quinta-feira, 12 de abril de 2012

“Cinquentinha” não vai dar em nada?


Na Curva do Rio




A operação Cinquentinha completa amanhã três anos. E, parece, que quem vai ganhar o presente são os responsáveis. Acontece hoje um audiência na 100 Zona Eleitoral e, segundo informações ainda não oficiais, o Ministério Público Eleitoral considerou o crime de menor potencial ofensivo e pede que o processo seja arquivado.
Você lembra da operação Cinquentinha?
Foi deflagrada pela Polícia Federal em 13 de abril de 2009, que investigava denúncia de compra de votos em Vila Nova. Na ocasião foram presos o então subsecretário adjunto de Governo, Thiago Calil, seu pai Geraldo Calil e o supervisor, à época, de Serviços Municipais, Assis Gomes da Silva Neto. Eles foram denunciados pela PF por suspeita de compra de votos na localidade. Segundo a PF, Calil liderou uma organização criminosa em que várias pessoas se associaram para a compra de votos – cada voto era vendido por R$ 50. O esquema teria beneficiado a então candidata à Prefeitura de Campos, Rosinha Garotinho.
A PF, porém, não conseguiu chegar à origem do dinheiro que foi utilizado na suposta compra de votos.
Em 3 de abril de 2010, o juiz da 100ª Zona Eleitoral, Leonardo Gradmasson, aceitou a denúncia oferecida contra 21 pessoas envolvidas no caso. Porém, na ocasião, o juiz não se manifestou a respeito de outros requerimentos na mesma denúncia, como, por exemplo, a extração de cópias do processo para remessa à Delegacia da Polícia Federal para apurar a origem do dinheiro e a remessa decópia do processo ao procurador-regional eleitoral para apurar a participaçãoou não de Rosinha Garotinho.
Na 100 ZE, agora, está a juíza Gracia Moreira do Rosário.
Blog hospedado no jornal Folha da Manhã

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