Como sempre faço antes das reuniões, gosto de tomar uma boa média pingada com uma mistura de pão com manteiga na Arcanjo. Prefiro as mesinhas da calçada onde aprecio o movimento da Casa dos Imortais brasileiros na Presidente Wilson e o andar das pessoas. Na verdade, ali posso pitar em paz o meu cigarrinho.
Ontem, cumprindo meu ritual, percebi de imediato uma mudança na rotina do pedaço: várias pessoas com resíduos procurando por uma lixeira. A calçada e o asfalto estavam impecáveis. Eu também tive que esperar a cinza da ponta da minha guimba se apagar para arrumar um local apropriado. A vendedora de doces, numa pequenina banca, bem a minha frente, percebendo a minha necessidade, disponibilizou a sua latinha devidamente equipada com sacos de descarte apontando-a para mim com o indicador.
Gostaria que essa atitude fosse bem antes de se fazer leis para punir. Mas que a melhora está a olhos nus, está. Afinal, a cidade é o quintal das nossas casas. Que esta postura, que já era normal para muitos, não posso negar, seja copiada em todas as cidades e mentes brasileiras. Ah, a reunião?... Sete horas diretas...
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