segunda-feira, 22 de junho de 2009

Absurdo estímulo à matança!


Texto que me chegou via e-mail do companheiro Fernando Guida

Chineses comerão carne canina do Brasil

As novas relações comerciais entre o Brasil e a China trouxeram esperança para muitos. Menos para os cães brasileiros.. Entre a comitiva de comerciantes que esteve em maio na China ao lado do presidente Luis Inácio Lula da Silva estava o diretor de uma empresa que presta serviços a prefeituras do interior de São Paulo recolhendo animais das ruas. O objetivo de Gustavo Vanassi, proprietário da DogColect, em território chinês era apresentar aos restaurantes do país uma nova alternativa de abastecimento para um de seus pratos mais tradicionais: a carne canina.
De acordo com a agência de notícias Associated Press, a presença e os planos de Vanassi vinham sendo mantidos em segredo para não ofuscar nem causar um efeito negativo nos tratados comerciais entre China e Brasil. No entanto, quando o governo chinês autorizou, na semana passada, a importação da carne de cães brasileiros, a informação acabou vazando e chegando ao conhecimento de entidades protetoras de animais, que já estão se organizando para frear as negociações. A comoção pelo destino dos cães, que viriam de abrigos municipais do estado de São Paulo, já chegou à esfera do PETA (People for Ethical Treatment of Animals), organização internacional das mais atuantes nos países do primeiro mundo.
- Estamos pasmos. Não imaginávamos que um país tão importante como o Brasil seria capaz de um ato desses. Essa iniciativa abre um perigoso precedente e dá um péssimo exemplo a países de menor porte, que podem começar um verdadeiro processo de chacina, sacrificando milhares de cães. O mundo ocidental não pode lucrar com hábitos alimentares rudimentares de países orientais, que já nos dão preocupações suficientes. – diz a diretora do PETA, Debbie Leahy.
Gustavo Vanassi, diretor da DogColect, com sede na cidade de São Caetano do Sul, não foi encontrado para comentar os protestos do PETA. A empresa, no entanto, emitiu uma nota oficial dizendo que vai operar dentro das normas estabelecidas pelo tratado comercial e que os cães destinados ao abate para consumo chinês não serão mortos antes do prazo legal de sacrifício estipulado pelas prefeituras onde presta serviços.

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