sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Transporte urbano em Campos, de dar inveja aos londrinos!

TRANSPORTE DE qual IDADE?

Raramente tenho andado de ônibus aqui em Campos. Porém, ontem a permanente chuva me obrigou a encostar a pequenina Jog Sangrenta e fui ao Centro de carona. Precisei, para voltar, usar um coletivo da linha Santo Amaro. Ao entrar senti a sensação de estar sendo vítima, juntamente com os outros passageiros, de uma pegadinha. O carro tremia todo e parecia um chocalho.
Pela saída de emergência, ao lado do trocador, alguns fios de água já denunciavam o estado daquele negócio. As poltronas desalinhadas, rasgadas e com parafusos que fixam os encostos dos bancos expostos bem na altura dos joelhos. A cordinha da campainha toda emendada e dependurada como móbiles. Seus vidros encardidos, emprestando-lhes aquele arzinho de desleixo. Um piso imundo.
O meu olhar analítico passeando por detalhes fez com que uma estudante com uniforme da Escola Técnica caísse em gargalhadas. O trocador também não se conteve, porém fez uma imediata defesa:
“Este carro não faz esta linha, não... Ele atende ao outro lado do rio”
A emenda ficou pior do que o soneto. Entendi que para Guarus qualquer merda serve. Como se o dinheiro dos moradores de lá fosse diferente e a falta de respeito não lhes valesse.
A nós campistas já é vexame. Imaginem aos olhos dos “tantos turistas” que agora inventaram de dizer que vêm a Campos curtir o ecoturismo, turismo rural e o turismo cultural.
As empresas não tem tanta responsabilidade quanto quem de direito existe para fiscalizar. Cabe à prefeitura este papel, ela é quem concede.
Na verdade este tal de 1 real é o máximo da sacanagem com todo mundo, com o dinheiro de todo mundo.
Outra palhaçada é se julgar que o péssimo atendimento ao Parque Tamandaré, Pelinca, Dom Bosco, São Caetano e adjacências seja suficiente. Talvez seja o pior. Esta que todo mundo tem carro não existe! É de pura irracionalidade, principalmente ecológica. Se o cidadão tem transporte de qualidade, não vai querer se deslocar com seu veículo próprio para o caos que é o trânsito de Campos.
Por outro lado, são milhares de estudantes e trabalhadores, aí destaco as diaristas e domésticas que andam muito para chegarem a um ponto que possam pegar seus coletivos.
Presta atenção na fita!!!!

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Passeio pela Baixada

Neste domingo tive o prazer de sair pela Baixada fazendo zig-zag por diversos pontos. Em certos locais, o bucólico ar da roça já é passado e sobrevive apenas na lembrança. É a mudança proporcionada pelo suposto progresso. Mas que bom que a diversificação chega! Os aspectos escravagistas de há poucas décadas parecem minimizados — aos olhos, pelo menos.

Quando cheguei a Mineiros, à direita, uma pequena estrada vicinal de poucas dezenas de metros — ora transversal, ora paralela à Campos-Farol — faz em breves minutos descortinar a beleza da casa grande dos Guaru (nome que me foi dito). Um dos mais belos exemplares da arquitetura rural aristocrática. Salvo engano, datada de 1816.

Com autorização, percorri aquela quase ruína. Cada cômodo parecia contar uma história própria, parecia querer dialogar. A sua varanda frontal recepciona com a elegância de seus degraus em granito e ladeados por gradis de ferro batido (Percebe-se que amigos do alheio, sem a mínima consciência histórica, têm subtraído peças deste conjunto).

As paredes internas ainda guardam, de algum artista, a inspiração que as transformou em tela para receber os florais. A ampla cozinha ainda traz os pinos de madeira presos numa base por sobre a pia, onde escorriam as panelas, as leiteiras, as canecas... O forro em treliças, para “respirar” e fazer sair a fumaça que naturalmente brotava do bom fogão à lenha. Duas grandes mãos francesas me deram a dica de que ali deveria ficar a caixa d'água que se aquecia com serpentinas que se enroscavam nas brasas, ferviam e retornavam em quase vapor. Tudo me remeteu a um movimento imenso que ele deveria ter nos dias em que o grande e mais suntuoso cômodo, a sala de festas, (a mesma das refeições diárias, julgo) se abria aos convidados.

É um salão central que tem toda a largura da casa. Charmosamente, duas varandas laterais, da mesma altura da varanda da frente e com os mesmos detalhes, abraçam as laterais da edificação morrendo em seu degrau mais baixo. O primeiro para quem ali chegasse, sem precisar entrar pela frente. Quatro pinturas de jovens me saltaram aos olhos. Duas em cada coluna entre as duas portas laterais, em meio às paredes tomadas de arte. Quem seriam aquelas crianças?...

O assoalho, bem alto, (afinal, as cheias sempre foram presentes bem vindos por ali), não está de todo perdido, muito pelo contrário, resiste ao tempo. Pelas poucas frestas formadas pela falta de algumas tábuas, é possível perceber a robustez da obra através das peças de madeira que, trabalhadas, escoram e sustentam a nobreza daquele patrimônio. Todas as paredes externas são detalhadamente trabalhadas. Imagino o jardim daqueles tempos...

Não conheço pessoalmente o proprietário, porém fui informado acerca da sua disposição de se desfazer, não apenas daquela obra de arte, mas de toda a fazenda que mede em torno de seis alqueires. Uma grande oportunidade de dotarmos a Baixada de seu memorial, ao mesmo tempo em que ressuscitaremos importante peça histórica que, sem dúvida, não merece estar com aquele ar de quem está pedindo socorro.

Gostaria de escrever muito mais. Da minha busca por resíduos da senzala, poços,etc...Mas já está de bom tamanho e... visitem. Com certeza todo campista deveria passar por ali, (principalmente nossas crianças e alunos de arquitetura, história, matemática, belas artes, artes cênicas, hotelaria, turismo, sociologia...)

Relator propõe redução de recursos do pré-sal para estados produtores (do G1)

O deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP durante apresentação do relatório do pré-sal, nesta terça-feira (27) (Foto: Ivaldo Cavalcante/Agência Câmara)
Henrique Eduardo Alves amplia parcela para demais estados e municípios.
União sai beneficiada, pois ganhará mais recursos com modelo de partilha.

O deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) propõe em seu relatório sobre o projeto que altera o marco regulatório para a exploração de petróleo na camada pré-sal menos recursos para os estados e municípios produtores. O deputado apresentou o parecer sobre o projeto na noite desta terça-feira (27). Como houve pedido de vistas, a votação do relatório deve acontecer na próxima semana.
Pressionado pelo governo federal, Alves fez uma redução menor do que chegou a anunciar nos recursos destinados à União e aumentou a participação dos demais estados e municípios. Ele ainda acabou com a participação especial, mais uma vez beneficiando a União em detrimento dos estados.
O relatório entra na questão da partilha de recursos mesmo após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter deixado o tema de fora a pedido dos governadores dos estados produtores, Sérgio Cabral (PMDB-RJ), Paulo Hartung (PMDB-ES) e José Serra (PSDB-SP).
Atualmente,o máximo de royalties que pode ser cobrado na produção de petróleo é 10%Este valor é dividido com 40% para a União, 22,5% para estados produtores, 22,5% para municípios produtores, 7,5% para os municípios afetados pela produção e outros 7,5% para um fundo especial que redistribui os recursos entre todos os estados e municípios. Existe ainda a participação especial, que é cobrada em campos de grande produção e pode chegar a 40% do total da produção. Os estados e municípios produtores recebem quase a metade destes recursos.
Em seu relatório, Alves acaba com a participação especial. Isto beneficia a União porque no modelo de partilha a própria União ficará com uma parte da produção. Se a participação fosse cobrada, a União teria que pagar esta espécie de tributo e acabaria repassando recursos para os estados e municípios produtores. “Estamos fazendo uma verdadeira revolução na divisão dos royalties”, disse o relator.
Alves amplia o máximo de royalties de 10% para 15% e faz uma nova divisão destes recursos. Pela proposta, os estados produtores passariam a receber 18% do total de royalties. Os municípios produtores ficariam com 6%. Os municípios afetados pela produção ficariam com 2%. A União passaria a ter 30%, enquanto 44% seria dividido entre todos os estados e municípios com base no Fundos de Participação dos Estados (FPE) e dos Municípios (FPM).
Outra mudança feita pelo relator diz respeito ao bônus de assinatura dos contratos para a exploração de petróleo no pré-sal. Atualmente, todo o bônus é da União. Pelo relatório, a União ficaria com 90% e os outros 10% seriam distribuídos entre estados e municípios.

Campos marginais:

O relator acatou em seu parecer ainda uma sugestão do presidente da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Haroldo Lima, sobre os chamados campos marginais, que tem reserva provada de petróleo ou gás natural de no máximo um milhão de barris.

Pela proposta, os concessionários deverão ceder os direitos sobre estes campos marginais para pequenas e médias empresas do setor. A ANP estabelecerá as regras e poderá determinar que estes campos não terão de pagar royalties.

Alves avança também na questão da divisão de royalties para a exploração de petróleo em terra. Ele aumenta novamente o valor que será destinado a todos os estados e municípios.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Não verás país nenhum



Embora ele tenha declarado em palestra aqui em Campos que não tem a mínima responsabilidade com o que seus escritos possam influenciar seus leitores, continuo achando fundamental a leitura ou releitura desta obra magnífica.

O livro de Ignácio é uma das obras brasileiras contemporâneas mais atuais e realistas, apesar de ser uma ficção futurista, expondo o homem em sociedade e a relação destes com o meio ambiente. Mais especificamente, o livro é uma abordagem futurista dos resultados sofridos pelo meio ambiente, através do desenvolvimento tecnológico, industrial, que progrediu sem respeitar a natureza e acabou por tornar martirizante as condições de vida no planeta.
O enredo se desenvolve em um mundo a frente do atual, numa sociedade futura, que vive com a herança, em todos aspectos, do desastre natural deixado pela sociedade moderna.
Um personagem principal carrega o enredo, contando, através do seu cotidiano, as dificuldades que a humanidade teve que passar a suportar, quando a natureza não suportou mais a destruição. Por linhas gerais, assim se desenvolve:
A personagem principal mora em um condomínio predial e incita o entendimento de que na cidade já não há quase mais casas, pois não há mais espaço físico horizontal, devido crescimento populacional tamanho. Costuma frequentar um bar, de baixa circulação de pessoas, já que não tem estas grandes prazeres pela vida social, que é sufocante. No bar ele pede um copo de água gelada, devido ao calor insuportável, provocado pelo aumento das temperaturas globais, em vários graus acima dos atuais. O dono do bar, colega seu, diz não ter água, pois já era muito difícil conseguir o tal líguido, mais tinha um certo produto líguido, produzido industrialmente para fins de consumo, substituindo a água; quando se vem a descobrir, o tal produto é urina reciclada. Nossa personagem acha aquilo um absurdo, mas acaba se conformando e é obrigado a matar a sede, que não era pouca, com aquilo mesmo.
Fora do bar, segue a história tendo nosso amigo que desloca-se pela cidade a fim de resolver algumas questões particulares.Outro problema aparece neste momento, quando ficamos sabendo que para ele se deslocar teria de ter um autorização especial, já que sua credencial de cidadão lhe permitia, apenas, deslocar-se por um território delimitado da cidade. Na realidade, as pessoas eram divididas em bairros, que eram fechados para o acesso de "estrangeiros", como não permitiam a saída daqueles que o habitavam. Motivo disto era o grande almento populacional que ocorreu na sociedade, não comportando mais espaço para poderem as pessoas circularem descontroladamente pela cidade.
Com muito esforço e um pouco de influência conseguiu ter acesso aos outros bairro, e ao centro. Lá, observou um ligar onde muitas pessoas visitavam e adentrou. Era apenas, e então, o museu da água. Haviam jarros com água de vários rios. Do rio Amazonas, Tietê, São Francisco e vários outros que tinham sumido, ou pela evaporação provocada pela seca, ou pela poluição que os havia destruído. Num súbito instante a população começa por destruir o museu e o que restava das águas dos vários rios. Revoltadas, algumas pessoas chegaram a beber alguma daquelas águas. A polícia então chegou. Prendeu os manifestantes e junto com eles o nosso "guia", a personagem. Levados para a prisão, ela não era melhor que nada no lugar, ficaram os revoltosos presos, junto aos outros criminosos, que normalmente, também, tinham incorrido em algum crime daquele tipo, político, de protesto e qualquer outra forma de decontentamento, logo repreendido pela autoridade estatal.
Por fim, a história acaba com eles todos encarcerados, apertados uns aos outros, sem poder se mexer, com suas honras desconstituídas e a moral destruída, representando, em si, a sociedade futura, herança da tecnologia e indiferenças modernas. É um livro maravilhoso.
(fonte: release da editora)

domingo, 25 de outubro de 2009

Um pouco de Camus.

As luzes da rua acenderam-se bruscamente e fizeram empalidecer as primeiras estrelas que subiam na noite. Senti os olhos se cansarem, de tanto olhar as calçadas, com sua carga de homens e de luzes.
Respondi que nunca se muda de vida; que, em todo caso, todas se equivaliam, e que a minha, aqui, não me desagradava em absoluto.
Todo o problema, ainda uma vez, estava em matar o tempo. Acabei por não me entediar mais, a partir do instante em que aprendi a recordar.
Compreendi, então, que um homem que houvesse vivido um único dia, poderia sem dificuldade passar 100 anos numa prisão. Teria recordações suficientes para não se entediar.
Nunca conseguira arrepender-me verdadeiramente de nada.Assaltaram-me as lembranças de uma vida que já não me pertencia, mas onde encontrara as mais pobres e as mais tenazes das minhas alegrias: cheiros de verão, o bairro que eu amava, um certo céu de entardecer, o riso e os vestidos de Marie.
Mamãe costumava dizer que nunca se é completamente infeliz.
Mas todos sabem que a vida não vale a pena ser vivida.
— Não tem, então nenhuma esperança e consegue viver com o pensamento de que vai morrer todo por inteiro?
—Sim — respondi.
— Não, não consigo acreditar. Tenho certeza de que já lhe ocorreu desejar uma outra vida.
Respondi-lhe que naturalmente, mas que isso era tão importante quanto desejar ser rico, nadar muito de pressa ou ter uma boca mais bem feita. Era da mesma ordem. Mas ele me deteve e quis saber como eu imaginava essa outra vida. Então gritei:
— Uma vida na qual me pudesse lembrar desta vida.
Do fundo do meu futuro, durante toda esta vida absurda que eu levara, subira até mim, através dos anos que ainda não tinham chegado, um sopro obscuro, e esse sopro igualava, à sua passagem, tudo o que me haviam proposto nos anos, não mais reais, que eu vivia.
Tudo quanto eu fazia de inútil neste lugar subiu-me, então, à garganta e só tive uma pressa: acabar com isto e voltar à minha cela, para dormir. Mal ouvi o advogado clamar, para concluir, que os jurados não gostariam certamente de condenar à morte um trabalhador honesto, perdido por um minuto de desvario; e pedir as circunstâncias atenuantes para um crime cujo remorso eterno, o mais seguro dos castigos, eu já arrastava comigo.
Reencontrei a calma, depois que ele partiu. Estava esgotado. Atirei-me sobre o leito. Acho que dormi, pois acordei com estrelas sobre o rosto. Subia até mim os ruídos do campo. Aromas de noite de terra e de sol refrescavam-me as têmporas. A paz maravilhosa deste verão adormecido entrava em mim como uma maré. Neste momento, e no limite da noite, soaram sirenes. Anunciavam partidas para um mundo que me era para sempre indiferente.
Também eu me sinto pronto a reviver tudo. Como se esta grande cólera me tivesse purificado do mal, esvaziado de esperança, diante desta noite carregada de sinais e de estrelas, eu me abria pela primeira vez à tenra indiferença do mundo. Por senti-lo tão parecido comigo, tão fraternal, enfim, senti que fora feliz e que ainda o era.

Albert Camus

"Toda a infelicidade dos homens provém da esperança."

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Presidente da Zumbi falará em coletiva, daqui a pouco, sobre prováveis desvios naquele órgão

Jorge luiz promete falar tudo. "Doa a quem doer..."

Em entrevista, há pouco, numa emissora de rádio, Jorge luiz, presidente da Fundação Zumbi dos Palmares, informou que concederá às 14h, coletiva na sede da prefeitura (antigo CESEC) onde falará sobre "tudo" o que foi apurado pelo Instituto Cândido Mendes acerca das iregularidades contábeis naquele órgão.
Durante a entrevista Jorge Luiz citou várias empresas ligadas à promoção de eventos fantasmas. Disse não ter documento que comprove o envolvimento de vereadores.

Países pobres poderão ter de cortar CO2 em 15%, aponta ONU

Corte poderá ocorrer se os países ricos concordarem em diminuir suas emissões em até 40 por cento dentro de um novo pacto global, afirmou uma autoridade da ONU

(REUTERS)
NOVA DÉLHI - Os países em desenvolvimento poderão ter de reduzir o crescimento projetado de suas emissões de carbono em 15 por cento até 2020 se os países ricos concordarem em diminuir as deles em até 40 por cento dentro de um novo pacto global, afirmou uma importante autoridade da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta quinta-feira.

As negociações para um acordo global contra a mudança climática, a ser selado em Copenhague em dezembro, empacaram na questão dos níveis de cortes das emissões dos países ricos e dos em desenvolvimento.

Um relatório de 2007 de um painel climático da ONU afirma que os cortes teriam de chegar a 25-40 por cento a fim de evitar o pior cenário da mudança climática, como mais incêndios florestais, tempestades de areia, extinções, aumento no nível dos oceanos e ciclones mais potentes.

Ao mesmo tempo, todos, à exceção dos mais pobres entre os países em desenvolvimento, teriam de fazer um "desvio substancial" dos níveis referenciais até 2020.

- Se os países industrializados reduzem em 25-40 por cento até 2020, então acho que até 2020 será talvez necessário ver algo na ordem de um desvio de 15 por cento abaixo dos negócios habituais nos países em desenvolvimento - afirmou Yvo de Boer, chefe da Convenção da ONU sobre Mudança Climática, em uma entrevista coletiva.

Até agora, as propostas de cortes nos gases-estufa até 2020 feitas pelos países desenvolvidos totalizam entre 11 e 15 por cento abaixo dos níveis de 1990.

E a maioria das propostas impõe condições ligadas aos resultados de outros países.

A União Europeia, por exemplo, disse que cortaria unilateralmente até 20 por cento e, caso outros países ou blocos fizessem o mesmo, aumentaria a redução para 30 por cento.

A proposta da Austrália para 2020 varia de 3 a 23 por cento na comparação com 1990.

PRESSÃO SOBRE WASHINGTON

Muitos países relutam em ampliar seus projetos em Copenhague a menos que os Estados Unidos se comprometam também. Washington é o maior emissor depois da China e é o único país desenvolvido que está fora do Protocolo de Kyoto, que limita as emissões até 2012.

Vários estão preocupados de que não se chegue a um acordo por causa da falta de confiança entre os países pobres e os ricos e industrializados, acusados pelos primeiros de terem provocado a mudança climática.

- A razão é que, primeiro de tudo, a ação tomada pelos países em desenvolvimento em geral não é reconhecida nem compreendida - disse De Boer mais tarde à Reuters. Ele está na Índia para participar de uma conferência.

- Em segundo lugar, muitos compromissos do passado (feitos pelos países ricos) em termos de finanças, transferência de tecnologia, capacitação, muitos desses compromissos não foram cumpridos.

-saudoso JB-

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Melança asfáltica no centro de Campos. Isso sim! + DESAFIO


Depois de tanto esperar por um piso asfáltico decente e condizente com os altos custos, o que se vê mais uma vez é um arremate, um ajuste de negócio. É uma vergonha a forma com que as obras públicas em Campos são tratadas. Percebe-se claramente que não é do interesse este tipo de investimento (pra ele(s), gasto inútil). “Mas, já que a pressão está grande e não dá mais pra postergar, vamos fazer uma meia sola barata para amenizar os ânimos”, imagino que pensam.
Ainda chamam de obras de recuperação. Fala sério...
Qualquer imbecil sabe que não se realiza asfaltamento ou recuperação de piso asfáltico sem a parceria com as diversas empresas responsáveis pelos bueiros ou tampas de espera, sei lá. Exemplo maior é a cratera na esquina da 13 de Maio com Formosa. Há anos ela está ali, olhando para as nossas caras. Só para as nossas, pois parece que nenhum responsável passa pelo local. Agora se reforma o piso e ele fica pior.
Há pouco mais de um ano, fiquei meses fora de combate por causa de um bueiro baixo (cerca de 20 cm), na Beira Valão, reta da Dr. Siqueira, em frente ao HPC, na pista sentido ao Passeio Municipal. A armadilha está até hoje lá. Basta alguns minutos, a qualquer hora, para ver carros dando pancadas e outros que desviam perigosamente. O risco maior é para os motociclistas, principalmente os que usam, como eu, modelos do tipo scooter, já que uma das suas características são os pneus com pequena banda de rolagem, muito pequenos, o que amplia o impacto com qualquer buraquinho.
Está claro que não há o mínimo de planejamento e profissionalismo. É tudo nas coxas! Fosse no Rio, enquanto governadora, esta senhora poria esta lama asfáltica que acabou de ser feita e já precisa ser trocada? Que nada!
Aqui, nesse governo de Barão de Drumond, o que vale é entregar ambulâncias. Este é o tipo de evento que lhe apraz, coisa ridícula! Isto é superestimar a burrice de todos. Falem nos discursos e entrega acerca da modalidade de contrato que tornou possível usar as ambulâncias como peças publicitárias. Dotar o município de ambulâncias é obrigação do executivo. Pena que são tantas... Seriam bem menos se a sociedade recebesse em saneamento, educação, trabalho, cultura e saúde preventiva a mínima parte do que é sangrado descaradamente!

Desafio o órgão responsável a publicar o ORGANOGRAMA COMPLETO de planejamento e execução. Calma... orçamento não.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Parlamentares do PV estão entre os melhores do Congresso Nacional

Os deputados Edson Duarte (PV-BA), Sarney Filho (PV-MA) e Fernando Gabeira (PV-RJ) e a senadora Marina Silva (PV-AC) estão entre os finalistas do Prêmio Congresso em Foco 2009, segundo a indicação de 176 jornalistas especializados na cobertura do Congresso Nacional, que apontaram os parlamentares que melhor desempenham seu mandato neste ano.

Os jornalistas citaram os parlamentares que mais se destacaram na áreas de defesa da educação; do meio ambiente; promoção da justiça e combate à corrupção, além do prêmio geral ao parlamentar que melhor representa a população no Congresso.

Realizado pelo site Congresso em Foco e pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal, o prêmio está em sua quarta edição. Foram indicados 27 deputados federais e 11 senadores, dentre os quais, o vencedor será escolhido pelos internautas, que poderão votar em seu indicado até o dia 19 de novembro.

Para votar, acesse o site: www.congressoemfoco .com.br .
(informe do companheiro Guida, por e-mail)

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Exposição Villa-Lobos no Teatro SESI - GRATUITO



(Clique na imagem para visualizar melhor)

LIGUE IMEDIATAMENTE E GARANTA UM DIA PARA SUA ESCOLA.

TEL. 21019024 – 92148817 – FERNANDO ROSSI

Taí Auci...

Uma Pérola - MAY INTERPRETA ARTUR GOMES

Parabéns presidente, pela poesia e pela beleza da interpretação da esculpida Mayara

domingo, 18 de outubro de 2009

Clube do Jazz e Bossa - 19/10

Valeu Daltinho, sucesso

O próximo show do projeto " Clube do Jazz e Bossa" acontecerá dia 19/10, às 20h, no Palácio da Cultura, com a participação especial do saxofonista carioca Fernando Trocado, que será acompanhado pela Banda "Bossa Jazz", formada por Dalton Freire (sax e flauta), Magno Filho (trompete), Márcio Leal (teclado), André Rangel (contrabaixo), Vitor Vieira (bateria) e Ethmar Filho (violão).

sábado, 17 de outubro de 2009

Uma croniquinha pra não enferrujar...









Nunca soube muito bem precisar o valor das coisas. Sempre me foi muito difícil entender tantas correrias e regras. Talvez, aí, eu já me sentisse anormal nesta vida. Na verdade, não sabia o quanto tudo isto iria me custar.

A lembrança nítida da primeira mudança num burrinho sem rabo, fosse mais esperto, já seria um bom sinal para tomar atitudes como apagá-la e ver coisas mais comuns. Afinal, eu tinha apenas um ano de vida e esta imagem não poderia ser tão forte. Mas ela se encaixava muito bem com o barrote mestre que se envergou numa noite chuvosa sobre nossos corpos no mesmo quarto onde nasci.

Ele nos avisava: ”Não posso mais suportar a vida a qual lhes sirvo de teto”. Tudo tinha a ver com o burrinho sem rabo. Ele apenas nos ajudava a cumprir a orientação daquele barrote que, escapulido da ponta da parede, gastou toda a sua energia para agüentar o pequeno conjunto de telhas francesas. Dormíamos com a cabeça voltada para a rua, pois apenas na saída final devíamos manter os pés para a porta da despedida. Eu, num berço do qual não me lembro bem os detalhes, assisti àquele barrote arreando e ficando como um dedo em riste que falava mais forte ainda: ”Vão embora daqui”.

Com certeza, aquele barrote foi quem me deu os primeiros ensinamentos de vida.

Não entendia bem por que precisávamos de tantas caixas de papelão, muito menos a visão de todas as roupas do nosso armário resumidas em trouxas feitas com os lençóis que tanto trabalho davam no molho, no quarar, no enxaguar, para finalmente ser estendidos como bandeiras sob o sol e o sopro do nordeste que se enfrestava no pequeno corredor quintal de nossa meia água.

Durante anos senti saudade daquela ampla casa por onde escorregava os meus joelhos e rapidamente, da cozinha, encontrava os meus poucos brinquedos no chão do quarto. Demorei muito tempo para entender que eu — tal qual um brinquedo — é que era muito pequeno naquela minúscula casinha de três cômodos, sem citar o quartinho e o corredor (meu grande quintal de nove metros de comprimento por pouquinho mais de um de largura).

A carroça do burrinho sem rabo tornou-se imensa quando percebi que toda a nossa vida cabia sobre ela. Menos o Mimi. Mimi só poderia ir no meu colo. Mas para onde?

Foi quando entendi que, cumprindo a ordem do velho e cansado barrote, ganharíamos outra casa. Sem muito saber o quê e o porquê, abracei o meu gatinho com um dos braços, enquanto a outra mão era firmemente segura pela da minha mãe.

Minhas duas irmãs, ainda bem crianças, esperavam ansiosamente pelo carregamento que iria mobiliar e decorar a nova casa, a qual, durante dois dias, cuidaram de espantar as poeiras e lustrar o chão com cera misturada com vermelhão e gasolina.

Durante o percurso de uns vinte minutos, tive a minha frente o meu primeiro herói. Era o burrinho sem rabo que, de uma só vez, conseguia carregar as nossas vidas.

Abraçado ao Mimi, não pude fazer força para ajudar a pôr a carroça mais próxima ao muro que limitava com a calçada a nossa nova casa. Porém lembro-me de solícitos meninos que, com algazarra, ajudaram a colocá-la bem encostada à pequena muralha de não mais de um metro de altura. Eles se divertiam com as trouxas que caiam silenciosas e com a barulhenta trempe que ainda, pela rapidez, lhe tinha como parasitas conchas e uma velha leiteira feita a partir de uma lata de gordura de coco.

Fiquei deslumbrado com a nossa nova casa. A sua largura me dava uma diferente sensação de liberdade em relação à casa dos meus joelhos arranhados pelo engatinhar. O corredor se transformara em um quintal muitas vezes maior do que o meu antigo corredor. De qualquer parte poderia ser visto, devido à distância da casa pro muro.

Descarregamos a nossa casa sob o olhar curioso dos nossos novos companheiros de aldeia. Cada coisa que descia já tinha um lugar pré-estabelecido pelas minhas irmãs. Tudo tinha o seu lugar. O que tornou tudo muito rápido.

Em tempo que não sei prever, mas muito curto, o novo cenário se montou.

Cuidei logo de alojar o Mimi debaixo do tanque numa das caixas de papelão enquanto minha mãe esquentava a água num moderno fogão a querosene para o café do último lanche do dia. Como mistura, tínhamos a fartura de várias dúzias de bolachas daquelas gordas e em forma de trapezóide.

Ali rompia precocemente com os sonhos e as fantasias que floreiam as cabecinhas infantis. O lúdico nunca mais deixou de ser o mais presente em meu desenvolvimento.

Não sentia a falta do Papai Noel nem do bolo dos meus aniversários. A eles me vinha sempre a imagem da minha mãe esforçada para concretizá-los. Nada valia a pena se dependesse de um suor a mais, numa época onde estarmos os quatro juntos era mais importante.

E assim eu fui crescendo... Empírico, mas com a invasão permitida pela heróica fé herdada do ventre materno que traz um Cristo e seus personagens para uma vida que me acompanharia até pisar a adolescência. Como é forte e deixa imagens até hoje num corpo ateu!

O mesmo corpo que se deliciava aos ensinamentos engraçados e cantados do Carequinha, às melodias românticas dos Vip’s; às mensagens que Saint-Exupéry nos ditava encarnado no Pequeno Príncipe (nada recomendáveis à moderna e feroz sociedade competitiva de hoje, afinal de contas elas nos tornam humanos demais para sobrevivermos nesta selva insana).

Mas no fundo, no fundo, uma vida que aos olhos alheios refletia uma criança e um adolescente sempre normal. Sempre ligado ao mundo das artes e fascinado pela política. Talvez por não entender o poder ostentado pelos salafrários militares e seus seguidores, infinitamente contrastante com as dificuldades de minha casa e de praticamente toda a minha cidade.

Percebo-me, de repente, nos movimentos estudantis e comunitários. Sem saber como, aos onze anos representava meus colegas de ginásio defendendo interesses que confesso não entendia muito bem. Um desses me marcou. Foi quando fui convocado em sala de aula para deliberarmos sobre se a caixa escolar bancaria ou não a melhor urna que houvesse no mercado para o sepultamento de um colega. Pois, segundo a sua mãe, também presente na reunião, a sua religião previa que Cristo viria resgatar seus corpos para estarem sempre ao seu lado. A mim não importava qual era o fundamento, sempre votava a favor dos colegas. Era o entendimento.

Esse caminho me aproximou de ídolos que expressassem o não ao sistema. Aprendi a amar Pablo Milanês e Chico. Fiquei viúvo de Elis e chorei ouvindo Cálice. Nunca me esquecerei de Deus lhe Pague. Do lotado Ginástico Português aplaudindo a Ópera do Malandro. E circos como o Grande Comício pelas Diretas, na Cinelândia, e os Caras Pintadas expulsando o não menos pior Collor.

Foi assim até anteontem... Hoje pouco mudou. Os personagens são outros, as cenas semelhantes e o povo cada vez mais adestrado. Mas os meus ídolos e meus cantos, ainda que na memória, entoam serenamente as esperanças que sonhávamos.

Inda corro atrás procurando entender um pouco mais os mecanismos humanos que movem a vida. Cada vez que me aprofundo e descubro um ponto, me redilapido para fugir da mesquinhez vulgar da qual, tenho certeza, também possuo talhadas.
Ainda vejo fortes o barrote e o Burrinho sem rabo...

uma bela letra...uma ótima harmonia!

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Programa do I Simpósio Nacional de Jornalismo Científico UENF


25 e 26/11/09 - Centro de Convenções da Uenf

Campos dos Goytacazes (RJ)

Programação:


Pré-Simpósio: 19/11/09

16h – Palestra 'O papel do jornalista na comunicação da ciência' - Marcelo Canellas, repórter especial da Rede Globo


1º. dia - 25/11


15h às 16h - Palestra de abertura: 'Percepção pública da ciência: responsabilidades da mídia e do jornalista' - Ulissess Capozzoli, editor da revista Scientific American Brasil

16h às 18h - Mesa-redonda: 'Por um jornalismo científico mais crítico'

Moderador: Jornalista Martinho Santafé / Revista Visão Social

Debatedores:

Cidoval Moraes de Souza (Universidade Estadual da Paraíba)

Cilene Victor da Silva (presidente Associação Brasileira de Jornalismo Científico - ABJC)

Ricardo André Vasconcelos (jornalista, blog 'Eu penso que...')

18h30 às 20h30 - Debate: 'Cientista e divulgação: o papel das universidades e instituições de pesquisa'

Moderador: Jornalista Paulo Renato Pinto Porto (O Diário)

Cláudio Márcio Magalhães (Presidente da ABTU - Associação Brasileira de TVs Universitárias);

Maurício Yared (Editor do Programa Globo Universidade).

Adelfran Lacerda (ex-assessor de Comunicação da Uenf)

2º dia - 26/11

14h às 16h - Mesa-redonda: 'Apoio à Divulgação Cientifica' - Com dirigentes de agências de fomento

Faperj - Roberto Dória (Chefe de Gabinete Presidência da Faperj)


Fapesp – Dra. Mariluce Moura (Diretora de Redação Revista Fapesp)

Fapemig - Vanessa Oliveira Fagundes (Assessora de Comunicação da Fapemig)

16h às 18h - Palestra: 'A cobertura jornalística da gripe suína no Brasil - uma abordagem a partir da História da Ciência'

Luiz Antonio da Silva Teixeira, Fiocruz

18h30 às 20h30 - Roda de Ciência - 'A compreensão pública da ciência no século XXI'

Moderador: Jornalista Aluysio Abreu Barbosa, diretor de Redação da Folha da Manhã

Debatedores:

Maurício Tuffani (Assessor de Comunicação da Unesp, Blog Laudas Críticas)

Maria das Graças Conde Caldas (Unesp)

Walter Ruggeri Waldman (Pesquisador, CCT/Uenf

PV Lagos - RJ adia encontro em Búzios para 14/11


Por motivos de logística a coordenação do encontro que seria dia 17.10, resolveu transferir para o próximo dia 14. garantindo ainda mais o sucesso previsível.

Logo estaremos divulgando mais detalhes.

Todos lá.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Waltinho volta em alto estilo, prometendo MUITO!!!!!!!

Impressionante o desenho "Índia", que traz de volta o talento de Walter Silva Júnior.
Depois de longo tempo se dedicando a um trabalho que o tirou por meses do ar, Waltinho promete não economizar traços em seu blog - waltercharges.blogspot.com -
Agora é só soltar a pena!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Novo Comandante da Defesa Civil de Campos

Marquinhos Soares é o novo Secretário Municipal da Defesa Civil de Campos dos Goytacazes.

PV Lagos - RJ se reúne em Búzios dia 17

Acontece nesta sexta-feira o Encontro dos diretórios do Partido Verde que fazem parte da Coordenadoria Lagos - Araruama, Armação dos Búzios, Arraial do Cabo, Cabo Frio, Iguaba Grande, São Pedro da Aldeia e Saquarema.
Esta série de encontros regionais é para afinar o tom da agremiação nas suas metas e estratégias, sendo guardada as peculiaridades de cada região ou municipio, é claro.
Tem sido muito salutar e proveitoso participar destes momentos de interação e convívio.
Sucesso, professor Aldinei, nos veremos lá.

Programação Dia do Comerciário no SESC



Taí, amiga. Atendido.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

.Heloísa Helena cogita apoiar Marina Silva em 2010


A presidente do PSOL, Heloísa Helena, já cogita abrir mão de concorrer à Presidência da República para apoiar a candidatura da senadora Marina Silva (PV). A vereadora pode disputar uma vaga ao Senado por Alagoas em nome dessa estratégia.

A proposta foi apresentada à executiva nacional do partido pelo diretório de Alagoas depois que um dos possíveis adversários dela na disputa pelo Senado, o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT), sinalizou que concorrerá ao Executivo estadual. A movimentação facilitaria a vitória de Heloísa no Estado.

"Caso eu não possa ser candidata a presidente, meu candidato será Milton Temer (PSOL) ou Marina Silva", afirmou Heloísa Helena à Agência Estado.

O cenário daria impulso ao possível candidato a presidente Ciro Gomes (PSB) e prejudicaria a presidenciável do PT, Dilma Rousseff.
Deu no Blog do Ricardo Noblat

domingo, 11 de outubro de 2009

Françoise Hardy la question





La Question



Je ne sais pas qui tu peux être
Eu não sei o que você pode ser


Je ne sais pas qui tu espères
Eu não sei o que você espera


Je cherche toujours à te connaître
Eu procuro sempre conhecê-lo


Et ton silence trouble mon silence
E o teu silêncio perturba o meu silêncio


Je ne sais pas d'où vient le mensonge
Eu não sei de onde vem a mentira


Est-ce de ta voix qui se tait?
Será da sua voz que se cala?


Les mondes où malgré moi je plonge
Os mundos onde mergulho contra a minha vontade


Sont comme un tunnel qui m'effraie
São como um túnel que me assusta


De ta distance à la mienne
Da tua distância à minha


On se perd bien trop souvent
Perde-se muito frequentemente


Et chercher à te comprendre
E procurar compreendê-lo


C'est courir après le vent
É como correr atrás do vento


Je ne sais pas pourquoi je reste
Eu não sei porque continuo


Dans une mer où je me noie
Dentro de um mar onde me afogo


Je ne sais pas pourquoi je reste
Eu não sei porque continuo


Dans un air qui m'étouffera.
Nesse ar que me asfixia.


Tu es le sang de ma blessure
Você é o sangue que escorre de mim


Tu es le feu de ma brûlure
Você é o fogo que me queima


Tu es ma question sans réponse
Você é minha pergunta sem resposta


Mon cri muet et mon silence...
Meu grito mudo e o meu silêncio...

Tuca/Françoise Hardy


quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Partido da Mulher Brasileira é disputado no nascedouro.

TSE recebe petição que questiona legitimidade de autor do pedido de registro do Partido da Mulher Brasileira
07 de outubro de 2009 - 19h43

Suêd Haidar Nogueira apresentou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) petição em que informa que o autor do pedido de registro do Partido da Mulher Brasileira (PMB) não tem legitimidade para fazer a solicitação. O documento foi enviado ao gabinete do ministro Felix Fischer, relator do pedido de registro do PMB, protocolizado na última semana no Tribunal. Suêd se identifica como a real presidente da Comissão Provisória do Partido.

Na ação, Suêd Haidar pretende que o ministro não reconheça o pedido de registro do PMB apresentado no último dia 1º de outubro por Teolino Mendonça da Paixão. Isso porque ele não seria o representante legal do PMB, uma vez que este partido, na verdade, estaria em plena organização para cumprir devidamente os requisitos da Lei 9.096/95 para então conseguir o registro na Justiça Eleitoral.

Ela acrescenta que o verdadeiro PMB mantém sítio na internet e que esse pedido apresentado por Teolino Mendonça “prejudica o trabalho sério desenvolvido”.

Decisão do relator

O ministro Felix Fischer, no entanto, já indeferiu o pedido de registro do PMB apresentado no dia 1º porque não atendia os requisitos exigidos pela Lei 9.504/97. De acordo com a decisão, o PMB não atendeu aos procedimentos previstos na legislação eleitoral (Resolução TSE 19.406/95, artigos 20 a 24), “requisitos necessários para o deferimento do registro”.

fonte: site do TSE

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Jornalistas, há tempo!

Uma mensagem a todos os membros de "Jornalista, só com diploma!"

A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 386/09 deverá ser votada na
Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara dos
Deputados nesta quarta-feira, dia 7 de outubro. A diretoria da FENAJ e o
GT Coordenação da Campanha em Defesa da Profissão/Diploma pedem empenho de
todos para sensibilizar os membros da CCJC pela aprovação da proposta.
Enviem e-mails, façam contatos telefônicos com os parlamentares.

Imediatamente, também divulguem e encaminhem aos seus mailings esta
mensagem de mobilização, para que os jornalistas e apoiadores do país
inteiro participem desta sensibilização nacional em defesa da profissão.

Todos à luta para resgatar a exigência da formação específica em graduação
para o exercício do Jornalismo.

e-mail da Elis Regina Nuffer

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

I Simpósio Nacional de Jornalismo Científico - UENF

Comunicação de temas científicos para a sociedade em geral entra em pauta na Uenf

A percepção pública da ciência está diretamente ligada à forma como a imprensa trata a informação científica. Ao longo dos últimos anos, pesquisadores do mundo inteiro, inclusive do Brasil, vêm se debruçando sobre este tema, na tentativa de tornar mais acessível e democrático o conhecimento científico. Pela primeira vez em Campos, um evento acadêmico vai entrar também nesta seara. É o I Simpósio Nacional de Jornalismo Científico, que será realizado no Centro de Convenções da Uenf nos dias 25 e 26/11. Numa prévia do evento, haverá uma palestra do jornalista Marcelo Canellas, repórter especial da Rede Globo, em 19/11/09, às 16h.


O Simpósio vai reunir alguns dos mais importantes pesquisadores e profissionais da área de jornalismo científico do país, como o editor da revista Scientific American Brasil, Ulisses Capozzoli. Jornalista especializado em divulgação científica, mestre e doutor em Ciência pela USP, ele vai ministrar, no dia 25/11, às 15h, a palestra de abertura do Simpósio, intitulada 'Percepção pública da ciência: responsabilidades da mídia e do jornalista'.

No mesmo dia, às 16h, a mesa-redonda 'Por um jornalismo científico mais crítico' vai reunir o professor Cidoval Moraes de Souza (Universidade Estadual da Paraíba), a jornalista Cilene Victor da Silva (presidente da Associação Brasileira de Jornalismo Científico-ABJC) e o jornalista Ricardo André Vasconcelos (autor do blog 'Eu penso que...'). A mesa será mediada pelo jornalista Martinho Santafé (Revista Visão Social).

Às 18h30, será realizado debate sobre o tema 'Cientista e divulgação: o papel das universidades e instituições de pesquisa', reunindo os jornalistas Maurício Yared (editor do programa Globo Universidade), Cláudio Márcio Magalhães (presidente da Associação Brasileira de TVs Universitárias-ABTU) e Adelfran Lacerda (ex-assessor de Comunicação da Uenf). A mediação do debate ficará a cargo do jornalista Paulo Renato Pinto Porto (Jornal O Diário, de Campos).

No dia 26/11, às 14h, haverá mesa-redonda sobre o tema 'Apoio à divulgação científica', reunindo dirigentes de agências de fomento. Já está confirmada a presença da diretora de redação da Revista Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), Mariluce Moura. Em seguida, às 16h, o professor Luiz Antônio da Silva Teixeira, da Fiocruz, ministra palestra sobre o tema 'A cobertura jornalística da gripe suína no Brasil - uma abordagem a partir da História da Ciência'.

Fechando a programação, será realizada às 18h30 a Roda de Ciência sobre o tema 'A compreensão pública da ciência no século XXI'. Os debatedores serão a professora Maria das Graças Caldas (Unesp), o professor Walter Ruggeri Waldman (LCQUI/Uenf) e o jornalista Maurício Tuffani (Assessor de comunicação da Unesp e editor do blog Laudas Críticas). A Roda será moderada pelo jornalista Aluysio Abreu Barbosa, diretor de redação do jornal Folha da Manhã, de Campos.

As inscrições estarão abertas de 01 a 31/10/09.

domingo, 4 de outubro de 2009

Volver a Los 17 - Mercedes de todos nós

LUTO!

Voltar aos dezessete depois de viver um século
é como decifrar signos sem ser sábio competente
voltar a ser de repente tão frágil como um segundo
voltar a sentir profundo como uma criança frente a
Deus
isso é o que eu sinto neste instante fértil.

Vai se enredando, enredando
como no muro a hera
e vai brotando, brotando
como o musguinho na pedra
como o musguinho na pedra, ai sim..., sim..., sim...

Meu passo recuado quando o de vocês avança
o arco das alianças penetrou em meu ninho
com todo seu colorido passeou por minhas veias
e até a dura corrente com a qual nos ata o destino
é como um diamante fino que ilumina minha alma serena


Vai se enredando, enredando
como no muro a hera
e vai brotando, brotando
como o musguinho na pedra
como o musguinho na pedra, ai sim..., sim..., sim...

O que pode o sentimento não o pôde o saber
nem o mais claro comportamento, nem o mais amplo
pensamento
tudo muda o momento qual mago condescendente
nos afasta docemente de rancores e violências
Só o amor com seu saber nos torna tão inocentes

Vai se enredando, enredando
como no muro a hera
e vai brotando, brotando
como o musguinho na pedra
como o musguinho na pedra, ai sim..., sim..., sim...

O amor é torvelinho de pureza original
Até o feroz animal sussurra seu doce canto
detém os peregrinos, libera os prisioneiros
o amor com seus caprichos o velho torna criança
e ao mau só o carinho o torna puro e sincero

Vai se enredando, enredando
como no muro a hera
e vai brotando, brotando
como o musguinho na pedra
como o musguinho na pedra, ai sim..., sim..., sim...

De par em par a janela se abriu como por encanto
entrou o amor com seu manto como uma morna manhã
ao som de seu belo toque fez brotar o jasmim
entrando qual serafim no céu colocou brincos
Meus anos em dezessete os converteu o querubim



Tradução: Cleber Rodrigues

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

A CIDADE DO RIO DE JANEIRO SERÁ A SEDE DAS OLIMPÍADAS DE 2016.

Às 13:30 será anunciada a cidade sede das Olimpíadas de 2016

Terceira eliminada às 12:30

12:30. A eliminada está entre Madri e Rio de Janeiro. O comitê anunciará em instantes a cidade vencedora.

Segunda eliminada

Tókio eliminada.

Primeira cidade eliminada para sediar Olimpíadas de 2016

Com início às 12:22 e com menos de um minuto de votação, Chicago está fora da competição.

Programa para a garotada no SESC