sábado, 30 de março de 2013

Documentos da ditadura estarão disponíveis na internet a partir desta segunda-feira.


militar
Paulo Cesar Pereio (ao fundo), Norma Bengel e Jardel Filho (1927-1983) participam de movimento contra a ditadura militar
Os arquivos e prontuários do extinto Departamento Estadual de Ordem Política e Social de São Paulo, (Deops), órgão de repressão do país no período da ditadura, poderão ser acessados na internet a partir da próxima segunda-feira. Ao todo, cerca de 1 milhão de páginas de documentação foram digitalizadas. O trabalho é resultado da parceria entre a Associação dos Amigos do Arquivo Público de São Paulo e o projeto Marcas da Memória da Comissão de Anistia, do Ministério da Justiça, com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
De acordo com o Ministério da Justiça, as informações, além de serem um importante registro histórico, poderão facilitar o trabalho de reparação feito pela Comissão de Anistia, uma vez que poderão ser usadas como ferramenta para que perseguidos políticos consigam comprovar parte das agressões sofridas.
A digitalização dos documentos foi feita em dois anos e deve continuar até 2014. Para a realização do trabalho, a Comissão de Anistia transferiu mais de R$ 400 mil à Associação de Amigos do Arquivo. Em dezembro de 2012, o Ministério da Justiça autorizou novo repasse, de mais R$ 370 mil, para digitalização de outros acervos.
A cerimônia de lançamento do portal na internet está marcada para a próxima segunda-feira, as 10h30, no Arquivo Nacional de São Paulo.
(Correio do Brasil com ABr.)

segunda-feira, 25 de março de 2013

A diferença entre os jornais independentes e os diários amestrados


O aparato repressivo do Estado expulsou violentamente os índios que ocupavam a Aldeia Maracanã
O aparato repressivo do Estado expulsou violentamente os índios que ocupavam a Aldeia Maracanã
Institutos de pesquisa ligados àmídia conservadora, Ibope e Datafolha iniciaram, há alguns dias, uma série de sondagens junto à opinião pública em relação a quem a maioria do eleitorado gostaria de ver no lugar da atual presidenta, Dilma Rousseff, em outubro do ano que vem. Cerca de 20 meses, portanto, da data das eleições. A discussão, aos olhos do leitor mais atento, sugere o que na verdade ela é: estéril e manipuladora. Interessa apenas e tão-somente às hordas reacionárias que perderam as eleições no ano passado, há nem seis meses, para ser exato. A tentativa de se adiantar o calendário eleitoral foi a forma encontrada pelas forças antidemocráticas, que comandam a imprensa extensiva, de evitar uma reflexão maior sobre a derrota fragorosa das trevas, nos maiores centros urbanos do país. À exceção do neto de ACM, em Salvador, nenhum outro expoente da extrema-direita conseguiu convencer o eleitor que era melhor para o país a fórmula aplicada à política brasileira no período pós-ditatorial do neoliberalismo, encerrado com a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no início deste século.
Nas demais cidades, salvo aquelas que subsistem sob os domínios da direita mais arraigada, atoladas no lodo do conservadorismo extremado, a leve brisa dos governos populares começa a soprar, a expulsar a poeira que restou dos atos ditatoriais, acumulada sobre a estante de livros outrora impensáveis, como aquele que desvenda o saque e os assassinatos patrocinados pelas forças de ocupação, durante os Anos de Chumbo, e mesmo após o fim dos militares no comando, na onda de privatizações que exauriu a economia do país. Quanto mais se desvenda a participação civil no golpe militar de 64 – a exemplo da extinta Panair – no trabalho minucioso realizado pela Comissão Nacional da Verdade, mais arejada é a sociedade brasileira. E menos espaço nas urnas resta aos antigos detentores de um poder ancestral, que remonta a UDN, a Arena e, por fim, DEM, PSDB, o recém-criado PSD e uma miríades de associações anãs, mas não menos virulentas.
A linha patrimonialista das elites brasileiras, no entanto, esta sobrevive mais revigorada do que nunca, aninhada sob as espaçosas asas da chamada ‘base aliada’, que sustenta o governo frágil, mas bem intencionado, da presidenta. Ficou assim: enquanto ela não incomodar os donos das fortunas amealhadas durante os séculos de espoliação dos trabalhadores, em nome da família, tradição e propriedade, conseguirá ir em frente, em um esforço absurdo para reduzir a miséria no Brasil. Cada passo, no sentido de levar a cidadania e o direito a viver feito gente, e não igual a bicho, a todos os brasileiros, é uma vitória imensa contra o domínio cruel dessa gente endinheirada, egoísta, gananciosa, que ocupa o poder de facto no país. Reduzir os juros de níveis alucinados para escorchantes já foi motivo de uma comemoração sem precedentes nas salas refrigeradas do Banco Central. Manter e ampliar programas sociais como Bolsa Família e Minha Casa, Minha Vida, contam quase como a conquista da Taça Jules Rimet.
Não é exagero dizer que as grandes fortunas brasileiras, como observou um graduado desembargador do Estado do Rio de Janeiro, “foram embora faz tempo”. Estão abrigadas nos paraísos fiscais e, seus proprietários, em apartamentos de luxo na Avenue Foch, em Paris, ou outro endereço elegante qualquer em Nova York, Londres etc. Colocaram-nas a salvo do fisco e das intempéries políticas que, mais dia, menos dia, vai levar aquela brisa socialista aos mais recônditos vilarejos. É questão de tempo, e eles sabem disso. O desespero já é visível. Chegam a fazer manobras ousadas em campos minados como o Judiciário, em uma sanha que a História se debruçará sobre o episódio, em breve, para desvendar os meandros que sincronizaram o julgamento da Ação Penal 470 e o calendário eleitoral do ano passado, com a precisão dos maias sobre o universo. E, obviamente, rever uma a uma das sentenças propaladas para, mais uma vez, o país fazer aquele papel de republiqueta das bananas, perante uma corte internacional.
Matreiros que são, os artífices do conluio entre os velhos militares, as classes dominantes e a imprensa maniqueísta que as atende buscam alternativas para se manter no domínio da planície fértil e tentar deter, nas montanhas da indignação, aqueles guerrilheiros que lutam por um país mais justo e igualitário. Sabem que o fim deste Estado, benevolente com os ricos e mortal para para os pobres, está mais próximo do que podem imaginar. A América Latina socialista está aí para não deixá-los dormir sossegados. Portanto, agradeço aos leitores que apoiam o Correio do Brasil por evitar as matérias que atendam a esse jogo estúpido, de se tentar antecipar as eleições marcadas para daqui a quase dois anos. Acreditamos que esta é a fronteira que divide os jornais independentes dos diários amestrados.
Preferimos cobrir o dia a dia real à república imaginária que amanhece estampada nas capas damídia conservadora. Optamos por noticiar o Brasil da maioria dos brasileiros, sob a ótica dos índios na Aldeia Maracanã, que apanharam feio do aparato repressivo; jamais sob o ponto de vista dos coturnos dos agressores. Em vez de fazer exercício de futurologia em pesquisas de encomenda, levamos aos nossos leitores a realidade que os meios de comunicação identificados com o capital internacional tentam esconder, a qualquer preço.
Edital do Correio do Brasil, por Gilberto de Souza, jornalista e seu editor-chefe.

terça-feira, 12 de março de 2013

PRÓ-IFF abre inscrições em Campos -RJ



Encontram-se abertas as inscrições para o Curso Preparatório da Fundação de Apoio ao IFF – PRÓ-IFF, para acesso aos Cursos Técnicos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense. No total, 50% das vagas serão destinadas para alunos das escolas públicas, com bolsa integral. Para os demais interessados serão cobradas mensalidades de R$ 120,00.


As inscrições vão até o próximo dia 23 de março, das 14h às 20h, na sala 126 - Bloco B, do IFF, campus centro Campos dos Goytacazes. Maiores informações podem ser obtidas pelos telefones (22) 27251170 e (22) 98377364.

Uma homenagem ao grande artista Walter Silva Júnior.


Walter Jr. Charges

Wikipedia


Charge é um estilo de ilustração que tem por finalidade satirizar, por meio de uma caricatura, algum acontecimento atual com um ou mais personagens envolvidos. A palavra é de origem francesa e significa carga, ou seja, exagera traços do caráter de alguém ou de algo para torná-lo burlesco. Muito utilizadas em críticas políticas no Brasil. Apesar de ser confundido com cartoon (ou cartum), que é uma palavra de origem inglesa, ao contrário da charge, que sempre é uma crítica contundente ligada a temporalidade, o cartoon retrata situações mais corriqueiras do dia-a-dia da sociedade[1]. Mais do que um simples desenho, a charge é uma crítica político-social onde o artista expressa graficamente sua visão sobre determinadas situações cotidianas através do humor e da sátira. Para entender uma charge, não é preciso ser necessariamente uma pessoa culta, basta estar por dentro do que acontece ao seu redor. A charge tem um alcance maior do que um editorial, por exemplo, por isso a charge, como desenho crítico, é temida pelos poderosos. Não é à toa que quando se estabelece censura em algum país, a charge é o primeiro alvo dos censores infra.
O termo charge vem do francês charger que significa carga, exagero ou, até mesmo ataque violento (carga de cavalaria). Isto significa aqui uma representação pictográfica de caráter, como diz no primeiro parágrafo, burlesco e de caricaturas. É um cartum que satiriza um certo fato, como idéia, acontecimento, situação ou pessoa, envolvendo principalmente casos de caráter político que seja de conhecimento do público.
As charges foram criadas no princípio do século XIX (dezenove), por pessoas opostas a governos ou críticos políticos que queriam se expressar de forma jamais apresentada, inusitada. Foram reprimidos por governos (principalmente impérios), porém ganharam grande popularidade com a população, fato que acarretou sua existência até os tempos de hoje.

segunda-feira, 11 de março de 2013

A referência da referência referendada


Aloisio Di Donato

Agitai vossas bandeiras em defesa do ouro negro da terra, pois já é sentido na pele da “Saúde” a perda de
 sua receita.
Campos dos Goytacazes, município referência em ser referência quando o assunto é dengue, já sente o peso 
da perda de receita petrolesca antes mesmo do martelo ser batido no Congresso Nacional.
Pandemia, epidemia ou qualquer nome pomposo que possamos criar não alivia as dores ou manchas 
avermelhadas que a picada do mosquito possa causar.
Fato é que o antes comemorado Centro de Referência da Dengue está hoje moribundo igual a qualquer 
vítima do inseto picudeiro.
Ao TENTAR cumprir meu dever de cidadão, já que fomos vítimas involuntárias das mordiscadas mosquitais, 
estive hoje cedo no que é denominado CENTRO DE REFERÊNCIA DA DENGUE.
Você já teve dengue? Não?
Meu amigo, seu corpo fica mole, seus olhos são um misto de ardência e queimação, sensação de enjoo, 
febre, diarréia.
Pois é. Diarréia. Parece que o esgoto do mundo está sendo expelido por você, tem horas em que você 
pede pra rezarem pela sua alma pois nem você acredita mais na salvação do seu corpo.
Uma verdadeira miséria.
Então, Centro de Referência da Dengue!
Nunca na minha vida tinha visto uma descrição sintomática de uma doença em um órgão público com tanta verossimilhança.
Se você nunca teve DENGUE e quer ver como é o sintoma, vá ao Centro de Referência da Dengue em 
Campos dos Goytacazes.
O prédio está acabado, combalido, moribundo.
O roteiro da desgraça humana.
O paciente já ferrado( literalmente) adentra os espaço de Referência e espera que uma entidade espiritual 
incorpore e dê alguma Referência de como proceder.
Filas surgem do nada e sem motivo nenhum.
Encostei em uma pilastra e, em menos de três minutos, tinham mais de 20 pessoas enfileiradas logo atrás.
Aí você acha um setor de cadastro: três carteiras escolares, posicionadas abaixo de uma tenda ao lado e fora 
do prédio principal.
As carteiras escolares não estavam uma ao lado da outra, estavam uma de frente pra outra, como no tempo 
de escola, juntávamos as três carteiras para jogarmos porrinha. Nada que fosse indicativo de que AQUI É SEU PRIMEIRO PASSO.
Logo ao lado umas cinquenta, sessenta pessoas sentadas aguardavam ou a morte ou serem abduzidas por Ets salvadores.
Minha intuição me levou a uma atendente sentada em uma das carteiras escolares: “Querida, bom dia! Como 
faço para relatar um caso de dengue?
Somos três casos lá em casa e como sei que vocês fazem o monitoramento dos pacientes e locais para 
cruzamento de dados e daí traçar as estratégias de combate, gostaria de fazer o cadastro, já fomos 
medicados e viemos somente efetuar o registro.”
“Fala com aquela loirinha lá na porta, ela pode dizer pro senhor”, foi a resposta.
Agradeci e fui encontrar com a loirinha.
Relatei a mesma conversa acima.
Pasmem. Não existe registro.
Caso eu tenha interesse em virar número de estatística devo voltar as carteiras sob a lona, sofrer com o calor, preencher um cadastro via atendente a caneta, aguardar sentado a voz do além me chamar, ir visitar 
UM médico para solicitar fazer um exame (que vai indicar se sou reagente) que demora 15 dias para ter o 
resultado.
Ah! se os royalties não tivessem acabado...
Garanto que os 300 médicos que apareceram na foto no dia da inauguração, os computadores, enfermeiros, 
macas e leitos ainda estariam em seus lugares.
Ah! , na próxima vez lembre que a picada do mosquito pode te derrubar por 15 dias.
Seu voto em uma urna pode derrubar um país inteiro e destruir uma geração...

Caso Mércia Nakashima


Acompanhe a cobertura completa do julgamento do caso Mércia Nakashima


http://g1.globo.com/sao-paulo/julgamento-do-caso-mercia-nakashima/cobertura/

quarta-feira, 6 de março de 2013

PV Fluminense se fortalece com novo desenho na sua Executiva


Nova formação da EXECUTIVA ESTADUAL RJ do Partido Verde.
Orgulhoso de continuar merecedor de continuar neste time defendendo as grandes causas.


Presidente - Fernando Guida 
Vice-presidentes - Carla Piranda e Carlos Sion 
Secretário de Organização - Roberto Rocco 
Secretário de Comunicação - Eduardo Nascimento 
Secretário de Formação - José Augusto Silveira 
Secretária de Administração e Finanças - Tatiana Wehb 
Secretário de Assuntos Jurídicos - Eurico Toledo 
Secretário de Assuntos do Executivo - Hamilton Lemos 
Secretário de Assuntos Parlamentares – dep. Xandrinho 
Secretário de Relações Institucionais - José Augusto Venda 
Secretária de Juventude - Julia Duppre 
Secretária da Mulher - Nena Duppre 
Secretário de Mobilização - Flavio Lazaro
Secretário de Direitos Humanos e Diversidade - Ariel Holmes 
Membros
Fernando Gabeira
Aspasia Camargo 
Paulo Messina 
Fabiano Carnevale
Dora Cordeiro 
Aldineir Júnior 
Eurico Júnior 
Aluizio Júnior 
Axel Grael 

COORDENADORES INTERMUNICIPAIS:
Costa Verde – Hamilton Lemos
Agulhas Negras – Fernando Menandro
Vale do Café – Alexandre Lisboa
Norte – Joca Muylaert
Lagos – Aldineir Junior
Baixada – José Augusto Venda
Serrana 1 – Carlos Sion
Serrana 2 – Willy Ortiz
Noroeste – Marcelo Almeida
Leste – Dora Cordeiro
Baixada Litorânea -  Marcelus Siqueira

Hino Nacional Brasileiro: - Saga Da Amazônia (Vital Farias)


Um verdadeiro hino!!!!!!!!!

Bom Conselho - Chico Buarque 1973

Saudades de Amar - Nana Caymmi


Pois é...

Campo$: Investidore$ político$ querem o$ dele$ de volta!!!


Campos: Já tem muitos "investidores" em campanhas políticas eleitorais temendo o fim da graninha da Petrobrás. Temem que os retornos fiquem na "conta de Abreu..." 
Vereadores que dividiram fatias; principalmente os que teriam a certeza de ser secretários estão aflitos. Os financiadores mais nervosos e irritados ainda.
- se me conta...e pede pra publicar...
 eu publico!!!