quarta-feira, 24 de abril de 2013

Julian Assange está cotado para assumir vaga de senador pelo Partido WikiLeaks


Assange
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O jornalista australiano JulianAssange, fundador do sitioWikiLeaks, é provável que se torne um político. Os australianos estão dispostos a votar nele nas eleições para o Senado do país, de acordo com o que revelam pesquisas recentes de intenção de voto.
A votação terá lugar no dia 14 de setembro e vai decidir o destino da metade dos assentos na câmara alta do parlamento nacional: o mandato de um senador eleito é de seis anos, mas 50% do Senado é renovado a cada três anos, através das eleições federais. Cada um dos seis Estados que compõem o país é de 12 senadores, enquanto que cada um dos dois territórios (Território da Capital da Austrália e Território do Norte), dois senadores.
Segundo UMR Research, uma organização local que se dedica à pesquisa de opinião pública, 23% dos cidadãos do Estado de Victoria (para o qual Assange concorrerá) com direito a voto apoiam a candidatura do jornalista. Os dados são baseados em entrevistas com 1.000 pessoas online.
– Se você fizer uma campanha inteligente, terá uma boa chance de ganhar o último assento no Senado – disse ao jornal australiano The National Times o diretor da organização, John Utting, referindo-se ao único lugar que provavelmente não será ocupada por integrantes dos principais partidos.
Mas, de acordo com analistas, no sítio britânico Theregister.co.uk, embora o jornalista possa ganhar as eleições, isso não afetaria muito a sua situação pessoal. O título do senador não implica em imunidade diplomática: Nem mesmo o novo cargo poderia evitar a prisão, se ele deixar a embaixada do Equador, em Londres, onde continua refugiado. Incapaz de assistir às sessões do Senado, seu cargo será ocupado por outro membro do seu partido, o Partido WikiLeaks.
O Partido WikiLeaks anunciou a sua criação e convidou os australianos para se juntar a eles no final de março. Para registrar-se na Comissão Eleitoral da Austrália, o novo movimento deve ter pelo menos 500 membros. Assange disse, na época, que para coletar esse número de assinaturas não é um problema, já que muitas pessoas estavam interessadas na sua força política.
Correio do Brasil com RNA - de Londres Correio do Brasil

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