terça-feira, 3 de abril de 2012

Hospital São José: Dr. Orlando Sá reivindica melhorias, embora reconheça excelência no atendimento



Imensuráveis amigos,
Já não é sem tempo que deveria dar o meu testemunho sobre o que é bom em termos de saúde pública. É verdade, isso ainda é possível de ser encontrado. 
Como a maioria de vocês sabem, sou portador de diabetes tipo 2 grave e que acabou me levando os dedos do pé direito, e, mais recentemente alguns dedos do pé esquerdo, além da retinopatia.
Após a última cirurgia, o competente médico Gustavo cardiovascular me orientou, quase que em tom de intimação, que fosse fazer os devidos curativos numa unidade pública localizada no Hospital São José em Goytacazes. Claro que a princípio relutei, pois bem sabemos o que é saúde pública neste país.
Contudo, obedecendo às ordens médicas procurei a tal unidade para os curativos diários de que necessitava e lá fui inicialmente atendido pela enfermeira, Dr. Ângela Amaral, que então, orientou suas comandadas quais seriam os curativos e medicamentos a serem aplicados inicialmente. Rotineiramente passei a freqüentar a unidade e, por conseguinte, por força dessa freqüência passei a conhecer mais de perto o pessoal que lá trabalham assim como tive a honrar de fazer amizade com alguns dos pacientes que também por lá diariamente vai se tratar.
Gente humilde, dignas e honradas, sofredoras literalmente em suas feridas difíceis de cicatrizarem.
Para minha surpresa, logo de início notei que e a capacidade, a competência e o atendimento, se afiguram como coisa de países de 1º. Mundo. Evidentemente que não estou me referindo as dependências físicas e as instalações locais, pois essas são instalações normais para o padrão da saúde pública brasileira, ou seja, são péssimas.
A diferenciação que trago a público reside na excepcional dedicação da Dr. Ângela Amaral e sua equipe, nela se inserindo, inclusive o querido, diligente e esperto servente Val (Valzinho), inobstante as precárias condições para o trabalho, tal como salas apertadas, via de regra quente, pois o ar condicionado vive mais quebrado do que funcionando e (sistemática falta de materiais), as heroínas: Sônia, Débora, Gisele, Claudete, Zaniele, Mere Jane, Claudia e Jaqueline, cuidam dos pacientes, dedicação, zelo, competência e carinho comoventes, ainda que venham ouvir de algumas figuras incompreensíveis algumas palavras ofensivas ou desabonadoras. São cerca de 100 curativos diariamente, cujas feridas são das mais comuns as mais assustadoras.
De segunda a segunda essas “Mulheres de Atena”, não recebem do poder público a devida atenção e dedicação especial que merecem.
Pessoal, elas almoçam em quentinhas numa sala apertada, vizinha a sala de curativos, sempre com as refeições já frias, totalmente desconfortáveis e sempre as pressas. Voltam ao trabalho com o mesmo sorriso nos lábios e com o mesmo entusiasmo e dedicação anterior.
Somando-se a isso tudo, tem-se ainda o pessoal que vai se tratar e que ficam por lá esperando cada um por sua vez sem prazo para retornarem aos seus lares. Muitos e muitos deles ficam o dia inteiro sem se alimentar, pois as ambulâncias tão cantadas em prosa, só vão atendê-las lá pelo final do expediente, pois a maioria mora no interior do município.
Srª. Prefeita, ou o seu vice, bem poderiam checar essas condições naquela heróica unidade, dando aos funcionários e ao povo a dignidade que merecem.
Por favor Srª. Prefeita mande fazer um refeitório, arejado, adequado e digno para aqueles funcionários com geladeira, mesas e etc.
Olha! Até não seria nada demais ter um garçom e refeições especiais para eles. Além disso, a Srª. Também poderia mandar construir um pequeno refeitório ou lanchonete, supervisionado por uma nutricionista, para dar alimento gratuito aquela gente tão sofredora já com suas feridas e tão sofredora pelo péssimo serviço de saúde que recebem.
Tal refeitório com tais refeições apropriadas iria contribuir muito para que as feridas cicatrizassem mais rapidamente e, conseqüentemente a dor seria menor.
Só não vale dizer que não existe recurso para isso.
Queridos amigos, se vocês divulgarem essas considerações que ora publico, certamente constituir-se-á num poderoso remédio e pressão para eu o poder público faça o que tem que ser feito.



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Do Carraspana: 


Dr.Orlando,


nesta página, http://www.campos.rj.gov.br/exibirNoticia.php?id_noticia=6959, a prefeitura promete a sua reivindicação. Não foi feita ainda?




Hospital São José passará por reforma completa
Por Sergio Cunha

O Hospital São José vai ser totalmente reformulado e se tornar uma referência no atendimento na Baixada campista, com os investimentos determinados pela Prefeita Rosinha Garotinho. Esta semana, foi concluído o processo de licitação para o projeto, no valor de R$ 6.457.995,89 e as obras prevêem a construção de um prédio novo, de dois pavimentos e a recuperação da edificação antiga, que hoje abriga a unidade de saúde.


O presidente da Fundação João Barcelos Martins (FJBM), Ricardo Madeira, destaca que o projeto vai atender a um sonho dos moradores da Baixada. “Conforme o prometido pela Prefeita Rosinha Garotinho, quando ela identificou a necessidade de se recuperar totalmente a unidade, vamos entregar um novo hospital São José, com 25 novos leitos de observação”, destaca Ricardo Madeira.


A nova unidade terá dois pavimentos e uma área total construída de 2.266,61 metros quadrados. As obras de reforma do prédio existente envolvem uma área de 1.240,50 metros quadrados. “A preocupação da prefeita Rosinha foi a de que tivéssemos uma unidade de saúde mais operacional, moderna e humana e, por isso, teremos com a obra espaços mais adequados para as crianças, por exemplo”, explica.
   
Ricardo Madeira complementa que a parte ambulatorial, também, vai ganhar um aspecto mais humanizado. “Teremos áreas melhor instaladas para serviços como de ultrassom, ginecologia, ortopedia, pediatria, pequenas cirurgias, entre outras”, enfatiza o diretor da FJBM, que é responsável pelo gerenciamento do São José.


A unidade conta com mais de 200 profissionais atuando para uma média de oito mil atendimentos mensais, incluindo ambulatório e plantões. “Para não interromper o atendimento, a obra será executada na parte da frente da unidade, sem interferência aos serviços prestados no prédio existente”, observa o presidente da FJBM, lembrando que neste momento o projeto executivo está sendo finalizado, com as obras sendo iniciadas em seguida.


No novo prédio, haverá ainda salas para mamografia, higienização, gesso, Raios-X, endoscopia, eletrocardiograma, cardiologia, odontologia e reanimação, além de unidade intermediária, nebulização, observação pediátrica, observação feminina e masculina, além de espera (ambulatorial, curativos, Raios-X, gesso e geral), dependências de administração, arquivo, sanitários masculino e feminino e posto policial.


A unidade também vai ganhar o segundo pavimento, onde será construído um auditório, com capacidade para 74 assentos, salas para administração (direção clínica, superintendência, setor jurídico, setor de finanças, sala de estar dos médicos, quartos masculino e feminino dos médicos).




Postado por: Álvaro Sardinha - 08/04/2011 18:15:00

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