Cerca de 150 pessoas – segundo a Agência Brasil apurou – largaram, no fim da manhã deste domingo, no Parque do Flamengo, em frente ao Museu de Arte Moderna (MAM), para a primeirabicicletada promovida no Brasil pela campanha I’m a City Changer, uma iniciativa global da Agência das Nações Unidas para as Cidades (ONU-Habitat). No percurso pela orla da zona sul até o Forte de Copacabana, local que sediou eventos da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, o passeio foi ganhando a adesão de dezenas de ciclistas.
Aberta a ações que visam a melhorar a qualidade de vida das pessoas nas cidades, a campanha I’m a City Changer tem como foco no Brasil a questão da mobilidade urbana, escolhido pelo seu impacto nas metrópoles. Para o coordenador nacional da I’m a City Changer, Wagner Andrade, é preciso estimular as pessoas a usar transportes urbanos mais sustentáveis que possam minimizar o impacto do trânsito nas grandes cidades.
- As grandes transformações partem não só do Poder Público, dos chefes de Estado que estiveram aqui na Rio+20, mas também de nós, cidadãos, que temos um papel muito importante na promoção da sustentabilidade em nossas cidades e de melhor convivência – afirmou Andrade. Ele considera que o Rio, com uma malha cicloviária de 280 quilômetros, tende a ser a capital da mobilidade urbana no Brasil, país com referência ainda muito pequena, em nível mundial, no uso da bicicleta como meio de transporte. “Andar de bicicleta para o brasileiro ainda é uma atividade associada ao lazer e não à locomoção”, ressaltou o coordenador.
Além da mobilidade urbana, outros temas do desenvolvimento sustentável fazem parte da campanha da ONU-Habitat em nível mundial, que conta com a participação de governos locais, associações da sociedade civil e empresas privadas. As ações estão englobadas em temas-chave como Cidade Verde, Cidade Saudável e Segura, Cidade Inclusiva, Cidade Planejada e Cidade Produtiva.
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