segunda-feira, 31 de março de 2014

quinta-feira, 27 de março de 2014

Falta de orientação para clientes do SuperBom da Alberto Torres interfere no trânsito.


A cada dia o trânsito em Campos dos Goitacá - RJ está mais lento e sufocado. Diversas são as causas. Além da grande quantidade de veículos — dos caminhões às bicicletas que trafegam juntos — claramente pela ausência de transporte coletivo, aumenta também a falta de paciência, descarregada nas buzinas e no permanente trocar de faixas — estas também raras nas pistas de rolagem no município, o que dificulta ainda mais a ordem, entre tantos outros motivos. 
Sem dúvida a falta de agentes orientando e organizando o trânsito é facilmente percebida, o que facilita os mais diversos tipos de infrações. Não há uma política de transporte e o resultado é o caos diário, principalmente quando se percebe que a maioria dos carros servem, geralmente, ao próprio condutor.
Mas iniciativas simples em pontos de reconhecidos estrangulamentos poderiam minimizar o problema. Cito por exemplo o gargalo formado na confluência das Avenidas Alberto Torres e 28 de Março, que promove diariamente, principalmente no final da tarde, um verdadeiro entupimento nas vias em seu entorno. Refletindo até mesmo no sistema 'onda verde' da Alberto Torres — quando raramente os sinais estão sincronizados.
Porém o que mais chama a atenção é a entrada e saída de veículos de um supermercado localizado exatamente no entrocamento e, por sua vez, ponto de desafogamento do gargalo. A entrada, naturalmente por seguir o fluxo, não interfere tanto quanto a saída dos veículos daquele estabelecimento comercial. Porém, se a prefeitura sacrificasse algumas vagas em frente ao estacionamento, ao longo da Alberto Torres, transformando este espaço em recuo encostado ao meio-fio, para entrada no supermercado, promoveria um fluxo com mais agilidade, evitando que estes, paralisassem ou diminuíssem a fluidez do tráfego. 
Culpa maior dos usuários que insistem em cruzar a Alberto Torres diretamente, ao sair do supermercado, para alcançar a 28 de Março, quando ali o fluxo é permanente, ora para os veículos que trafegam na Alberto Torres, ora para os da 28 de Março — ambos em direção ao Parque Leopoldina.
O impressionante é a total falta de orientação para o condutor/usuário que deixa o supermercado. Bastaria uma sinalização indicando que o veículo deve seguir à direita, contornando o pequeno quarteirão e alcançando a antiga Álvaro Tâmega, o que o permite trafegar tranquilamente para qualquer parte. Seja seguir em frente ou pegar novamente a 28 de Março, desta forma respeitando o trânsito e a sinalização com civilidade. Simples assim!!!!
O curioso é que há muito tempo existe uma câmera de monitoramento da Prefeitura bem ao lado, no poste dentro do supermercado, que deveria servir para este tipo de análise — ou não?... Na verdade, constata-se a falta de atenção com pequenas medidas que, além de melhorarem o trânsito naquele local, obrigariam os incautos, ou melhor, os motoristas a exercerem apenas o que lhes é permitido, contribuindo assim para a melhoria do trânsito, já que a prática do cruzamento indevido é permitida, a medida em que não haja regra.
Ao supermercado cabe, por exemplo, o recuo da cabine do controlador. Esta deve ficar mais afastada do portão, pois o usuário é obrigado a parar na entrada para receber um cartão que até agora não se conhece a finalidade (recebe-se na entrada e devolve-se na saída). Simplesmente. Essa parada na entrada também contribui e em muito para o engarrafamento.
Mas o que faz o setor responsável pelo trânsito da cidade que não percebe esses pequenos equívocos? 
E a administração do supermercado que, ao que parece, não se interessa em concertar o que acontece na sua casa e prejudica grande parte da comunidade? Ou então, desculpem se não perceberam o óbvio.

terça-feira, 25 de março de 2014

Dr. José Ronaldo Saad: AINDA O NOSSO RIO

Dr. José Ronaldo Saad

Pensei numa hipótese para definir com maior equanimidade o aproveitamento das águas do nosso Rio Paraíba do Sul. Para sua ponderação.
Seria uma consideração percentual sobre as contribuições hídricas das respectivas bacias hidrográficas que o formam: a de São Paulo, a de Minas Gerais e a do Rio de Janeiro.
Por essa sugestão, o naturalmente complexo equacionamento do rateio sobre a utilização das águas levaria em conta, necessariamente, essas variáveis.
Seria, possivelmente, um ponto de partida para limitar o esperado prejuízo de nossa região que, lamentavelmente, não conta com a força nem com a atuação dos políticos dos demais estados.
E a São Paulo, que nos ameaça mais fortemente pela sua formidável necessidade de água, a utilização ficaria limitada à participação de sua bacia na gênese do rio.

A bacia do rio Paraíba do Sul tem uma área total de 554.00 km². Inclui territórios dos estados de São Paulo(135.00 km²), Rio de Janeiro (210.00 km²) e Minas Gerais (209.00 km²).
Respectivamente, 24%, 38% e 38%, (porém, em área).
Como o Pomba e o Muriaé são, de longe, os maiores de seus afluentes, a contribuição volumétrica da bacia paulista presumo ser insignificante em relação ao todo. (Isso carece de ser melhor verificado).
Se a idéia for legítima e razoável, pelo menos se remeteria a discussão para uma decisão com base predominantemente técnico-matemática, a evitar o extremo perigo que, desafortunadamente, significaria termos de delegar essa relevantíssima missão aos nossos representantes nos legistativos estadual e federal.
A PROPÓSITO, QUANDO É QUE AS AUTORIDADES DOS DOIS MUNICÍPIOS LITORÂNEOS DA BACIA VÃO ACORDAR PARA A GRAVIDADE DESSE ASSUNTO E DA AMEAÇA QUE PAIRA SOBRE SUAS POPULAÇÕES/TERRITÓRIOS E IRÃO SE MANIFESTAR COM, QUEM SABE, UMA MEDIDA CAUTELAR NO JUDICIÁRIO?)
A matéria abaixo (fonte: Wikipédia) oferece alguns valores, embora não possa garantir se com absoluta fidelidade.
Saudações
Jose Ronaldo Saad

rio Paraíba do Sul é um riobrasileiro que banha os estados de São PauloRio de Janeiro e Minas Gerais. O rio atravessa a conhecida região sócio-econômica do Vale do Paraíba, sendo o rio mais importante do estado do Rio de Janeiro.
O rio Paraíba do Sul é formado pela confluência dos rios Paraitinga e Paraibuna.
Considerando sua nascente mais afastada da foz, o rio Paraíba do Sul nasce na Serra da Bocaina, no Estado de São Paulo, com o nome de rio Paraitinga, recebendo o nome rio Paraíba do Sul na confluência com o Paraibuna, na Represa de Paraibuna. Perfaz um percurso total de 1.137 km1 , desde a nascente do rio Paraitinga até a foz em Atafona (São João da Barra), no Norte Fluminense.
Os principais afluentes do rio Paraíba do Sul são o Jaguari, o Buquira, o Paraibuna, o Piabanha, o Pomba e o Muriaé. Esses dois últimos são os maiores e deságuam, respectivamente, a 140 e a 50 quilômetros da foz. Entre os sub-afluentes, está o rio Carangola, importante rio da bacia do rio Paraíba do Sul, posto que serve a duas unidades da federação, o Estado de Minas Gerais e o Estado do Rio de Janeiro.


Rio Paraíba do Sul
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/9/9a/Bacia_leste.jpg/450px-Bacia_leste.jpg
Bacia do leste
1.137 km
Nascente
Antecedido pelo rio Paraibuna na Serra da Bocaina, município de Paraibuna
Altitude da nascente
1.800 m
Débito médio
1 118 m³/s
56.500 km²
Afluentes
principais
País(es)
BACIA
A bacia do rio Paraíba do Sul tem uma área de 56.500 km², abrangendo não só as regiões do Vale do Paraíba Paulista eFluminense, mas também o Noroeste Fluminense e grande parte da Zona da Mata Mineira. O território da bacia banha 88 municípios em Minas Gerais, 57 no Rio de Janeiro e 39 em São Paulo.3

Principais municípios situados na bacia hidrográfica do Paraíba do Sul
Em São Paulo
Em Minas Gerais
No Rio de Janeiro
São João da Barra, onde se localiza a foz do rio Paraíba do Sul, na praia de Atafona

(Repare que São Francisco de Itabapoana não é citado. E a foz do Rio Paraíba também está contida no seu território. Inclusive, a Ilha de Convivência, que lhe pertence, vem sendo severamente atingida pelo mar.)
Trecho paulista da bacia do Paraíba do Sul
(Conforme: Decreto nº 10.755, de 22 de novembro de 1977 - Governo do Estado de São Paulo)
1.7 - Da Bacia do Rio Paraíba:
a) Córrego da Tabuleta e todos os seus afluentes até a confluência com o Ribeirão Benfica, no Município de Piquete;
b) Ribeirão da Água Limpa e todos os seus afluentes até a confluência com o Ribeirão da Saudade, inclusive, no Município deCruzeiro;
c) Ribeirão Benfica e todos os seus afluentes até a confluência com o Córrego da Tabuleta, no Município de Piquete;
d) Ribeirão dos Buenos ou dos Moreiras e todos os seus afluentes até a confluência com o Ribeirão dos Guarulhos, no Município de Pindamonhangaba;
e) Ribeirão Grande e todos os seus afluentes até a confluência com o Córrego do Cachoeirão, no Município de Pindamonhangaba;
f) Ribeirão da Limeira e todos os seus afluentes até a confluência com o Ribeirão do Ronco, na divisa dos Municípios de Piquete eLorena;
g) Ribeirão dos Lopes e todos os seus afluentes da margem esquerda até a confluência com o Córrego do Goiabal, inclusive, no Município de Cruzeiro;
h) Ribeirão do Ronco e todos os seus afluentes até a confluência com o Ribeirão da Limeira, na divisa dos Municípios de Piquete e Lorena;
i) Ribeirão do Sertão e todos os seus afluentes até a cota 760, no Município de Piquete;
j) Ribeirão do Taquaral ou do Peixe e todos os seus afluentes até a con-fluência com o Rio Guaratinguetá, no Município deGuaratinguetá;
I) Rio Buquira ou Ferrão e todos os seus afluentes até o Córrego do Bengala, inclusive, no Município de São José dos Campos;
m) Rio Claro e todos os seus afluentes até a confluência com o Córrego Curape, inclusive, na divisa dos Municípios de Lavrinhas eQueluz;
n) Rio das Cruzes e todos os seus afluentes até a confluência com o Córrego da Cascata, inclusive, no Município de Queluz;
o) Rio Entupido e todos os seus afluentes até a confluência com o Córrego Bela Aurora, inclusive, no Município de Queluz;
p) Rio Guaratinguetá e todos os seus afluentes até a confluência com o Ribeirão do Taquaral ou do Peixe, no Município de Guaratinguetá;
q) Rio Jacú e todos os seus afluentes até a confluência com o Ribeirão do Braço, inclusive, no Município de Lavrinhas;
r) Rio Jaguari e todos os seus afluentes, exceto o Ribeirão Araquara, até a sua barragem, no Município de Igaratá;
s) Rio Paraíba, inclusive seus formadores Paraitinga e Paraibuna, e todos os seus respectivos afluentes, até a barragem de Santa Branca, no Município de Santa Branca;
t) Rio Piagüi e todos os seus afluentes da margem direita até a confluência com o Córrego Caracol, inclusive, no Município de Guaratinguetá;
u) todos os afluentes da margem esquerda do Rio Piagui até a confluência com o Rio Batista, inclusive, no Município de Guaratinguetá;
v) todos os afluentes da margem esquerda do Rio Piquete até a confluência com o Ribeirão Passa Vinte, na divisa dos Municípios de Cachoeira Paulista e Cruzeiro;
x) Rio Piracuama e todos os seus afluentes até a confluência com o Ribeirão do Machado, no Município de Tremembé.
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/9/95/SaoPaulo_Meso_ValedoParaibaPaulista.svg/420px-SaoPaulo_Meso_ValedoParaibaPaulista.svg.png
Mesorregiões limítrofes
16.179,947 km²
  
2.258.956 hab. est. IBGE/2009
139,6 hab/km²
Indicadores
R$ 52.277,084,679 IBGE/2007
R$ 23.298,00 IBGE/2007