da Uenf também são alvo de muitas críticas dos funcionários, que reclamam ainda das precárias condições de trabalho e dos baixos salários.
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