Eu não sei se o policial militar ALONSIMAR, militante petista e liderança dos seus pares está preso, se está solto, mas com certeza imagino a pressão que ele e sua família tem sofrido por ele ser quem é.
Desde já que fique claro: Eu e o policial militar ASLONSIMAR sempre estivemos em campos distintos da política partidária, não somos amigos e mal nos falamos.
No entanto, eu não poderia deixar de me solidarizar com ele e com todos os outros policiais militares e bombeiros presos, vítimas do abuso de autoridade consagrado em um dispositivo constitucional anacrônico, herança dos regimes autoritário, que militariza polícias, caso raro em todo mundo civilizado, e ainda mais raro entre os chamados países democráticos.
CAUSA ESPANTO é a total ausência de solidariedade dos companheiros petistas de ALONSIMAR, a maioria que se dizem sindicalistas, como Hélio Anomal(STAECNON), Eduardo Peixot(SEPE), Hugo Diniz(BANCÁRIOS), Vereadora Odisséia(SEPE) e tantos outros ligados a tantos outros movimentos, como estudantes, sem-terra, etc.
Não se trata de submeter toda a lógica política a questão corporativa, mas de chamar a atenção, via fala institucional partidária para os abusos e para a necessidade de repensar a questão orçamentária do Estado(gasta com empresário e eventos bilionários e esquece servidor), os serviços essenciais e a dignidade dos servidores desses serviços essenciais, até ontem, bandeiras históricas do PT.
Pensando bem, a omissão cínica desse pessoa nem causa tanto espanto assim. É na verdade uma confissão de que os limites dos princípios que dizem defender é dado pelo oportunismo de reafirmar os laços de subserviência com projetos políticos estranhos a estes mesmos princípios.
Pelas suas próprias deficiências, o PT no governo cabral sempre foi o rabo do elefante, sempre aderindo com pouca ou nenhuma relevância, disputando nacos de poder secundário para alimentar pequenas pretensões localizadas, regionais ou personalistas.
O máximo que experimentaram de peso político foi pelo lado da negação de si mesmos, quando Lula impôs ao partido regional a aliança com o atual governador para pavimentar a eleição de sua sucessora.
Não era de se esperar que agora, o PT fluminense, ou quiçá o moribundo PT local levantasse a voz contra quem segura a coleira em volta de seu pescoço.
Uma pena, e talvez decepcionante para ALONSIMAR, que preso ou solto, sentiu na pele as chibatadas da traição.
3 comentários:
REGIME INTERNO MILITAR É REGIDO POR NORMAS, PORTANTO É PROIBIDO FAZER GREVE.
MANIFESTAÇÃO PACIFICA, SIM.
PARALIZAÇÃO, NÃO.
CADEIA PARA OS MILITARES DESORDEIROS. BEM ACERTADA A DETERMINAÇÃO DO GOVERNADOR E SECRETÁRIO DE SEGURANÇA.
SE ESTIVER EM DESACORDO COM A LEGISLAÇÃO MILITAR É SÓ PEDIR BAIXA E PASSAR SER CIVIL.
UM ABRAÇO
JR
Primeiramente quero dizer que conheço o Alonsimar desde que o mesmo fazia ETFC, primeiro ano. É um cara honrado e se cometeu algum ilícito, ou desrespeito, tenho certeza que foi com o intuito de buscar o melhor para sua categoria, e não por tentar buscar interesses outros, principalmente políticos.
Quanto ao senhor Anônimo das 13:29, o mesmo era mais amável quando era "BUS"!
O que as entidades de classe não fazem com um cidadão! Concorda Joca?
Ihhhhhhhhh!!!
O tiro saiu pela culatra. Atirei no que vi, acertei o que não vi!
O JR é outro, e não o Causídico "negrinho".
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